IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DE PENDÊNCIAS


Thursday, July 31, 2008

Por que precisamos de Jesus Cristo?




Fomos todos criados por Deus e para Deus. Ele queria ser nosso melhor amigo, e eterno Senhor. Mas os pecados que cometemos nos afastaram dele e trouxeram problemas e infelicidade à nossa vida.

A Bíblia declara nossa situação sem Cristo:

Pecadores. "Todos pecaram e carecem da glória de Deus." (Romanos 3.23.)

Espiritualmente mortos. "O salário do pecado é a morte." (Romanos 6:23.)

Condenados. "Quem nele crê não é julgado; o que tido crê já está julgado." (João 3.18.)

Separados de Deus. "Vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus." (Isaías 59.2.)

Sem outras opções. "Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos." (Atos 4.12.)

Resumindo, sem Jesus estamos perdidos. Vivemos para nós mesmos, dirigindo nossa própria vida, buscando nossos próprios interesses. Fazemos a nossa própria vontade e não a de Deus. Transgredimos as leis de Deus, tornando-nos culpados diante dele. Tornamo-nos egoístas e vivemos frustrados. Ficamos envolvidos pelo pecado, perdemos o controle de nós mesmos e sofremos terríveis conseqüências. O pior é que quando a vida termina, a separação de Deus se torna definitiva e eterna. E o destino terrível que Jesus chamou de inferno. Parece pavoroso, mas...

Deus tem boas notícias para nós!

Apesar de nossas falhas, fracassos e pecados, Deus nos ama. Não importa o que tenhamos feito, ele quer nos sal-var e ainda quer ser nosso amigo. Ele tem um plano ma-ravilhoso para restaurar a nossa vida. Deus conhece nossa triste condição e, até mesmo antes de nascermos, enviou Jesus Cristo para receber em seu próprio corpo o castigo de nossos pecados. Ele nos oferece perdão e nova vida.

Jesus significa "Salvador". Ele veio para salvar-nos. Cristo significa "escolhido". Deus o escolheu e o enviou para cuidar das nossas necessidades e dos nossos problemas. “Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romanos 5.8.)

Mas Jesus Cristo não foi vencido pela morte. Ele ressuscitou e vive para salvar você agora mesmo! Agora que sabe o quanto Jesus o ama, esta pronto para segui-lo?

Como começar

Sabendo que Deus o ama e lhe oferece o perdão, fale com ele (em suas próprias palavras) e...

Confesse seus pecados. Mencione-os pelo nome: mentira, orgulho, desonestidade, roubo, adultério, ódio, ira, rancor, ganância, egoísmo, impureza, idolatria, macumbaria... ou outros pecados. Admita que esta errado.

Diga a Deus que está arrependido e que com a ajuda dele, você esta disposto a abandonar todos os pecados. Deixe de dirigir sua própria vida e entregue o controle a Jesus.

Renuncie consagrações anteriores. Devoção a "santos" ou guias espiritualistas é contra a vontade de Deus, pois representam Satanás e recebem dele poder para prejudicar sua vida. Em alta voz, renuncie todos eles assim:

"Em nome de Jesus Cristo, eu renuncio Satanás, todos os espíritos malignos, toda a devoção a guias espiritualistas, "santos" e outras religiões. Desfaço minha consagração, e me consagro, voluntariamente ao Senhor Jesus Cristo".

Diga a Deus que crê nele e em Jesus Cristo, e que se entrega completamente a ele. Crer nele é confiar que só Jesus Cristo pode salvar sua vida e sua alma... é crer também que ele está fazendo isso agora! Peça o perdão de seus pecados e que o Senhor Jesus entre no seu coração para estar sempre na sua vida. Ele perdoará seus pecados e quando você o receber no coração, ele receberá você na família e no reino de Deus.

Para finalizar sua decisão, agradeça ao Senhor Jesus por seu amor e perdão.

O que acontece quando recebemos o Senhor Jesus Cristo?

Quando nos arrependemos dos nossos pecados e depositamos nossa fé em
Jesus, entregando-lhe o controle de nossa vida, uma série de coisas fantásticas acontece instantaneamente:

1. Deus perdoa todos os nossos pecados. "Homem, estão perdoados os teus pecados.” (Lucas 5.20.)

2. Deus nos dá a vida eterna. “.. para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3.16)

3. Deus nos dá a condição de justos diante dele. "Se manifestou a justiça de Deus... mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem...” (Romanos 3.21,22.)

4. Deus nos transforma em filhos dele. "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus. "(João 1.12.)

5. Cristo entra em nossa vida para viver em nós. "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo." (Apocalipse 3.20.) A porta é a do seu coração. Quando convidamos Cristo a entrar, ele entra e faz em nós sua morada.

6. Jesus se torna nosso companheiro constante. "Estou convosco todos os dias...” (Mateus 28.20.)

Como filho de Deus, já perdoado, e com Cristo no coração assistindo-o sempre, você pode viver uma vida transformada. Conserve uma atitude de arrependimento e fé, e procure obedecer ao que a Bíblia ensina. Se confiar humildemente em Cristo, você vencerá com ele!


Textos extraídos do livrete "Seguindo a Jesus Cristo" de George R. Foster

A História do Amor de Deus


1. A criação do mundo
“No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1.1).
Deus criou o mundo e tudo o que existe: o céu, a terra, o mar, as plantas, os animais... Criou também o homem e a mulher, que viviam bem com Ele e eram muito felizes.
2. O pecado
“Deus perguntou: Você comeu do fruto da árvore da qual lhe proibi comer?” (Gênesis 3.11, NVI).
Mas o Diabo, por meio da serpente, tentou Eva. Então ela e Adão desobedeceram a Deus. Desobediência é pecado. Por isso, eles foram expulsos do Paraíso e ficaram longe de Deus.
3. A vinda de Jesus
“Deus enviou seu Filho” (Gálatas 4.4).
Por amar todas as pessoas, Deus enviou Seu Filho Jesus, para elas voltarem a viver bem com Ele. Jesus nasceu em Belém. José e Maria cuidaram do menino até que Ele crescesse.
4. A morte de Jesus
“Cristo morreu pelos nossos pecados” (1 Coríntios 15.3).
A Bíblia ensina que todos têm de ser castigados por sua desobediência a Deus. Esse castigo é a morte eterna no inferno. Jesus sofreu o castigo por nós. Ele deu Sua vida na cruz para pagar pelos pecados de todo o mundo.
5. A ressurreição de Jesus
“Ele não está aqui; ressuscitou” (Mateus 28.6).
Mas, depois de sepultado, Ele ressuscitou! Jesus não continuou morto – Ele voltou a viver. Que grande alegria e esperança! Temos um Senhor vivo que quer nos perdoar e salvar do castigo.
6. E agora?
Convide Jesus a entrar em seu coração. Ele vai limpar sua vida e cuidar de você. Peça para Jesus ser seu Salvador e um dia você estará no céu com Cristo, para sempre!

Jesus quer ser seu maior Amigo. Leia a Bíblia para aprender mais sobre Ele. Fale com Jesus em oração – você pode conversar com Ele sobre tudo que quiser. (desenhos: © Dirceu Veiga – texto: Ione Haake - http://www.ajesus.com.br)

Disponível como folheto.
Divulgue a mensagem da Salvação.
DESCONTOS para quantidades.
Peça já! »


Fonte: http://www.ajesus.com.br/mensagens/historia.shtml


Wednesday, July 30, 2008

A Igreja do gosto do freguês




O movimento chamado "igreja ao gosto do freguês" está invadindo muitas denominações evangélicas, propondo evangelizar através da aplicação das últimas técnicas de marketing. Tipicamente, ele começa pesquisando os não-crentes (que um dos seus líderes chama de "desigrejados" ou "João e Maria desigrejados"). A pesquisa questiona os que não freqüentam quaisquer igrejas sobre o tipo de atração que os motivaria a assistir às reuniões. Os resultados do questionário mostram as mudanças que poderiam ser feitas nos cultos e em outros programas para atrair os "desigrejados", mantê-los na igreja e ganhá-los para Cristo. Os que desenvolvem esse método garantem o crescimento das igrejas que seguirem cuidadosamente suas diretrizes aprovadas. Praticamente falando, dá certo!

Duas igrejas são consideradas modelos desse movimento: Willow Creek Community Church (perto de Chicago), pastoreada por Bill Hybels, e Saddleback Valley Church (ao sul de Los Angeles) pastoreada por Rick Warren. Sua influência é inacreditável. Willow Creek formou sua própria associação de igrejas, com 9.500 igrejas-membros. Em 2003, 100.000 líderes de igrejas assistiram no mínimo a uma conferência para líderes realizada por Willow Creek. Acima de 250.000 pastores e líderes de mais de 125 países participaram do seminário de Rick Warren ("Uma Igreja com Propósitos"). Mais de 60 mil pastores recebem seu boletim semanal.

Visitamos Willow Creek há algum tempo. Pareceu-nos que essa igreja não poupa despesas em sua missão de atrair as massas. Depois de passar por cisnes deslizando sobre um lago cristalino, vê-se o que poderia ser confundido com a sede de uma corporação ou um shopping center de alto padrão. Ao lado do templo existe uma grande livraria e uma enorme área de alimentação completa, que oferece cinco cardápios diferentes. Uma tela panorâmica permite aos que não conseguiram lugar no santuário ou que estão na praça de alimentação assistirem aos cultos. O templo é espaçoso e moderno, equipado com três grandes telões e os mais modernos sistemas de som e iluminação para a apresentação de peças de teatro e musicais.

Sem dúvida, Willow Creek é imponente, mas não é a única megaigreja que tem como alvo alcançar os perdidos através dos mais variados métodos. Megaigrejas através dos EUA adicionam salas de boliche, quadras de basquete, salões de ginástica e sauna, espaços para guardar equipamentos, auditórios para concertos e produções teatrais, franquias do McDonalds, tudo para o progresso do Evangelho. Pelo menos é o que dizem. Ainda que algumas igrejas estejam lotadas, sua freqüência não é o único elemento que avaliamos ao analisar essa última moda de "fazer igreja".

O alvo declarado dessas igrejas é alcançar os perdidos, o que é bíblico e digno de louvor. Mas o mesmo não pode ser dito quanto aos métodos usados para alcançar esse alvo. Vamos começar pelo marketing como uma tática para alcançar os perdidos. Fundamentalmente, marketing traça o perfil dos consumidores, descobre suas necessidades e projeta o produto (ou imagem a ser vendida) de tal forma que venha ao encontro dos desejos do consumidor. O resultado esperado é que o consumidor compre o produto. George Barna, a quem a revista Christianity Today (Cristianismo Hoje) chama de "o guru do crescimento da igreja", diz que tais métodos são essenciais para a igreja de nossa sociedade consumista. Líderes evangélicos do movimento de crescimento da igreja reforçam a idéia de que o método de marketing pode ser aplicado – e eles o têm aplicado – sem comprometer o Evangelho. Será?

Em primeiro lugar o Evangelho, e mais significativamente a pessoa de Jesus Cristo, não cabem em nenhuma estratégia de mercado. Não são produtos a serem vendidos. Não podem ser modificados ou adaptados para satisfazer as necessidades de nossa sociedade consumista. Qualquer tentativa nessa direção compromete de algum modo a verdade sobre quem é Cristo e do que Ele fez por nós. Por exemplo, se os perdidos são considerados consumidores, e um mandamento básico de marketing diz que o freguês sempre tem razão, então qualquer coisa que ofenda os perdidos deve ser deixada de lado, modificada ou apresentada como sem importância. A Escritura nos diz claramente que a mensagem da cruz é "loucura para os que se perdem" e que Cristo é uma "pedra de tropeço e rocha de ofensa" (1 Co 1.18 e 1 Pe 2.8).

Algumas igrejas voltadas ao consumidor procuram evitar esse aspecto negativo do Evangelho de Cristo enfatizando os benefícios temporais de ser cristão e colocando a pessoa do consumidor como seu principal ponto de interesse. Mesmo que essa abordagem apele para a nossa geração acostumada à gratificação imediata, ela não é o Evangelho verdadeiro nem o alvo de vida do crente em Cristo.

Em segundo lugar, se você quiser atrair os perdidos oferecendo o que possa interessá-los, na maior parte do tempo estará apelando para seu lado carnal. Querendo ou não, esse parece ser o modus operandi dessas igrejas. Elas copiam o que é popular em nossa cultura – músicas das paradas de sucesso, produções teatrais, apresentações estimulantes de multimídia e mensagens positivas que não ultrapassam os trinta minutos. Essas mensagens freqüentemente são tópicas, terapêuticas, com ênfase na realização pessoal, salientando o que o Senhor pode oferecer, o que a pessoa necessita – e ajudando-a na solução de seus problemas.

Essas questões podem não importar a um número cada vez maior de pastores evangélicos, mas, ironicamente, estão se tornando evidentes para alguns observadores seculares. Em seu livro The Little Church Went to Market (A Igrejinha foi ao Mercado), o pastor Gary Gilley observa que o periódico de marketing American Demographics reconhece que as pessoas estão:

...procurando espiritualidade, não a religião. Por trás dessa mudança está a procura por uma fé experimental, uma religião do coração, não da cabeça. É uma expressão de religiosidade que não dá valor à doutrina, ao dogma, e faz experiências diretamente com a divindade, seja esta chamada "Espírito Santo" ou "Consciência Cósmica" ou o "Verdadeiro Eu". É pragmática e individual, mais centrada em redução de stress do que em salvação, mais terapêutica do que teológica. Fala sobre sentir-se bem, não sobre ser bom. É centrada no corpo e na alma e não no espírito. Alguns gurus do marketing começaram a chamar esse movimento de "indústria da experiência" (pp. 20-21). Existe outro item que muitos pastores parecem estar deixando de considerar em seu entusiasmo de promover o crescimento da igreja atraindo os não-salvos. Mesmo que os números pareçam falar mais alto nessas "igrejas ao gosto do freguês" (um número surpreendente de igrejas nos EUA (841) alcançaram a categoria de megaigreja, com 2.000 a 25.000 pessoas presentes nos finais de semana), poucos perceberam que o aumento no número de membros não se deve a um grande número de "desigrejados" juntando-se à igreja.

Durante os últimos 70 anos, a percentagem da população dos EUA que vai à igreja tem sido relativamente constante (mais ou menos 43%). Houve um crescimento, chegando a 49% em 1991 (no tempo do surgimento dessa nova modalidade de igreja), mas tal crescimento diminuiu gradualmente, retornando a 42% em 2002 (www.barna.org). De onde, então, essas megaigrejas, que têm se esforçado para acomodar pessoas que nunca se interessaram pelo Evangelho, conseguem seus membros? Na maior parte, de igrejas menores que não estão interessadas ou não têm condições financeiras de propiciar tais atrações mundanas. O que dizer das multidões de "desigrejados" que supostamente se chegaram a essas igrejas? Essas pessoas constituem uma parcela muito pequena das congregações. G.A. Pritchard estudou Willow Creek por um ano e escreveu um livro intitulado Willow Creek Seeker Services (Baker Book House, 1996). Nesse livro ele estima que os "desigrejados", que seriam o público-alvo, constituem somente 10 ou 15% dos 16.000 membros que freqüentam os cultos de Willow Creek.

Se essa percentagem é típica entre igrejas "ao gosto do freguês", o que provavelmente é o caso, então a situação é bastante perturbadora. Milhares de igrejas nos EUA e em outros países se reestruturaram completamente, transformando-se em centros de atração para "desigrejados". Isso, aliás, não é bíblico. A igreja é para a maturidade e crescimento dos santos, que saem pelo mundo para alcançar os perdidos. Contudo, essas igrejas voltaram-se para o entretenimento e a conveniência na tentativa de atrair "João e Maria", fazendo-os sentirem-se confortáveis no ambiente da igreja. Para que eles continuem freqüentando a "igreja ao gosto do freguês", evita-se o ensino profundo das Escrituras em favor de mensagens positivas, destinadas a fazer as pessoas sentirem-se bem consigo mesmas. À medida que "João e Maria" continuarem freqüentando a igreja, irão assimilar apenas uma vaga alusão ao ensino bíblico que poderá trazer convicção de pecado e verdadeiro arrependimento. O que é ainda pior, os novos membros recebem uma visão psicologizada de si mesmos que deprecia essas verdades. Contudo, por pior que seja a situação, o problema não termina por aí.

A maior parte dos que freqüentam as "igrejas ao gosto do freguês" professam ser cristãos. No entanto, eles foram atraídos a essas igrejas pelas mesmas coisas que atraíram os não-crentes, e continuam sendo alimentados pela mesma dieta biblicamente anêmica, inicialmente elaborada para não-cristãos. Na melhor das hipóteses, eles recebem leite aguado; na pior das hipóteses, "alimento" contaminado com "falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber, como falsamente lhe chamam" (2 Tm 6.20) . Certamente uma igreja pode crescer numericamente seguindo esses moldes, mas não espiritualmente.

Além do mais, não há oportunidades para os crentes crescerem na fé e tornarem-se maduros em tal ambiente. Tentando defender a "igreja ao gosto do freguês", alguns têm argumentado que os cultos durante a semana são separados para discipulado e para o estudo profundo das Escrituras. Se esse é o caso, trata-se de uma rara exceção e não da regra!

Como já notamos, a maioria dessas igrejas, no uso do seu tempo, energia e finanças tem como alvo acomodar os "desigrejados". Conseqüentemente, semana após semana, o total da congregação recebe uma mensagem diluída e requentada. Então, na quarta-feira, quando a congregação usualmente se reduz a um quarto ou a um terço do tamanho normal, será que esse pequeno grupo recebe alimentação sólida da Palavra de Deus, ensino expositivo e uma ênfase na sã doutrina? Dificilmente. Nunca encontramos uma "igreja ao gosto do freguês" onde isso acontecesse. As "refeições espirituais" oferecidas nos cultos durante a semana geralmente são reuniões de grupos e aulas visando o discernimento dos dons espirituais, ou o estudo de um "best-seller" psico-cristão, ao invés do estudo da Bíblia.

Talvez o aspecto mais negativo dessas igrejas seja sua tentativa de impressionar os "desigrejados" ao mencionar especialistas considerados autoridades em resolver todos os problemas mentais, emocionais e comportamentais das pessoas: psicólogos e psicanalistas. Nada na história da Igreja tem diminuído tanto a verdade da suficiência da Palavra de Deus no tocante a "todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pe 1.3) como a introdução da pseudociência da psicoterapia no meio cristão. Seus milhares de conceitos e centenas de metodologias não-comprovados são contraditórios e não científicos, totalmente não-bíblicos, como já documentamos em nossos livros e artigos anteriores. Pritchard observa:

...em Willow Creek, Hybels não somente ensina princípios psicológicos, mas freqüentemente usa esses mesmos princípios como guias interpretativos para sua exegese das Escrituras – o rei Davi teve uma crise de identidade, o apóstolo Paulo encorajou Timóteo a fazer análise e Pedro teve problemas em estabelecer seus limites. O ponto crítico é que princípios psicológicos são constantemente adicionados ao ensino de Hybels" (p. 156).

Durante minha visita a Willow Creek, o pastor Hybels trouxe uma mensagem que começou com as Escrituras e se referia aos problemas que surgem quando as pessoas mentem. Contudo, ele se apoiou no psiquiatra M. Scott Peck, o autor de The Road Less Travelled (Simon & Schuster, 1978) quanto às conseqüências desastrosas da mentira. Nesse livro, M. Scott Peck declara (pp. 269-70): "Deus quer que nos tornemos como Ele mesmo (ou Ela mesma)"!

A Saddleback Community Church está igualmente envolvida com a psicoterapia. Apesar de se dizer cristocêntrica e não centrada na psicologia, essa igreja tem um dos maiores números de centros dos Alcoólicos Anônimos e patrocina mais de uma dúzia de grupos de ajuda como "Filhos Adultos Co-Dependentes de Viciados em Drogas", "Mulheres Co-Viciadas Casadas com Homens Compulsivos Sexuais ou com Desordens de Alimentação" e daí por diante. Cada grupo é normalmente liderado por alguém "em recuperação" e os autores dos livros usados incluem psicólogos e psiquiatras (www.celebraterecovery.com). Apesar de negar o uso de psicologia popular, muito dela permeia o trabalho de Rick Warren, incluindo seu best-seller The Purpose Driven Life (A Vida Com Propósito), que já rendeu sete milhões de dólares. Em sua maior parte, o livro fala de satisfação pessoal, promove a celebração da recuperação e está cheio de psicoreferências tais como "Sansão era dependente".

A mensagem principal vinda das igrejas psicologicamente motivadas de Willow Creek e Saddleback é a de que a Palavra de Deus e o poder do Espírito Santo são insuficientes para livrar uma pessoa de um pecado habitual e para transformá-la em alguém cuja vida seja cheia de fruto e agradável a Deus. Entretanto, o que essas igrejas dizem e fazem tem sido exportado para centenas de milhares de igrejas ao redor do mundo.

Grande parte da igreja evangélica desenvolveu uma mentalidade de viagem de recreio em um cruzeiro cheio de atrações, mas isso vai resultar num "Titanic espiritual". Os pastores de "igrejas ao gosto do freguês" (e aqueles que estão desejando viajar ao lado deles) precisam cair de joelhos e ler as palavras de Jesus aos membros da igreja de Laodicéia (Ap 3.14-21). Eles eram "ricos e abastados" e, no entanto, deixaram de reconhecer que aos olhos de Deus eram "infelizes, miseráveis, pobres, cegos e nus". Jesus, fora da porta dessas igrejas, onde O colocaram desapercebidamente, oferece Seu conselho, a verdade da Sua Palavra, o único meio que pode fazer com que suas vidas sejam vividas conforme Sua vontade. Não pode existir nada melhor aqui na terra e na Eternidade!


Fonte: chamada.com.br

Tuesday, July 22, 2008

Evangélica, filha de Silvio Santos assume o SBT


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Por Revista Poder
21 de julho de 2008
Aos 32 anos, filha de Silvio Santos assume o comando com o desafio de recuperar a identidade do SBT. Nesta entrevista exclusiva ela fala sobre os seus planos, medos, inseguranças e sonhos. O que ela mais quer? Transformar a emissora do pai em um canal de entretenimento com conteúdo.
Para quem tem a ilusão de que Silvio Santos está vendo o tempo passar na janela enquanto a Record abocanha parte da sua audiência, o nome de Daniela Beyruti pode soar como uma grande novidade. Filha mais velha do casamento com Íris Abravanel – ela tem mais três irmãs e outras duas da primeira união de Silvio – , Daniela está no SBT há alguns anos, mas agora assumiu o papel mais relevante na empresa do pai: cabe a ela liderar a batalha para recolocar a emissora nos trilhos, no ano em que o Grupo Silvio Santos completa 50 anos.

Aos 32 anos, formada e pós-graduada em comunicação nos Estados Unidos, casada com o empresário Marcelo Beyruti, Daniela comanda uma equipe de 200 pessoas, na condição de responsável por todos os negócios da televisão. Sua missão é restaurar as fissuras do passado, como a que levou várias afiliadas espalhadas pelo Brasil a trocarem o SBT pela Record, e dar novo ânimo à emissora que perdeu a sua histórica vice-liderança.

Uma das metas de Daniela é melhorar a comunicação do SBT com as suas afiliadas, com a imprensa e a sociedade em geral. Esta entrevista concedida a PODER, diga-se, é a primeira de Daniela na condição de diretora da emissora. Quem a ler, verá que Silvio Santos é um homem de sorte. No fundo de seu imenso baú, ele encontrou o sangue novo da emissora dentro da família.

Daniela não faz pose de empresária, nem tem nada de patricinha. É doce e simples, mas tem opiniões seguras sobre todos os assuntos que dizem respeito ao seu mundo. Sem fazer alarde, mostra que está enxergando lá na frente. Sabe de seu papel e de sua responsabilidade neste momento. Uma tarefa nada fácil, convenhamos: assumir parte do comando de uma emissora que perdeu um naco de sua audiência, ainda mais no papel de filha do dono. “Cheguei aqui quando a gente estava perdendo a batalha.”

A seguir, os planos de Daniela para reverter essa situação.

NOS BASTIDORES
Estou na diretoria da geradora. Na verdade, o que eu estou fazendo aqui é aprender tudo que tem a ver com o negócio de televisão. A geradora está com a área comercial, marketing, assessoria de imprensa e o que envolve o show business da televisão. Eu conhecia e gosto bastante da área artística, mas é fundamental ver o lado do business da televisão. Estou no comando, mas, ao mesmo tempo, estou aprendendo. É muita coisa nova. Estou nos bastidores dos bastidores...

JOGADA ESTRATÉGICA
Essa mudança foi uma estratégia da empresa. O lado artístico já está dentro de mim. Eu gosto de televisão por natureza... é muito feeling. Agora, estou aprendendo a parte técnica. Só feeling não é suficiente. O lado artístico era o mais fácil, agora vim aprender o mais difícil.

TELEVISÃO: PAIXÃO E MISSÃO
Gosto de tudo. Amo televisão. Gosto de assistir, de fazer... Gosto da comunicação de massa. De saber que o que estamos fazendo aqui está afetando gente em todas as partes do país. Amo saber que a gente faz televisão para o Terceiro Mundo. A gente tem um canal de comunicação muito forte com o povo. A gente tem o poder, não sei se é a palavra certa, mas um canal de influência tanto para o bem quanto para o mal. Eu gostaria muito, do fundo do coração, de usar a televisão para alcançar coisas sociais que talvez a gente não consiga por meio do governo ou de outros segmentos. Dentro de uma novela, dentro de uma série, dentro de um programa podemos transmitir coisas básicas para o povo, que são fundamentais. Sou humanista. E isso me fascina na televisão.

COMO AJUDAR
Para isso, é preciso preparar o terreno. Não é algo que venha naturalmente. É uma questão de mudança de mentalidade. Não vai partir só de mim. Se todo mundo não abraçar essa idéia, fica uma coisa vazia, fica uma coisa aparente, mas não sincera. Tem de ter um querer geral. A satisfação de você fazer uma coisa que vai causar um efeito positivo é muito maior do que você fazer uma coisa vaga.

ÍDOLOS
A gente tinha 100 jovens na equipe do programa, tinha de viajar o Brasil inteiro por dois, três meses. Olhei e pensei: “Estou com um problema”. Eu sou nova, sou considerada a filha do dono, uma coisa que é chata e pode atrapalhar. Falei: “Vamos fazer com que o nosso ambiente de trabalho seja o mais profissional possível. Vamos entender que teremos de lidar com milhares de jovens em cada cidade que passarmos. Seremos a referência do programa para essas pessoas”. E pedi que as pessoas focassem, se comportassem, falei para as meninas que não podiam usar saia curta, mas no joelho. Pareceu uma coisa careta, a ditadura. Mas era uma questão profissional, não uma questão moral. Dia de folga, sai de biquíni na rua, não estou nem aí. Isso teve um efeito muito bom. É preciso, primeiro, ter uma consciência de onde você quer chegar, para depois alcançar o seu objetivo.

FORMAÇÃO
Crescendo, eu sempre dizia: “Não quero ser influenciada pelo trabalho do meu pai”. Entrei na Lynn University, em Boca Raton (Flórida), como indecisa, sem definir o que eu queria estudar. Fui estudar fora mais pela experiência, saber quem eu era. Fiz um ano do curso básico. Aí, fui assistir a uma aula de comunicação. E amei. Tinha algo dentro de mim que dizia: “Se eu confessar que gostei desse negócio, acabou! Não tem volta!”. Tentei outros cursos, mas não me encaixava. Aí, pensei: “Vou assumir que gosto disso – e paciência”. Vai ser difícil até confessar para o meu pai: “Eu gosto do que você gosta”. Era uma coisa esquisita. E sem a influência dele. Fui pra lá para saber “quem eu sou”, “o que eu quero” e me descobri. Passei os três anos, então, me especializando. Gostei muito. De tanto prazer que eu tive no curso de comunicação, nem digo que estudei.

O CHOQUE CULTURAL
Voltei para o Brasil em 2000, um pouco imatura, eu acho. Comecei a trabalhar aqui e tive um choque cultural. Porque, nos Estados Unidos, o câmera estudou para ser câmera, todo mundo tem uma carreira valorizada. Um editor pode ganhar US$ 200 por hora de trabalho. Não é a nossa realidade. Quando os mundos se encontraram dentro de mim, eu pensei: “Não sei se vou conseguir conviver com isso”.

A CONVERSÃO
Aí resolvi dar um tempo. Fui ser monitora voluntária numa escola, fui estudar num seminário, porque tinha acabado de me converter. Não gosto de falar que tenho alguma religião. Prefiro dizer que me converti àquilo que está escrito na Bíblia. Nesse meio tempo ganhei uma bolsa para estudar cinema e televisão na Virginia, nos Estados Unidos. Meu marido foi estudar business e eu fui pra lá de novo. E eu já sabia que era um tempo que eu estava dando antes de encarar o negócio.

DESAFIOS DO TRABALHO
Além de encarar a televisão, é encarar a empresa familiar, é encarar um mundo de emoção muito maior que uma simples escolha de profissão. Esse segundo período de estudos me deu um preparo ainda maior, porque foi mais focado. Foi nessa temporada que fiz um programa de TV para uma produtora independente, CBN, um programa de música cristã, que eu apresentava, e foi exibido em Moçambique. Chama-se One Cubed. Ninguém me conhecia, ninguém conhecia meu pai... A liberdade que tive de aprender foi maior. Fui testada de verdade. Isso me fez bem. Porque aqui, querendo ou não, eu tenho uma bagagem, carrego uma referência muito forte.

O PESO DA COMPARAÇÃO
As pessoas sempre vão me comparar com algo que é incomparável. Eu não queria ficar na sombra e acabar me comparando com o meu pai, com a forma de ele agir, pensar, criar, que é uma coisa única dele. Nas duas faculdades, tive a oportunidade de ver se gostava disso mesmo ou se estava sendo influenciada, se eu era boa ou não. Americano não tem disso. É preto no branco. Se você é boa, você é boa, se não, você não é boa, arruma outra carreira. Não ligam para quem seu pai é. E o jeito que os americanos fazem televisão... Eu acho incrível. Eles pegam a idéia de um inglês, dão um tapa no visual e transformam aquilo em algo incrível, bonito. Veja a Supernanny (seriado exibido no SBT). Nasceu na Inglaterra, mas os americanos o deixam mais bonito e agradável. No Pop Idol inglês, deram um tapa no visual e virou American Idol. Eu tenho respeito pela televisão americana.

VIDA DE ESTAGIÁRIA
Eu carregava fita pra cima e pra baixo no meu estágio nessa produtora (CBN), que faz um mesmo programa para o mundo todo. Ela pega os clipes musicais e grava cabeças em diferentes línguas. Eu estava num grupo de brasileiros, um dia, vestindo um cachecol colorido, e fui chamada para fazer um teste como apresentadora em língua portuguesa. Eu fiz. Não tenho muita vergonha. E o cara gostou. Eu avisei que se fosse passar no Brasil eu achava que não ia ter muito futuro, porque o chefe teria de deixar. Chamo o meu pai de chefe. É familiar demais chamá-lo de pai. Com o pessoal que eu trabalho eu falo “chefe”. Numa das minhas férias, trouxe umas fitas para o chefe ver. E ele gostou. Perguntei: “Você acha que devo continuar fazendo?”. E ele: “Acho que sim. É muito legal terem sido os americanos que te escolheram”. Mas, quando voltei a morar no Brasil, eu sabia que não iria continuar.

AUTOCRÍTICA
Hoje estou à frente de 200 pessoas na geradora, mais a rede (de emissoras afiliadas), que eu também cuido. No ano passado, a gente perdeu algumas afiliadas para outra emissora. A gente decidiu cuidar melhor... É muito uma questão de relacionamento. Casa de ferreiro, espeto de pau. A gente trabalha com comunicação e, às vezes, a gente falha na nossa comunicação. Foi um cabo-de-guerra, uma batalha. E dá um frio na barriga saber que você está perdendo, às vezes, por falta de comunicação... Quando você está satisfeito, você não vai buscar outra coisa. Ouvi isso a respeito da relação marido-mulher. Se o marido está satisfeito, não fica olhando para outra mulher. Mas, quando está insatisfeito, tudo pode acontecer. Se você está ocupando aquele espaço que tem de ocupar, é difícil ficar olhando ao redor. A gente falhou um pouco nesse nosso relacionamento.

SBT X RECORD
Prefiro falar do SBT. Acho que o SBT tem uma coisa muito especial. Querendo ou não, ele é popular. E tenho orgulho de falar que ele é popular. Enquanto tantos querem atingir o público A e o B, a nossa realidade é o C e o D. A gente é C e D naturalmente. Tem uma identificação natural com a massa. Isso vai passando de cima para baixo, e implanta no coração essa vontade de ser um canal popular. É óbvio que perder a segunda posição, para quem quer que seja, não é agradável. A gente, por muito tempo, correu sozinho no segundo lugar. Tinha orgulho, fazia até campanhas (“vice-liderança absoluta” “na nossa frente, só você”...). A gente brincava com isso. A gente nunca quis tirar o lugar da Globo.

REDE GLOBO
No ano passado, fiz um estudo da grade da Globo. Aprendi a ter um respeito e uma admiração muito particular. É tão bem programado com o hábito do brasileiro. É muito legal. Eles têm uma programação direcionada. A gente era a segunda opção. Quando você perde isso, você se pergunta: “Onde eu me perdi? O que aconteceu?”. Só quando você perde, você se depara com essa questão.

CHIQUE E BREGA
Não estou em busca da resposta a essa questão. O ponto é: voltar a ser o que uma vez foi a nossa identidade. O SBT tem a sua personalidade, tem uma marca... É voltar a isso, a focar naquilo que a gente foi feito para fazer. Não adianta querer ser chique, que a gente vai ser brega. É bom a gente continuar a fazer a nossa programação popular, falando do jeito que a gente sabe falar com o povo. Fazer aquilo que nasceu para fazer. Quando a gente se perdeu aí, num tempo, a gente deixou de ser quem era, de fazer aquilo que sabia fazer. Hoje, a gente está voltando, eu acho. É muito mais fácil bagunçar essa sala inteira do que a colocar no lugar. Vai levar um tempo até colocar a nossa casa em ordem.

O MEU PAPEL NA HISTÓRIA
O meu pai é único aqui. A questão é eu ajudar a motivar o pessoal a voltar para esse trilho. Cheguei quando a gente estava perdendo a batalha. É mais uma questão de colocar o ânimo de volta, motivar, sacudir a poeira, e voltar ao caminho que ele está direcionando a gente. De uns tempos para cá houve muita crítica. Quando ficamos um tempo sem falar (com a imprensa), acabou sendo ruim. Deixamos que os ruídos ficassem mais altos do que aquilo que estava realmente acontecendo. Esse é o meu papel.

EMPRESA FA MILIAR
O racional e o emocional se misturam o tempo inteiro numa empresa familiar. Não apenas nessa. Em qualquer uma. É preciso aprender a saber lidar com o papel de cada um. No meu caso: quando eu sou filha, quando eu sou funcionária? Saber que ele como chefe é diferente de como pai... Isso também é um desafio muito grande.

PAI E FILHA, DIFERENÇAS
Ele não tem medo; eu luto com o medo. Ele é um desbravador. Ele nem vê o desafio, ele vai. Eu, antes de enfrentar o desafio, penso: “Nossa, é um desafio”. Ele me empurra. E acho isso ótimo. Ele me joga e fala: “Se vira”. Porque, se não for assim, eu sambo, sapateio, até conseguir entrar no desafio. Tenho aprendido muito com ele. Tenho uma irmã, Rebeca, que puxou muito esse lado dele. Não importa o que as pessoas vão falar de você. Eu tiro o chapéu. Eu luto com medo, às vezes fico envergonhada, inadequada... Ele, como a minha irmã, não está nem aí. Entra numa reunião, já vai comendo um biscoito, a pessoa nem convidou... A Rebeca é igualzinha: cara-de-pau, não liga. Quando você vê, ela está indo ao supermercado de pantufas. É uma coisa muito espontânea.

Pai e filha, semelhanças
Em algumas coisas, sou parecida. Sou ansiosa, como ele. Quero ver acontecer... Sabe aquelas mudanças que ele faz? Se eu não tomar cuidado, vou acabar fazendo igualzinho. Critico, mas vou fazer igual. Eu aposto muito num programa X... Acho que não vou ter a paciência de esperar um ano para ver o programa X acontecer. Acho que no mês que vem vou chegar e querer mudar. Eu acho. É muito difícil confessar isso que estou dizendo. Porque tenho de falar para ele o contrário. Tenho de falar para mim também. Até fico com vergonha.

O JEITO SBT DE SER
Estou aqui, quero aprender tudo que tiver de aprender. Não vou dizer que eu sei tudo, porque não sei. Não vou dizer que estou preparada para estar onde estou, porque não estou. Quero me informar, conhecer mais a história e o futuro, quem está hoje na linha de frente da empresa e o que estão pensando. Pelo que o pessoal fala, ele sempre foi assim (ansioso). E isso sempre deu certo. A Record fez uma coisa muito parecida com a Globo e estabilizou ali. O SBT sempre foi desse jeito espontâneo. Fizemos uma pesquisa, perguntando: se a Globo fosse uma festa, que festa seria? E as pessoas responderam que seria uma festa glamourosa, chique, em que as pessoas ficam na porta, mas não podem entrar. Se a Record fosse uma festa, as pessoas responderam que seria uma festa muito chique, boa... E se SBT fosse uma festa, seria aquela que todo mundo gosta de ir, com cerveja no copo de plástico, coxinha, uma festa que a pessoa se sente em casa. É aí que está a nossa marca, que a gente perdeu. A gente errou a mão em algum lugar ou a Record acertou muito em outro. Não é uma coisa só. Isso faz com que a ansiedade seja maior. “Vamos colocar um Show do Milhão domingo que vem.” E vinha o domingo, e ficava, dava resultado instantâneo. Hoje não é assim.

PEN DRIVE
O mundo mudou, e a gente vai ter de mudar junto. Todo mundo tem acesso à informação. A gente fez uma pesquisa com a classe C e D. O melhor presente que você pode dar para eles, hoje, é um pen drive. O momento é agora. A gente vai ter de buscar muito mais multimídias do que temos buscado. Vamos diversificar mais as mídias, estamos melhorando o nosso site, queremos ter uma interatividade maior.

VENDA DO SBT
Falou-se muito. Era boato. Nunca foi nossa intenção vender. É a nossa menina dos olhos. Uma paixão. Poder se comunicar, entrar na casa das pessoas, estar junto com elas – deixar que o povo faça parte da nossa história, mas também fazer parte da história do povo. Precisamos resgatar mais essa identificação.

O PAPEL DA TV
Passar mensagem sem ser sensacionalista demais. Tem hora para tudo. Ter programas em que ocorre uma forte identificação, com boa qualidade e que possa ajudar no dia-a-dia das pessoas: esse é o melhor dos mundos, entretenimento com cultura, sem ser chato. Porque o nosso povo é influenciado pela televisão.

A VOLTA DO PANTANAL
Foi uma idéia conjunta, de muito tempo. É uma novela incrível. Como foi bem feita... Vale a pena ver de novo. As novelas da Globo a gente vê de novo. Por que não reexibir uma obra da Manchete?

NA FRENTE DA TV
Amo a Luciana Gimenez. Eu me divirto muito com o jeito dela. Também gosto do CQC – no início fiquei de birra, porque achei que seria uma cópia do Pânico... Gosto do Pânico, gosto de novela... Não tenho tanta paciência, mas gosto... Prefiro série. Desperate Housewives, Lost (embora a última temporada tenha me irritado), 24 Horas... Sex and the City eu não gosto. Acho que é muito sexo e pouca cidade... Nada contra, mas tem uma hora que cansa. Grey’s Anatomy eu também gosto.

LEITURA
Leio pouco. Estou lendo um livro sobre a história dos quatro irmãos Warner. Mas não leio na seqüência. Amanhã tenho vontade de ler outra coisa, paro esse e começo o outro...

ROTINA
Este ano eu fiz um curso de gestão de empresa familiar e vi que estava no mesmo saco que todo mundo que tem empresa familiar. Foi uma terapia em grupo para mim. “Você leva os problemas pra casa?”, “Você recebeu um monte de ‘nãos’ do seu pai?”. Os argumentos dos pais com os filhos são idênticos. Isso me consolou. Daí comecei a me divertir. O primeiro semestre passei muito bem. Tem tempo para tudo. Durante a semana, saio pouco, volto para casa do trabalho, como alguma coisa, vejo televisão, acabou. Nos fins de semana, saio para jantar com casais de amigos, com meu cunhado e a esposa dele, com as minhas irmãs, quando estão aqui.

VIAGEM
Gosto médio de viajar. Amei a África do Sul e Fernando de Noronha. Acho que Fernando de Noronha é o lugar mais bonito que já fui na minha vida. Amo Orlando. A Flórida, para mim, é os Estados Unidos abrasileirados.

AS IRMÃS
Duas outras trabalham aqui. Renata, a mais nova, está fazendo um treinamento na área comercial e depois vai para a área administrativa, e a Silvia, do primeiro casamento do meu pai, está no Programa Silvio Santos. Patricia trabalhou no banco por muito tempo, depois no hotel. Agora, está estudando fora, deve ficar mais um ou dois anos. E Rebeca está estudando cinema e televisão no exterior.

GESTÃO
Sou muito mais de desenvolvimento e estratégia do que operacional. Sei onde quero chegar, sei falar para todo mundo onde a gente quer chegar. Onde a gente quer chegar? Recuperar a identidade do SBT e conseguir fazer com que seja um canal de entretenimento, com muita qualidade, com conteúdo de verdade e que volte a ser uma referência, que a marca volte a ser valorizada. Temos de reposicionar o SBT.

SUCESSÃO
Não consigo pensar nessa idéia. Consigo pensar que vou cuidar para que isso dure bastante tempo, se perpetue. Se Deus quiser, a gente vai conseguir manter aquilo que o meu pai começou para que não dure apenas por duas gerações, mas por muito tempo.

TAL PAI, TAL FILHA
Daniela Beyruti é o sangue novo do SBT. E bota sangue novo nisso. Ela ama televisão desde criança. Mas nunca quis ser somente a filha de Silvio Santos, essa coisa de herdeira nata, sem conquista, nem investimento. Tem uma admiração explícita pelo pai, que agora também chama de chefe.
Daniela é uma mulher diferente, de personalidade forte, cheia de foco, jeito de quem sabe o que quer e a certeza de que vai, sim, chegar lá, talvez mais rápido do que ela própria imagina. Mas sabe também que tem ainda muitos desafios pela frente e muito o que aprender.
Está, por enquanto, transitando, mergulhando nos bastidores dos bastidores de uma empresa familiar, quer conhecer de tudo um pouco – a cabeça não pára. Tem planos, muitos. Diz o que pensa, é espontânea, sabe se colocar, articula bem, sente um orgulho incrível da emissora, de tudo o que o pai construiu ao longo dos últimos 50 anos, do complexo na Anhanguera, onde estão os estúdios e os cenários dos programas. “Aqui não é lindo?”
Os seus olhos, redondos e castanho-escuros, têm a mesma expressão dos de Silvio. São instigantes, firmes, diretos. Olhos que prendem a gente quando ela fala e defende, com veemência, seus pontos de vista.
É articulada. Dá vontade de ficar ali ouvindo, perguntando um monte de coisas, querendo entender mais como anda a sua vida, a sua cabeça e até mesmo o coração, que ela define como humanista.
Dani – como é chamada pelos amigos – leva uma vida simples. Passa o dia inteiro na emissora e uma vez por semana tem almoços de negócio com profissionais da área. “Quero entender cada vez mais como funciona tudo isso.” Ela e o marido, Marcelo Beyruti, são um casal tranqüilo – estão juntos há quatro anos –, de bem com a vida. Não fala muito em religião, mas é evangélica, como suas irmãs, e costumava reunir jovens em sua casa para estudos da Bíblia. Hoje o grupo se dispersou, mas se fala por e-mail.
Não anda em carro do ano, é despojada para se vestir e impressionantemente simples. Quando voltou dos Estados Unidos, onde morou e estudou, quis se repaginar – sentia-se, digamos assim, meio conservadora. Contratou uma personal stylist. Hoje adora usar roupas estampadas, floridas, despretenciosas.
Embora tenha muito carisma e seja uma comunicóloga nata, Daniela costuma passar longe dos holofotes. Chega meio ansiosa para a sua primeira grande entrevista. Pensa em desistir. Mas fala com a mãe, Íris, respira fundo e acaba aceitando o desafio. Sorte nossa. Sorte de Silvio Santos. E sorte do SBT: a emissora está em boas mãos.

Fonte: Revista Poder

Quem é Jesus?

"Jesus" é um dos nomes mais conhecidos em todo o mundo e provavelmente você já deve ter ouvido falar alguma coisa relacionada com esse nome. Mas será que você realmente conhece Jesus?

Imagine que você está andando na rua e de repente é abordado por um repórter que pergunta se você conhece um determinado artista famoso ou uma figura bastante conhecida no cenário nacional. Em seguida, ele começa a te perguntar o que você sabe sobre essa pessoa e, provavelmente você saberia responder algumas coisas como, os principais trabalhos em que ele esteve envolvido, talvez algumas informações de sua vida pessoal como, a sua idade, se é casado ou não, se possui filhos, se esteve envolvido em algum escandâlo, entre outros. Por se tratar de alguém famoso, ou seja, bastante conhecido, você provavelmente saberia passar algumas informações sobre essa pessoa correto? Coisas que você já ouviu falar ou leu em algum lugar. Mas, e se esse mesmo repórter te perguntasse como esse artista é como pessoa, você saberia responder? Se você refletir sobre essa questão, com certeza concluirá que, a única pessoa que poderia responder a essa pergunta com propriedade é alguém que realmente conhece a pessoa à quem estamos nos referindo. Bem, a mesma coisa acontece quando falamos de Jesus. Muitas vezes "achamos" que conhecemos Jesus por termos ouvido falar ou lido em algum lugar coisas a respeito dele, mas será que realmente o conhecemos? Para sabermos quem é a pessoa de Jesus é preciso antes de tudo conhecê-lo e isso implica em termos uma vida em que ele faz parte.

Alguns fatos sobre Jesus são bastante conhecidos pela maioria e comprovados na Bíblia, que é a Palavra de Deus. Jesus é o filho unigênito de Deus, enviado por Ele, para que todo aquele que nele crer não pereça mas tenha a vida eterna (João 3:16). Enquanto esteve aqui na Terra Jesus ensinou (Marcos 6:34), realizou milagres (João 2:1-11), curou enfermos (Lucas 8:40-56), libertou endemonhiados (Lucas 9:42), e mostrou muitas outras evidências de sua autoridade e poder. O fato é que todos pecaram (Romanos 3:23) e Jesus veio para restaurar o reino de Deus (Romanos 5:19), através da obediência ao Pai, morrendo na cruz por nossos pecados (Isaías 53:5). Jesus morreu para nos dar vida! Porém, não devemos lembrar de um Jesus morto, se não, ele não seria diferente de tantos mártires que conhecemos. Jesus veio ao mundo, viveu (Lucas 2:52), morreu (Lucas 23:44-47), mas ressucitou (Atos 1:3)! Sim, hoje ele vive, e é capaz de perdoar pecados (Marcos 2:10), dar descanso à todos aqueles que estão cansados e oprimidos (Mateus 11:28) e fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós (Efésios 3:20).

Talvez você já soubesse anteriormente de algumas coisas sobre Jesus e esse texto o ajudou a saber um pouco mais sobre ele. Mas se você quer realmente saber quem é a pessoa de Jesus e experimentar viver algo diferente, esse é o momento de conhececer Jesus e convidá-lo para fazer parte da sua vida!

Texto por Denise Cortázio

Um papo sobre vestes, vaidade e hipocrisia

por René Vasconcelos

Se há um assunto dentro da igreja, e não importa a denominação, que dá pano para manga é sobre como se vestir e a vaidade. Eu vim de uma igreja Assembléia de Deus tradicional do interior do Rio; lá mulheres somente podiam usar saias e homens, calça comprida. Essa tradição, essa religiosidade, foi o primeiro fator que dispertou meu lado crítico quanto a igreja; onde está na Bíblia tal ordem? Será que é nisso que devemos ser diferenciados do mundo?

Além da falta de alicerce bíblico, essa doutrina religiosa nos traz um enorme malefício: a hipocrisia. Quantas vezes você não viu uma pessoa, tradicionalmente “vestida de crente” agir de maneira condenável e injusta e depois vir se vangloriar por sua santidade estampada em seu modo de vestir? Por se diferenciar do mundo por causa do seu saião e do seu cabelão comprido, logo após de ter criado uma fofoca? Isso é, infelizmente, ainda extremamente comum nas igrejas. Se você frequenta uma igreja moderna, mais entendida e liberal quanto a esse assunto, agradeça a Deus; a grande maioria das igrejas pentecostais no Brasil ainda são extremamente rígidas com esse assunto.

E não só em relação às vestes a religiosidade é implacável; ela ataca também a vaidade em geral. Se a moça passa um batonzinho já é filha de Jezabel! Se o homem faz a sobrancelha é sodomita! E são todos sem espiritualidade nenhuma! Tá amarrado!

Como já falei, essa religiosidade gera hipocrisia, muita hipocrisia. São moças evangélicas se vestindo como biscates escondidas dos pais, simplesmente porque não receberam a devida educação (eu falo educação, não imposição de religião), são líderes evangélicos pregando contra a vaidade enquanto usam ternos caríssimos. Um exemplo claro disso está na pessoa do pregador itinerante Marco Feliciano. Veja o vídeo abaixo, com especial atenção a partir do 2o minuto:

Agora vejam a transformação pela qual ele passou em 2007.

AntesDepoisCategoricamente podemos dizer que não é errado você buscar melhorar a sua aparência; o grande problema é a hipocrisia. Primeiro ele diz que é pecado ser vaidoso e que isso tira a espiritualidade dos jovens. Meses depois aparece totalmente transformado, com lentes claras e cabelo alisado; onde está a coerência da pregação? Essa é a grande hipocrisia; você acaba pregando uma coisa e vivendo outra. Vamos ver o que a Bíblia nos fala sobre vestes e vaidade:

Quero, portanto, que os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade.
Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso,
porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas).
I Tm 2:8-10

Essa passagem fala sobre como o cristão deve se comportar, de maneira geral. Primeiro nos diz que os homens devem ser justos e mansos. E depois mostram como as mulheres devem se diferenciar: pelas suas atitudes, pelas boas obras, e não pelas suas roupas. Paulo fala isso porque, na época, o penteado feminino as diferenciava entre as classes sociais; um penteado frisado era sinal de status. E para que não ouvesse essa diferenciação de classes dentro da igreja, Paulo pede que as mulheres se vistam decentemente e sem muito luxo, para que aquelas que não têm condições de comprar roupas caras não se sintam envergonhadas dentro da igreja. Obviamente isso vale para os homens também. Usar ternos muito caros dentro da igreja talvez deixe seu irmão, que não tem tanta condição, envergonhado ou simplesmente triste por sua condição. Portanto, segundo a Bíblia:

- Devemos nos vestir de maneira decente; decotes, calças muito justas, barriguinha de fora, saias curtas e aquele biquinho ou sunguinha (putz, fala sério!) que arrasa na praia devem ser evitados. Prefiram algo mais comportado. Vale também em relação a maquiagem; cores muito berrantes e fortes não deixam uma aparência decente. Prefira cores leves.

- Sabe aquele vestido e aquele colar carésimos que você ia usar para a festa da igreja? Ou aquele terno super caro que você comprou para pregar? Prefira algo mais simples; não feio, apenas simples. Porque pode ter um irmão ou irmã do seu lado que esteja passando por dificuldades e que pode se sentir frustrado. É nosso DEVER como cristãos evitar esse tipo de sentimento na pessoa ao lado.

- Você deve se diferenciar do mundo pelos seus atos, não simplesmente por suas vestes! Deixe que as pessoas te reconheça como cristão não por suas roupas mas pelo seu testemunho de vida!

Por isso, conheça a Bíblia, conheça os fundamentos de cada doutrina para você saiba exatamente no que crê. Deus não olha para roupas, mas para um coração fiel e contrito a Ele. Pense nisso antes de condenar alguém.

Ps. Eu lembro que estou proibido de falar no pr. Marco Feliciano. Só utilizei seu nome como exemplo ao argumento do texto na questão da hipocrisia, não como crítica direta.

Monday, July 21, 2008

Uma Mobilização Histórica das Igrejas do Brasil


Um projeto das igrejas evangélicas do Brasil em parceria com a Associação
Evangelística Billy Graham



As igrejas evangélicas do Brasil, em parceria com a Associação Evangelística Billy Graham
(AEBG), agora contam com mais de mil coordenadores e colaboradores vindos de diferentes
regiões do Brasil, todos trabalhando para promover o projeto “Minha Esperança Brasil”.
Estes foram somados somente há alguns meses após 300 líderes evangélicos anunciarem o
seu apoio, bem como sua intenção de participar do projeto neste ano de 2008.

“Minha Esperança” é um projeto evangelístico que permite a cada crente no Brasil alcançar
os seus amigos, parentes e vizinhos com o evangelho transformador de Jesus Cristo, por três
noites de transmissões televisivas, em horário nobre e em rede nacional, agendado para
novembro de 2008. Os programas incluem testemunhos comoventes, clipes de música cristã
brasileira, e duas mensagens de forte apelo evangelístico, na primeira noite por Billy Graham,
e na segunda, pelo seu filho Franklin Graham. Na terceira noite será exibido um filme
evangelístico de 90 minutos produzido pela AEBG.

A chave do sucesso deste projeto consiste nos membros de milhares de igrejas convidando
seus amigos, parentes e vizinhos a virem às suas casas e assistirem à transmissão destes
programas, ao longo destas três noites. Após a apresentação clara do evangelho através da
transmissão destes programas, os anfitriões convidam os não salvos a receberem Jesus Cristo
como Salvador e Senhor. Esta estratégia chama-se “Mateus e seus Amigos”, baseada na
história no Novo Testamento do discípulo Mateus, que deu um banquete aos seus amigos
depois de conhecer a Cristo.

Desde a sua criação em 2002, o projeto minha esperança foi desenvolvido em 40 países no
mundo e obteve o resultado de nove milhões de pessoas se comprometendo com Jesus
Cristo. “Deus tem verdadeiramente abençoado este projeto e usado de maneira poderosa,”
mencionou Bill Conrad, vice-presidente do ministério internacional da AEBG. “Estamos
muito animados para ver o desenrolar deste projeto neste ano de 2008 no Brasil.”

Em preparação para este evento histórico, durante os meses de março, abril e maio mais de
mil coordenadores e colaboradores vindos de quase todas as denominações no Brasil, se
espalharão em todo o país para compartilhar a visão do projeto com os pastores, e para
explicar a cada igreja como participar.

Para receber mais informações sobre Minha Esperança, ligue ou escreva para o escritório
nacional:

Minha Esperança - Brasil
Av. Adolfo Pinheiro, 2360 – Santo Amaro
CEP 04734-004 – São Paulo – SP
Telefone: 11 3429 5100 Fax: 11 3429 5103
www.minhaesperanca.com.br
midia@minhaesperanca.com.br

Thursday, July 10, 2008

CONTRA A LEI DA HOMOFOBIA

Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana de Pendências repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.


Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana de Pendências firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).


A Igreja Presbiteriana de Pendências MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

Portanto, a Igreja Presbiteriana de Pendências reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.

IPI DO BRASIL - NOSSA HISTÓRIA