Justificação, um processo no desenvolvimento da vida cristã (Rm.8.1-4)
Introdução
Condenação é uma palavra que ninguém quer ouvi. Ela faz com que criminosos tremam e pensem em tudo o que poderiam ter feito com a sua vida.
Ao contrário, Justificação é o que todo preso espera ouvir no seu julgamento. Esta palavra vinda de um juiz garantirá que ele poderá voltar livre para sua casa e amigos.
A impressão que tenho irmãos ao ler as Palavras de Paulo no capítulo 8.1 é que estamos no final de uma audiência no tribunal.
Paulo, como oficial de justiça, leva uma carta dizendo a todos para se apresentar num tribunal, convocado por Deus, o Supremo Juiz. De um lado está o pecado, promotor de justiça com várias testemunhas:
- A Lei (a religião)– Tentei mudar o réu, mas não conseguí;
- Adão – O pecado diz: Adão, o primeiro ser humano, com todas as benesses não resistiu;
- Os judeus – Foram alvo especial das grandes promessas de Deus, mas foram Incapazes de manterem-se fiéis;
- Os gentios – Receberam vários sinais da presença de um Deus soberano, mas não o louvaram e sim voltaram-se pra divindades de acordo com a sua vontade.
Do outro lado, a defesa: A fé. Ela apresenta as suas testemunhas:
- Abraão, um homem que embora não conhecesse muito a respeito de Deus, foi justificado e recebeu do Senhor promessas maravilhosas;
- Como maior argumento da defesa apresenta-se JESUS (3.21-24). Jesus é aquele que com o seu amor e sua vida venceu os argumentos do pecado.
Todos se levantam e o Supremo Juiz declara a sentença: O ser humano é condenado, mas Jesus resolve assumir a sua condenação. O amor gracioso de Deus venceu e o que saiu livre do tribunal passa a viver uma nova direção. Que direção foi esta?
1. A direção de uma nova Lei (v.2)
A Lei do Espírito da Vida nos livrou da Lei do pecado e da morte. Ele declara como somos vistos por Deus: Vivos. Aquilo que a Lei não pôde oferecer, Cristo oferece gratuitamente.
2. A direção de coisas novas (v.3)
O pecado foi condenado na carne. Deus não permaneceu parado, mas condenou o pecado em Cristo.
3. A direção de um novo estilo de vida (v.4)
Não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Há uma nova proposta de Deus. A graça não foi barata. Ela custou o sangue de Jesus.
Conclusão
Apenas a graça de Deus por meio do amor de Cristo é capaz de mudar o rumo de nossas vidas.
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