IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DE PENDÊNCIAS


Friday, December 21, 2007

Bem e mal


Ricardo Gondim

Naran, meu neto, gosta de classificar os personagens de seu mundo infantil em rígidas categorias. Vez por outra, ele me pergunta: “Vovô, o Homem Aranha é do bem ou do mal?”. Claro, procuro antecipar-me às suas expectativas e digo que o seu herói é do bem. Certo dia, vi-me num beco sem saída. Sério como um professor na hora da sabatina, ele me questionou: “Vô, Davi era do bem ou do mal?”. Eu respondi sem titubear: “Do bem”. “E Golias?”. Não hesitei: “Do mal”. Com essas duas respostas para trabalhar em sua cabecinha, ele recontou o que aprendera sobre o célebre embate entre o rei e o gigante, e emendou: “Mas, vô, Davi cortou a cabeça de Golias depois que o derrubou com uma pedra, não foi? Naquela hora ele não virou num homem do mal?”. Só consegui responder: “Eu nunca tinha pensado assim, mas acho que você tem razão”.

Nossa disposição para separar as pessoas em arraiais distintos, além de ingênua, não subsiste aos questionamentos de uma criança. Os seres humanos são infinitamente mais complexos que nossas pobres categorizações. Recentemente, vi o filme sobre a vida da cantora francesa Edith Piaf. Sua história mexeu com as minhas emoções, saí do cinema com o coração comovido. Sua infância, suas constantes perdas, sua adolescência nas sarjetas a tornaram uma mulher tempestiva, que bebia demais e parecia desequilibrada. Mas ela não podia ser rotulada com gradações que vão de boa a perversa.

Os personagens bíblicos são inconstantes em suas virtudes e os vilões não encarnam o mal absoluto. O único personagem bíblico absolutamente mal é Satanás. Todos os demais agem com vileza e bondade; são execrados e aplaudidos. Abraão creu, hesitou, mentiu. Moisés ousou, titubeou, perseverou. Davi amou, assassinou, arrependeu-se. A seqüência de exemplos lota o texto sagrado. Todos os heróis são cavalheiros e nobres, réprobos recomendáveis.

Jesus lidou com a alma humana como um vasto universo. Ele era extremamente cuidadoso e jamais subestimava a subjetividade de cada pessoa. Não deixou que apedrejassem a mulher apanhada em adultério. Considerava injusto que aqueles religiosos não levassem em conta o passado, os traumas, as feridas anteriores de tal muher. Não, ele não permitiria que a história dela fosse jogada na sarjeta só para que a lei fosse mantida. Quando li a biografia do Garrincha, talvez o maior ponta-direita do futebol brasileiro de todos os tempos, não consegui depreciá-lo como um devasso, mas como um desafortunado, um alcoólico carente de misericórdia. Chorei por sua sorte.

Li uma frase no blog do Allyson Amorin (http://alyssonamorim.blogspot.com/) que apreciei bastante: “Por trás de uma grande queda há sempre uma curva acentuada”. Quanta verdade! Devemos olhar não apenas para as quedas, mas considerar também as curvas acentuadas.

A monumental obra de Victor Hugo Os Miseráveis expôs Javert como um homem detestável, porque não conseguia conceber que um condenado pudesse ter alguma nobreza no coração. Uma vez condenado, para sempre perdido. Os maus mereciam, segundo sua percepção, os rigores da lei.

Jean Valjean, criminoso execrado por um homicídio, foi tenazmente perseguido por Javert, que só se preocupava em mostrar sua coerência com a lei. Durante toda a narrativa, Victor Hugo revela outro lado: o fugitivo era correto, bondoso, nobre, enquanto o legalista, um detestável vingativo. O caráter impoluto do policial camuflava um homem inclemente. A lei e o aparato policial escondiam a pequenez de Javert.

Preocupo-me com os religiosos que identificam facilmente quem vai para o inferno. Regras, conceitos teológicos e catecismos não conseguiriam por si só peneirar os bons dos ruins. Joio e trigo se parecem e é necessário esperar pelo fim dos tempos.

Só Deus conhece os porões de cada vida. Só ele sabe as guinadas que a existência de cada um sofreu, e só ele tem critérios suficientes para lidar com as histórias humanas. E a melhor notícia é que Deus não nos trata segundo uma lei fria. Ele é um pai tão compassivo e bom que no Salmo 103 considera nossa fragilidade como pó e, por isso, afasta de nós as nossas transgressões.

Quando penso em certo e errado, ordem e desordem, ligado e desligado, me esqueço da graça e dessa infinita capacidade divina de nos entender sem explicação. Sem a graça, resta o pavor da lei, que não considera as inadequações humanas, com agravantes e atenuantes. Sim, o justo juiz é um pai que me pôs em seu regaço, sem precisar esclarecer o porquê do seu amor.

Todos nós já nos comportamos como Davi. Em algumas circunstâncias o rei “virou do mal”, mas encontrou a infinita disposição de Deus para tratar-lhe com misericórdia. Essa disposição é a causa pela qual nós também não fomos destruídos.

Soli Deo Gloria.


• Ricardo Gondim é pastor da Assembléia de Deus Betesda no Brasil e mora em São Paulo. É autor de, entre outros, O Que os Evangélicos (Não) Falam e Eu Creio, mas Tenho Dúvidas — a graça de Deus e nossas frágeis certezas. www.ricardogondim.com.br

Possibilidades perdidas pós-Conferência do Nordeste

Orivaldo Pimentel Lopes Júnior

Qual tem sido o papel das igrejas evangélicas na sociedade e na cultura nacional? Apesar de estarmos aqui há 160 anos, termos uma presença numérica considerável, com evangélicos ocupando cargos importantes na política brasileira, continuamos sendo um grupo sectarizado e exótico. Existem causas internas e externas para isso, e a Conferência do Nordeste é uma denúncia de todas elas.

Vivíamos no início dos anos 60 um clima de deslumbramento democrático. Depois de várias décadas de autoritarismo, o Brasil começara com Juscelino Kubitschek a respirar democracia, e isso fez com que o pensamento se abrisse para muitas possibilidades de existência até então inimagináveis. A primeira idéia que ocorreu para grande parcela da população foi: acabar com a situação de miséria no Brasil. Tal transformação, democraticamente provocada pela sociedade, era vista como uma revolução. Essa palavra, no entanto, enchia de pavor as camadas conservadoras da sociedade, que logo acionaram seu poderio militar para apagar qualquer possibilidade de mudança. Com isso, as primeiras lições de democracia sóciopolítica do Brasil foram interrompidas violentamente.

Os brasileiros tiveram que fazer um longo percurso histórico para retornar ao ponto em que estavam no começo dos anos 60. Nesse percurso, dada a violência do incidente da ditadura, algumas coisas ficaram para sempre perdidas, e outras terão que ser reinventadas. Um atraso de 30 anos na história de um povo não é algo que se consiga aquilatar.

No campo religioso, a Igreja Católica Romana estava animada com os avanços do Vaticano II e com o peso de sua estrutura bem estabelecida no Brasil e no Ocidente. Soube atravessar os anos de chumbo, tornando-se uma das únicas brechas de respiração tranformadora no Brasil. As igrejas evangélicas, porém, no que tange à sua missão na sociedade, foram praticamente devastadas.

A Conferência do Nordeste foi a expressão máxima da potencialidade dos evangélicos no Brasil de então. Os palestrantes convidados, grandes expressões da intelectualidade da época, não atuavam na esfera religiosa, mas nem por isso foram impedidos de trazer suas contribuições para o encontro. Não havia a idéia que posteriormente se tornou comum, que um cientista confiável é um cientista confessional, posição, aliás, extrapolada para todas as esferas sociais: político bom é político irmão; psicólogo bom é psicólogo cristã e assim por diante. Só escapavam desse crivo sectarista os profissionais da medicina e da engenharia, porque ninguém é de ferro.

O mais surpreendente, no entanto, não é ter pensadores não evangélicos falando num encontro evangélico, mas tê-los em pé de igualdade com teólogos, sem que estes em nada deixassem a dever àqueles. Imaginemos se tal postura tivesse persistido em nosso meio depois de 1962! Que avanços teríamos em nosso pensamento e produção, que impacto poderíamos ter causado na sociedade, que presença diferenciada teríamos nos meios de comunicação social, que espaços ocuparíamos na academia…

Destaco o aspecto cultural. Na época, dada a preponderância da leitura marxista da realidade social, a cultura era tida como subproduto da estrutura econômica. Tanto é que os grupos de estudo da Conferência se dividiam em “Fronteira Econômica” e “Fronteira Cultural”, apresentados nessa ordem no segundo volume dos anais da Conferência.

A comissão organizadora muito acertadamente escolheu para falar sobre o aspecto cultural o grande sociólogo Gilberto Freire. Sua conferência foi sucinta, mas muito polêmica. Talvez tenha sido a que mais provocou discussões, conforme as crônicas da Conferência escritas pelo pastor Almir dos Santos, presidente do Setor de Responsabilidade Social da Confederação Evangélica Brasileira, no volume 1 dos anais.

Gilberto Freire apontou em seu discurso a ausência dos evangélicos na produção cultural brasileira, e isso irritou muito os participantes. Vejamos suas palavras:

“A despeito do crescente número de cristãos evangélicos em nosso país, ainda não apareceu o brasileiro de gênio, que nascido evangélico, criado em meio evangélico, identificado com a interpretação evangélica da vida e da cultura brasileira, se afirmasse no Brasil grande poeta ou grande escritor em língua portuguesa, ou compusesse música brasileira, marcada por esta interpretação ou por esta inspiração, ou o arquiteto também de gênio que desenvolvesse para as igrejas evangélicas do trópico, um tipo de arquitetura que não fosse nem a imitação do tipo católico, nem reprodução do protestante anglo-saxônico ou germânico.”

Depois de fazer essa constatação, Freire acrescenta:

É curioso que até agora o cristianismo evangélico só tenha concorrido salientemente para enriquecer a cultura brasileira com insignes gramáticos: Otoniel Motta, Eduardo Carlos Pereira, Jerônimo Gueiros. É tempo de o cristianismo brasileiro evangélico ir além e concorrer para esse enriquecimento com um escritor do porte e da flama revolucionária, eu diria, de Euclides da Cunha; com um poeta da grandeza de Manoel Bandeira; com um compositor que seja outro Villa-Lôbos, que componha baquianas brasileiras que sejam interpretação ao mesmo tempo evangélica e brasileira de Bach. Também um caricaturista ou um teatrólogo revolucionariamente evangélico que pela caricatura ou pelo teatro denuncie abusos de ricos que para conservarem um privilégio de classe pretendam se fazer passar por defensores ou conservadores de tradições religiosas ou mesmo do que se intitula às vezes, pomposa e hipocritamente, civilização cristã”. (Cristo e o Processo Revolucionário Brasileiro, vol. 2, p. 62s)

Nesses 45 anos que nos separam da Conferência do Nordeste, essa constatação de Gilberto Freire tem ecoado em nossas mentes e corações. De lá para cá, alguns escritores, caricaturistas e teatrólogos evangélicos têm aparecido. Alguns estavam ali presentes na Conferência do Recife, ouvindo o desafio de Gilberto Freire, como o escritor Rubem Alves e o cartunista Claudius Ceccon. Mas foram poucos os que surgiram desde então, em grande parte por conta da intolerância que se seguiu ao Golpe de 64. Nós evangélicos entramos num ascetismo extra-mundano difícil de superar.

Com a palavra de Freire era de se esperar que, os brios tocados dos evangélicos deflagrassem um processo cultural que certamente nos tiraria da esquisitice histórica e do desprestígio cultural em que fomos atirados. Mas não aconteceu, por causa do reacionarismo interno e do clima político externo que estava para se inaugurar.

A própria conferência já apresentava uma fraqueza, que seria o calcanhar de Aquiles para a realização daquele projeto. Refiro-me à departamentalização dos diferentes aspectos da missão da igreja. A responsabilidade social era um “setor” da Confederação Evangélica Brasileira. Nesses 45 anos conseguimos ensaiar uma recuperação de nosso papel histórico no Brasil e no mundo, ao reinserirmos a noção de integralidade à missão da igreja. Com isso, abrimo-nos para o aspecto da necessária transformação social, mas nunca conseguimos superar totalmente essa setorização dos aspectos da missão. É como se abríssemos válvulas em nossa esfera eclesiástica, pois ainda temos a imagem da igreja como uma esfera.

Para cumprirmos nosso mandato cultural, temos que substituir essa imagem rígida por uma mais dinâmica. Proponho que nos vejamos como fonte emissora de pulsões transformadoras, pulsões que são sempre emissões multiformes em todas as direções. Depois de algum tempo, as ondas emitidas se confundem com outras ondas, e talvez aí seja difícil admitirmos que nossos emissários são ainda evangélicos e não músicos, como é o caso de Bono Vox do U2, mais políticos que evangélicos, mais cientistas que evangélicos, e assim por diante. Certamente a desconstrução do conceito de identidade vai nos perturbar, mas essa é a única alternativa ao sectarismo. Aliás, essa foi a única saída para a salvação, isto é, a desconstrução que Cristo fez de sua identidade divina.

A Conferência do Nordeste e o todo seu entorno político e social brasileiro nos falam que a vida é forte, mas se manifesta de forma frágil. Ela é, como bem dizia Carlos Mesters, uma flor sem defesa. Temos que ser cautelosos e pacientes; não podemos deixar as grandes forças transformadoras serem apagadas pelos coturnos da violência. A maior de todas as forças transformadoras do universo também foi podada pela violência. Refiro-me à encarnação de Cristo. Ele sabia que isso iria acontecer, e deixou sua mensagem bem plantada nos corações de seus seguidores, de onde não poderiam ser arrancadas. Precisamos aprender essa lição com nosso Mestre, para que pulsões transformadoras como foi a Conferência do Recife não venham novamente a ser destruídas.


• Orivaldo Pimentel Lopes Júnior é professor de ciências sociais da UFRN, pastor da Igreja Batista Viva e presidente da Fraternidade Teológica Latino-Americana Brasil

Adoração na igreja evangélica contemporânea

Osmar Ludovico da Silva

Há dois tipos de música, a boa e a ruim — seja ela erudita, MPB, sertaneja, reggae, rap, rock ou gospel. O que me surpreende é a capacidade de o mercado absorver a música ruim. Com a proliferação de compositores, intérpretes, bandas e gravadoras, o cenário evangélico não poderia ser diferente. Tem música boa, mas também tem muita música ruim.

Passamos séculos louvando a Deus com hinos históricos da Reforma. Bastava um hinário, e tínhamos músicas com letras densas, boa teologia e linha melódica harmoniosa.

Nos últimos anos surgiu o que chamamos de louvorzão. Jogamos fora os hinários, a liturgia, aposentamos o piano e o coral e introduzimos a guitarra, a bateria, o data-show, as coreografias e a aeróbica. Surgiu também a figura do dirigente de louvor, responsável por animar a congregação. Daí para a frente há muito barulho, muitas palmas, muitas mãos levantadas, muitos abraços, muitas caretas e cenho franzido. Mas a pergunta que fica é: temos adoração?

O lado positivo do louvorzão é o interesse e a integração na igreja de milhares de jovens. Trata-se de uma oportunidade única para ensinar estes jovens, através do exemplo e da Palavra, o caminho do discipulado de Cristo. Mas fica a pergunta: estarão estes jovens crescendo na santidade e no serviço?

Alguns cultos se tornaram verdadeiras produções dignas da Broadway. Músicos profissionais, cenários, bailarinos e iluminação. Mas fica uma pergunta: toda esta parafernália cênica tem levado o povo de Deus a uma genuína adoração?

A história da Igreja é rica em manifestações artísticas. Ao longo do tempo o louvor foi expresso através de várias expressões musicais. O canto gregoriano, o barroco, os hinos da Reforma, o negro espiritual e os cânticos contemporâneos deixaram sua contribuição à boa música ao longo destes últimos séculos.

Trata-se, portanto, de um equívoco jogar fora toda a herança histórica e achar que esta geração descobriu a forma certa de louvar. Se olharmos do ponto de vista musical veremos que a história nos legou uma herança preciosa. Na cultura gospel do louvorzão tem muita música ruim, muita letra questionável e muito dirigente de louvor que mais parece um animador de auditório.

A igreja pode ser a ponte entre as gerações, entre o antigo e o novo e integrar na adoração tudo o que há de bom na sua herança histórica. Tem muita gente cansada do louvorzão barulhento de letras rasas, de bandas que tocam no último volume, de coreografias esvoaçantes e de ordens do dirigente para abraçar o irmão da frente, de trás e do lado dizendo que o amamos. É constrangedor abraçar alguém e dizer que o amamos quando nem sequer o conhecemos.

A igreja perde quando a ênfase do louvor se desloca da congregação para o palco. Com raras exceções a música é ruim, a letra não tem nada a ver com a realidade do cotidiano ou a teologia reformada e a performance no palco é apelativa.

A igreja perde quando se torna parecida com um programa de auditório e já não cultiva a boa música com cordas, sopros, bons arranjos, corais, quartetos. E perde muito mais quando a adoração se torna um evento estimulado sensorialmente e não uma melodia que emerge de um coração quebrantado e temente a Deus. Adoração é sempre uma resposta humilde, alegre, reverente àquilo que Deus é e faz. Adoramos porque algo aconteceu, algo nos foi revelado, e não o contrário, como pensam alguns, que recebemos a revelação e as coisas acontecem porque adoramos.

A igreja perde quando não há reverência ou temor. O que resta é euforia, excitação e sensações prazerosas. O que é bom em si mesmo, mas não é necessariamente adoração.

É um equívoco pensar que Deus se impressiona com nossos cultos de domingo. Antes, ele acolhe muito mais nossos gestos simples do cotidiano, fruto de um coração humilde e quebrantado, que busca se desprender de ambições e serve ao próximo com alegria. Adoração não é um evento domingueiro bem produzido, mas um estilo de vida que glorifica ao Senhor.

Durante séculos a arquitetura das igrejas e das catedrais destinou o balcão posterior ao coro, ao órgão e à orquestra. Na igreja da Reforma os músicos e o coro se posicionavam na parte da frente da nave, mas sempre ao lado. Mesmo o púlpito não estava no centro, mas ao lado. No centro havia, quando muito, alguns símbolos da fé, que ajudam a despertar a consciência para a experiência do sagrado, com destaque para a mesa do Senhor. A congregação ficava em face ao altar de Deus, sem que nada se interpusesse entre a Santa Presença e a congregação. Este lugar só pode ser ocupado por Jesus Cristo. Ele é o único mediador, ele é o único que pode dirigir o louvor.

Hoje o que se vê é o apóstolo, o bispo, o pastor, o dirigente de louvor e a banda ocupando este lugar, nos levando de volta à Antiga Aliança, quando sacerdotes e levitas eram mediadores entre Deus e os homens. A conseqüência é uma geração de crentes que dependem de homens, coreografias e data-shows para adorar e para ouvir a voz de Deus.

O verdadeiro pastoreio consiste em ajudar homens e mulheres a dependerem do Espírito Santo para seguirem a Cristo, que os leva ao seio do Pai. Ajudar homens e mulheres a crescerem e amadurecerem na fé, na esperança e no amor, integrando adoração, oração e leitura das Escrituras no seu cotidiano.

A contextualização se tornou uma armadilha na qual a igreja caiu. Na tentativa de se identificar com o mundo ela ficou cada vez mais parecida com ele. A cultura gospel é autocentrada, materialista, acha-se dona da verdade, tornou-se uma religião que nos faz prosperar, que não nos pede para renunciar a nada e que resolve todos os nossos problemas. Há um abismo colossal entre a cultura gospel e o evangelho de Jesus Cristo, que nos chama a amar sacrificalmente o nosso próximo, a cultivar um estilo de vida simples, a integrar o sofrimento na experiência existencial e a ter a humildade de ser um eterno aprendiz.

Estas reflexões já estavam fervilhando no meu coração há algum tempo. Pensei que estas coisas só aconteciam em certas igrejas, mas o que me motivou mesmo a colocá-las no papel foi ter participado de um culto numa Igreja Batista da Convenção.


• Osmar Ludovico da Silva é pastor da Igreja Evangélica Comunidade de Cristo em Cabedelo, PB. Ministra cursos de espiritualidade cristã, formação de líderes e restauração para missionários.

Sobre o homossexualismo

O termo homossexualismo refere-se à atividade sexual praticada entre pessoas do mesmo sexo. Especialistas concordam acerca do significado de “comportamento homossexual”, mas têm dificuldades em chegar a uma definição clara do que é ser homossexual. Alguns descrevem o homossexual com base na prática do homossexualismo, enquanto outros o fazem considerando a atração preferencial por pessoas do mesmo sexo. Uma pessoa pode sentir desejos homossexuais intensos sem nunca praticar o homossexualismo, enquanto há quem opte pela atividade mesmo quando a preferência é fortemente dirigida para o sexo oposto. Neste último caso, circunstâncias como a influência do alcoolismo ou confinamento em prisões podem precipitar a ocorrência de experiências homossexuais. O termo bissexual refere-se a indivíduos que praticam atividades tanto homo quanto heterossexuais, podendo haver predominância de uma dessas práticas.

Independentemente do como se conceitue homossexualidade, não há uma forma precisa de determinar sua prevalência. Alguns poucos estudos indicam que cerca de 4 a 5 % da população branca masculina conservam-se exclusivamente homossexual após a adolescência, enquanto entre 10 e 20 % mantêm relações regularmente com indivíduos de ambos os sexos. Pesquisas desenvolvidas com militares na Segunda Guerra Mundial revelaram que 1% dos homens em serviço eram homossexuais, estimando-se que idêntico percentual constituía-se de casos não detectados, isto é, 2% no total. Seja como for, as estatísticas revelam que o homossexualismo é pouco comum.

A história registra a homossexualidade em muitas civilizações antigas. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamentos mencionam essa prática e são fortemente explícitos em proibi-las. Algumas civilizações — por exemplo, os antigos gregos — aparentemente aceitavam a prática do homossexualismo com pouca ou nenhuma desaprovação. Ainda que a maioria das culturas em nossos dias lide com essa questão, em certos grupos sociais não se encontraram nem sequer indícios de homossexualismo.

A causa da homossexualidade não está claramente identificada. As diversas teorias podem ser agrupadas em razão de apontar para um dos dois grupos gerais de causas: genéticas e psicogênicas.

O primeiro grupo, de causas “genéticas”, postula que um indivíduo pode herdar a predisposição para a homossexualidade. As teorias reunidas nesse grupo apontam para evidências obtidas em estudos com gêmeos, os quais revelam que a incidência de homossexualismo entre gêmeos idênticos é expressivamente maior do que em gêmeos não-idênticos.

Já o segundo grupo de teorias, chamado “psicogênico”, afirma que a identidade sexual é determinada pelo ambiente familiar e outros fatores do meio em que uma pessoa vive. Neste caso, as teorias apontam para a existência de denominadores comuns entre famílias de diversos homossexuais.

Pesquisas recentes indicam que as famílias mais propensas a gerar um rapaz homossexual são aquelas em que a mãe é muito íntima do filho, possessiva e dominante, enquanto o pai é desligado e hostil. São mães com tendência ao puritanismo, sexualmente frígidas e determinadas a desenvolver uma espécie de aliança com o filho contra o pai, a quem ela humilha. O filho torna-se excessivamente submisso à mãe, volta-se a ela em busca de proteção e fica ao seu lado em disputas contra o pai. Pais de homossexuais são freqüentemente distantes, não demonstrando entusiasmo ou afeição, e criticam os filhos. Sua tendência é menosprezar e humilhar o filho, dedicando-lhe muito pouco de seu tempo. O filho reage com medo, aversão e falta de respeito. Alguns estudiosos consideram que a relação entre pai e filho parece ser mais decisiva na formação da identidade sexual do jovem do que o relacionamento deste com sua mãe. Tais pesquisadores chegam a afirmar não ser possível uma criança se tornar homossexual se seu pai for carinhoso e amoroso.

Em alguns homossexuais é o medo do sexo oposto que parece ser o fator dominante, não a atração profunda por alguém do mesmo sexo. Uma vez resolvido esse medo com terapia, a heterossexualidade prevalece. Estudos recentes têm demonstrado, ainda, que a sedução por outros homossexuais — especialmente outros rapazes — não parece ser um fator relevante.

A chamada “homossexualidade latente” refere-se a conflitos emocionais similares aos da forma “aparente”, mas sem consciência do fato ou sem expressão pública dos conflitos.

Lesbianismo é o termo que se aplica à homossexualidade feminina. Como no caso do homossexualismo masculino, sua prevalência é desconhecida. Também neste caso a questão familiar desempenha um papel muito importante. Pesquisas demonstram que muitas mães de mulheres lésbicas tendem a ser hostis e competitivas com suas filhas, sendo muito ligadas aos filhos homens e ao pai. Além disso, os pais de mulheres homossexuais raramente desempenham um papel dominante na família e dificilmente mostram-se afeiçoados às filhas.

Tanto homens quanto mulheres homossexuais tendem ao isolamento e mostram dificuldade em fazer amizades, mesmo quando crianças. Na adolescência e na idade adulta eles raramente marcam encontros. A maioria dos homossexuais torna-se consciente de sua homossexualidade antes dos dezesseis anos — alguns até antes dos dez anos. Eles costumam optar pela vida em cidades grandes para aí formar seus próprios grupos sociais com regras, modo de vestir e linguagem próprios. Recentemente, tem-se observado o surgimento de organizações para melhorar a imagem do homossexual, as quais costumam negar que o homossexualismo seja um distúrbio ou anormalidade.

Leigos freqüentemente questionam se a homossexualidade deveria ser considerada uma doença ou um pecado. Uma coisa não exclui a outra. Pessoas cuja fé se baseia na Bíblia não podem duvidar que as claras proibições do comportamento homossexual façam dessa prática uma transgressão da lei divina. Por outro lado, há que se considerar a preponderância de opiniões de especialistas a apontar o homossexualismo como uma forma de psicopatologia que requer intervenção médica.

Muitos, em nossa sociedade moderna, negam a condição patológica do homossexualismo, recusam-se a considerar a existência de implicações de ordem moral e vêem a prática homossexual apenas como uma forma de expressão diferente do padrão de comportamento sexual da maioria da população. Assim, tais pessoas não apenas desencorajam a busca por ajuda como contribuem para que o homossexual se conforme com uma vida cada vez mais isolada e frustrante, independente de quão permissiva e condescendente nossa sociedade se torne.

Outra questão bastante levantada diz respeito à atitude da igreja em relação a homossexuais. Tais indivíduos se deparam com ouvidos insensíveis e portas fechadas na comunidade cristã. Essa reação intensifica os sentimentos de angústia e de solidão profunda, o completo desânimo que os assusta e, com freqüência, leva ao suicídio. Cristo, enquanto se opunha vigorosamente à doença e ao pecado, buscava doentes e pecadores com compreensão e misericórdia. A igreja erra quando se permite fazer menos.

A grande cobertura que a mídia faz do homossexualismo, resultado da recente atividade de organizações de homossexuais, tem tornado a homossexualidade mais aceitável como tópico de discussão. Dessa forma, a igreja sem dúvida tomará consciência do problema acontecendo com alguns de seus membros. Isto não deve surpreender, pelo menos por duas razões. Em primeiro lugar, o sentimento de solidão, a necessidade de contato humano e a imagem de si próprio como um desajustado levam o homossexual a ver a comunidade cristã como um refúgio e uma possível fonte de conforto. A outra razão está na frieza e rejeição, comuns no ambiente familiar, provocando ânsia por uma figura de pai amoroso, cálido e compassivo. É fácil entender como o cristianismo pode ser atraente, especialmente para suprir esta necessidade emocional.

Várias formas de psicoterapia têm sido usadas no tratamento de homossexuais, com diferentes níveis de sucesso. Como em qualquer tratamento psicoterápico, os resultados dependem de fatores múltiplos, com ênfase na motivação do paciente. Pessoas homossexuais tendem a ser desmotivadas, o que seja talvez um dos maiores desafios para o terapeuta. A experiência clínica tem mostrado que a motivação para mudar e a consciência do erro são essenciais para aumentar significativamente a expectativa de um tratamento bem-sucedido.


Nota
* Traduzido, com permissão de Baker Academic, uma divisão da Baker Publishing Group (www.BakerPublishingGroup.com), por Raquel Monteiro Cordeiro de Azeredo.

Wednesday, November 28, 2007

AUTO-AJUDA




Esta área do FOLHA GOSPEL foi feita com a intenção de dar à você uma auto-ajuda em forma de orientação bíblica com relação a diversas situações enfrentadas na vida. Veja as situações abaixo que você está querendo ter orientação bíblica e confira os versículos específicos para cada uma delas.


Ansioso e impaciente

SALMOS [13]
1 Até quando, ó Senhor, te esquecerás de mim? para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?
2 Até quando encherei de cuidados a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando o meu inimigo se exaltará sobre mim?
3 Considera e responde-me, ó Senhor, Deus meu; alumia os meus olhos para que eu não durma o sono da morte;
4 para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, em sendo eu abalado.
5 Mas eu confio na tua benignidade; o meu coração se regozija na tua salvação.
6 Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem.

SALMOS [37]
3 Confia no Senhor e faze o bem; assim habitarás na terra, e te alimentarás em segurança.
4 Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração.
5 Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.

MATEUS [6]
25 Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário?
26 Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?
27 Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura?
28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam;
29 contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles.
30 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?
31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir?
32 (Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso.
33 Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
34 Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.

ROMANOS [5]
3 E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança,
4 e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança;
5 e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

FILIPENSES [4]
6 Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças;
7 e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.

TIAGO [5]
7 Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas.
8 Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima.
9 Não vos queixeis, irmãos, uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está à porta.
10 Irmãos, tomai como exemplo de sofrimento e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.
11 Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão.

I PEDRO [5]
6 Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;
7 lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.


Preocupado com dinheiro

ECLESIASTES [5]
10 Quem ama o dinheiro não se fartará de dinheiro; nem o que ama a riqueza se fartará do ganho; também isso é vaidade.

MATEUS [6]
19 Não ajunteis para vós tesouros na terra; onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
20 mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consumem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
21 Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.

I TIMÓTEO [6]
6 e, de fato, é grande fonte de lucro a piedade com o contentamento.
7 Porque nada trouxe para este mundo, e nada podemos daqui levar;
8 tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes.
9 Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.
10 Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

HEBREUS [13]
5 Seja a vossa vida isenta de ganância, contentando-vos com o que tendes; porque ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei.
6 De modo que com plena confiança digamos: O Senhor é quem me ajuda, não temerei; que me fará o homem?


Com medo

SALMOS [4]
8 Em paz me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.

ISAÍAS [41]
13 Porque eu, o Senhor teu Deus, te seguro pela tua mão direita, e te digo: Não temas; eu te ajudarei.

LUCAS [8]
22 Ora, aconteceu certo dia que entrou num barco com seus discípulos, e disse-lhes: Passemos à outra margem do lago. E partiram.
23 Enquanto navegavam, ele adormeceu; e desceu uma tempestade de vento sobre o lago; e o barco se enchia de água, de sorte que perigavam.
24 Chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança.
25 Então lhes perguntou: Onde está a vossa fé? Eles, atemorizados, admiraram-se, dizendo uns aos outros: Quem, pois, é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?

JOÃO [14]
27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

JOÃO [16]
33 Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

ROMANOS [8]
1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.

ROMANOS [8]
31 Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?
33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica;
34 Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós;
35 quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
36 Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro.
37 Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou.
38 Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades,
39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.


Se sentindo solitário

SALMOS [10]
12 Levanta-te, Senhor; ó Deus, levanta a tua mão; não te esqueças dos necessitados.
13 Por que blasfema de Deus o ímpio, dizendo no seu coração: Tu não inquirirás?
14 Tu o viste, porque atentas para o trabalho e enfado, para o tomares na tua mão; a ti o desamparado se entrega; tu és o amparo do órfão.

SALMOS [25]
16 Olha para mim, e tem misericórdia de mim, porque estou desamparado e aflito.
17 Alivia as tribulações do meu coração; tira-me das minhas angústias.
18 Olha para a minha aflição e para a minha dor, e perdoa todos os meus pecados.

SALMOS [68]
4 Cantai a Deus, cantai louvores ao seu nome; louvai aquele que cavalga sobre as nuvens, pois o seu nome é Já; exultai diante dele.
5 Pai de órfãos e juiz de viúvas é Deus na sua santa morada.
6 Deus faz que o solitário viva em família; liberta os presos e os faz prosperar; mas os rebeldes habitam em terra árida.

SALMOS [146]
1 Louvai ao Senhor. Ó minha alma, louva ao Senhor.
2 Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver.
3 Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há auxílio.
4 Sai-lhe o espírito, e ele volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos.
5 Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus
6 que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto neles há, e que guarda a verdade para sempre;
7 que faz justiça aos oprimidos, que dá pão aos famintos. O Senhor solta os encarcerados;
8 o Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor levanta os abatidos; o Senhor ama os justos.
9 O Senhor preserva os peregrinos; ampara o órfão e a viúva; mas transtorna o caminho dos ímpios.
10 O Senhor reinará eternamente: o teu Deus, ó Sião, reinará por todas as gerações. Louvai ao Senhor!

MATEUS [28]
20 ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.

JOÃO [14]
18 Não vos deixarei órfãos; voltarei a vós.
19 Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais; mas vós me vereis, porque eu vivo, e vós vivereis.

I PEDRO [5]
7 lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.


Angustiado e sofrendo

MATEUS [5]
4 Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.

ROMANOS [8]
31 Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
32 Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?
33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica;
34 Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós;
35 quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
36 Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro.
37 Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou.
38 Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades,
39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

II CORINTIOS [1]
3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação,
4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.
5 Porque, como as aflições de Cristo transbordam para conosco, assim também por meio de Cristo transborda a nossa consolação.
6 Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação é a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos;

II CORINTIOS [4]
16 Por isso não desfalecemos; mas ainda que o nosso homem exterior se esteja consumindo, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
17 Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantem


Doente

SALMOS [41]
1 Bem-aventurado é aquele que considera o pobre; o Senhor o livrará no dia do mal.
2 O Senhor o guardará, e o conservará em vida; será abençoado na terra; tu, Senhor não o entregarás à vontade dos seus inimigos.
3 O Senhor o sustentará no leito da enfermidade; tu lhe amaciarás a cama na sua doença.

SALMOS [68]
19 Bendito seja o Senhor, que diariamente leva a nossa carga, o Deus que é a nossa salvação.
20 Deus é para nós um Deus de libertação; a Jeová, o Senhor, pertence o livramento da morte.

SALMOS [103]
1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.
2 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios.
3 É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades,
4 quem redime a tua vida da cova, quem te coroa de benignidade e de misericórdia,
5 quem te supre de todo o bem, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.

SALMOS [146]
1 Louvai ao Senhor. Ó minha alma, louva ao Senhor.
2 Louvarei ao Senhor durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto viver.
3 Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há auxílio.
4 Sai-lhe o espírito, e ele volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos.
5 Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está no Senhor seu Deus
6 que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto neles há, e que guarda a verdade para sempre;
7 que faz justiça aos oprimidos, que dá pão aos famintos. O Senhor solta os encarcerados;
8 o Senhor abre os olhos aos cegos; o Senhor levanta os abatidos; o Senhor ama os justos.
9 O Senhor preserva os peregrinos; ampara o órfão e a viúva; mas transtorna o caminho dos ímpios.
10 O Senhor reinará eternamente: o teu Deus, ó Sião, reinará por todas as gerações. Louvai ao Senhor!

ISAÍAS [54]
10 Pois as montanhas se retirarão, e os outeiros serão removidos; porém a minha benignidade não se apartará de ti, nem será removido ao pacto da minha paz, diz o Senhor, que se compadece de ti.

ROMANOS [5]
1 Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo,
2 por quem obtivemos também nosso acesso pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus.
3 E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança,
4 e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança;
5 e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

TIAGO [5]
14 Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor;
15 e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.

I PEDRO [5]
10 E o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, confirmar e fortalecer.
11 A ele seja o domínio para todo o sempre. Amém.


Enfrentando uma situação de doença terminal

SALMOS [23]
1 O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.
2 Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranqüilas.
3 Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.
4 Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda.
6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.

ROMANOS [8]
18 Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
19 Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus.
20 Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou,
21 na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
22 Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora;
23 e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a nossa adoração, a saber, a redenção do nosso corpo.
24 Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?
25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos.
26 Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
27 E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do Espírito: que ele, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos.
28 E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
29 Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos;
30 e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou.

II CORINTIOS [5]
1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
2 Pois neste tabernáculo nós gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação que é do céu,
3 se é que, estando vestidos, não formos achados nus.
4 Porque, na verdade, nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos oprimidos, porque não queremos ser despidos, mas sim revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.
5 Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu como penhor o Espírito.
6 Temos, portanto, sempre bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos presentes no corpo, estamos ausentes do Senhor
7 (porque andamos por fé, e não por vista);
8 temos bom ânimo, mas desejamos antes estar ausentes deste corpo, para estarmos presentes com o Senhor.
9 Pelo que também nos esforçamos para ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes.
10 Porque é necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez por meio do corpo, segundo o que praticou, o bem ou o mal.


Sofrendo por causa da morte de alguém

JOÃO [11]
25 Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá;
26 e todo aquele que vive, e crê em mim, jamais morrerá. Crês isto?

I CORINTIOS [15]
50 Mas digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção.
51 Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados,
52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados.
53 Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.
54 Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória.
55 Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?
56 O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
57 Mas graça a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.
58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

I TESSALONICENSES [4]
13 Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança.
14 Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele.
15 Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem.
16 Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
17 Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.
18 Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.


Passando por uma situação de desgraça

JÓ [1]
13 Certo dia, quando seus filhos e suas filhas comiam e bebiam vinho em casa do irmão mais velho,
14 veio um mensageiro a Jó e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pasciam junto a eles;
15 e deram sobre eles os sabeus, e os tomaram; mataram os moços ao fio da espada, e só eu escapei para trazer-te a nova.
16 Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Fogo de Deus caiu do céu e queimou as ovelhas e os moços, e os consumiu; e só eu escapei para trazer-te a nova.
17 Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Os caldeus, dividindo-se em três bandos, deram sobre os camelos e os tomaram; e mataram os moços ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te a nova.
18 Enquanto este ainda falava, veio outro e disse: Teus filhos e tuas filhas estavam comendo e bebendo vinho em casa do irmão mais velho;
19 e eis que sobrevindo um grande vento de além do deserto, deu nos quatro cantos da casa, e ela caiu sobre os mancebos, de sorte que morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova.
20 Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou;
21 e disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor.
22 Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.

ISAÍAS [55]
8 Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.
9 Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.

ROMANOS [8]
28 E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.


De saída para uma viagem

SALMOS [41]
1 Bem-aventurado é aquele que considera o pobre; o Senhor o livrará no dia do mal.
2 O Senhor o guardará, e o conservará em vida; será abençoado na terra; tu, Senhor não o entregarás à vontade dos seus inimigos.
3 O Senhor o sustentará no leito da enfermidade; tu lhe amaciarás a cama na sua doença.

SALMOS [91]
1 Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará.
2 Direi do Senhor: Ele é o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio.
3 Porque ele te livra do laço do passarinho, e da peste perniciosa.
4 Ele te cobre com as suas penas, e debaixo das suas asas encontras refúgio; a sua verdade é escudo e broquel.
5 Não temerás os terrores da noite, nem a seta que voe de dia,
6 nem peste que anda na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia.

SALMOS [91]
14 Pois que tanto me amou, eu o livrarei; pô-lo-ei num alto retiro, porque ele conhece o meu nome.
15 Quando ele me invocar, eu lhe responderei; estarei com ele na angústia, livrá-lo-ei, e o honrarei.
16 Com longura de dias fartá-lo-ei, e lhe mostrarei a minha salvação.

SALMOS [121]
1 Elevo os meus olhos para os montes; de onde me vem o socorro?
2 O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.
3 Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não dormitará.
4 Eis que não dormitará nem dormirá aquele que guarda a Israel.
5 O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua mão direita.
6 De dia o sol não te ferirá, nem a lua de noite.
7 O Senhor te guardará de todo o mal; ele guardará a tua vida.
8 O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.


Enfrentando uma tentação

ROMANOS [12]
1 Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.

I CORINTIOS [10]
12 Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe não caia.
13 Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.

HEBREUS [2]
17 Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo.
18 Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.

HEBREUS [4]
14 Tendo, portanto, um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
16 Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.

TIAGO [1]
12 Bem-aventurado o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam.
13 Ninguém, sendo tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele a ninguém tenta.
14 Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência;
15 então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.

TIAGO [4]
7 Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós.


Sem desejo de participar dos cultos de adoração a Deus

SALMOS [25]
8 Bom e reto é o Senhor; pelo que ensina o caminho aos pecadores.

SALMOS [84]
1 Quão amável são os teus tabernáculos, ó Senhor dos exércitos!
2 A minha alma suspira! sim, desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo.
3 Até o pardal encontrou casa, e a andorinha ninho para si, onde crie os seus filhotes, junto aos teus altares, ó Senhor dos exércitos, Rei meu e Deus meu.
4 Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvar-te-ão continuamente.
5 Bem-aventurados os homens cuja força está em ti, em cujo coração os caminhos altos.
6 Passando pelo vale de Baca, fazem dele um lugar de fontes; e a primeira chuva o cobre de bênçãos.
7 Vão sempre aumentando de força; cada um deles aparece perante Deus em Sião.
8 Senhor Deus dos exércitos, escuta a minha oração; inclina os ouvidos, ó Deus de Jacó!
9 Olha, ó Deus, escudo nosso, e contempla o rosto do teu ungido.
10 Porque vale mais um dia nos teus átrios do que em outra parte mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas da perversidade.
11 Porquanto o Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor dará graça e glória; não negará bem algum aos que andam na retidão.
12 Ó Senhor dos exércitos, bem-aventurado o homem que em ti põe a sua confiança.

SALMOS [133]
1 Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!

EFÉSIOS [3]
16 para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais robustecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior;
17 que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor,

HEBREUS [10]
23 retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa;
24 e consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,
25 não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.


Precisando de orientação

SALMOS [16]
1 Guarda-me, ó Deus, porque em ti me refugio.
2 Digo ao Senhor: Tu és o meu Senhor; além de ti não tenho outro bem.
3 Quanto aos santos que estão na terra, eles são os ilustres nos quais está todo o meu prazer.
4 Aqueles que escolhem a outros deuses terão as suas dores multiplicadas; eu não oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei os seus nomes nos meus lábios.
5 Tu, Senhor, és a porção da minha herança e do meu cálice; tu és o sustentáculo do meu quinhão.
6 As sortes me caíram em lugares deliciosos; sim, coube-me uma formosa herança.
7 Bendigo ao Senhor que me aconselha; até os meus rins me ensinam de noite.
8 Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; porquanto ele está à minha mão direita, não serei abalado.
9 Porquanto está alegre o meu coração e se regozija a minha alma; também a minha carne habitará em segurança.
10 Pois não deixarás a minha alma no Seol, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.
11 Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente.

SALMOS [25]
4 Faze-me saber os teus caminhos, Senhor; ensina-me as tuas veredas.
5 Guia-me na tua verdade, e ensina-me; pois tu és o Deus da minha salvação; por ti espero o dia todo.
6 Lembra-te, Senhor, da tua compaixão e da tua benignidade, porque elas são eternas.
7 Não te lembres dos pecado da minha mocidade, nem das minhas transgressões; mas, segundo a tua misericórdia, lembra-te de mim, pela tua bondade, ó Senhor.
8 Bom e reto é o Senhor; pelo que ensina o caminho aos pecadores.
9 Guia os mansos no que é reto, e lhes ensina o seu caminho.
10 Todas as veredas do Senhor são misericórdia e verdade para aqueles que guardam o seu pacto e os seus testemunhos.

SALMOS [32]
8 Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; aconselhar-te-ei, tendo-te sob a minha vista.

SALMOS [119]
105 Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.

ISAÍAS [30]
21 e os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele; quando vos desviardes para a direita ou para a esquerda.


Tomando decisões

PROVÉRBIOS [3]
5 Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.
6 Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.

PROVÉRBIOS [16]
3 Entrega ao Senhor as tuas obras, e teus desígnios serão estabelecidos.

I CORINTIOS [10]
31 Portanto, quer comais quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus.

GÁLATAS [6]
10 Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.

TIAGO [1]
5 Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada.
6 Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento.
7 Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa,
8 homem vacilante que é, e inconstante em todos os seus caminhos.


Com raiva

MATEUS [5]
44 Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem;
45 para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos.
46 Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo?
47 E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os gentios também o mesmo?
48 Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial.

ROMANOS [12]
17 a ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas dignas, perante todos os homens.
18 Se for possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.
19 Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor.
20 Antes, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.
21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.

I CORINTIOS [13]
1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,
5 não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
10 mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.
>I CORINTIOS [14]
1 Segui o amor; e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.
2 Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios.
3 Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação.
4 O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.
5 Ora, quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis, pois quem profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a não ser que também intercede para que a igreja receba edificação.
6 E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, de que vos aproveitarei, se vos não falar ou por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina?
7 Ora, até as coisas inanimadas, que emitem som, seja flauta, seja cítara, se não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca na flauta ou na cítara?
8 Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?
9 Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar.
10 Há, por exemplo, tantas espécies de vozes no mundo, e nenhuma delas sem significação.
11 Se, pois, eu não souber o sentido da voz, serei estrangeiro para aquele que fala, e o que fala será estrangeiro para mim.
12 Assim também vós, já que estais desejosos de dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja.
13 Por isso, o que fala em língua, ore para que a possa interpretar.
14 Porque se eu orar em língua, o meu espírito ora, sim, mas o meu entendimento fica infrutífero.
15 Que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.
16 De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o amém sobre a tua ação de graças aquele que ocupa o lugar de indouto, visto que não sabe o que dizes?
17 Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.
18 Dou graças a Deus, que falo em línguas mais do que vós todos.
19 Todavia na igreja eu antes quero falar cinco palavras com o meu entendimento, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua.
20 Irmãos, não sejais meninos no entendimento; na malícia, contudo, sede criancinhas, mas adultos no entendimento.
21 Está escrito na lei: Por homens de outras línguas e por lábios de estrangeiros falarei a este povo; e nem assim me ouvirão, diz o Senhor.
22 De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes.
23 Se, pois, toda a igreja se reunir num mesmo lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão porventura que estais loucos?
24 Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado;
25 os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, declarando que Deus está verdadeiramente entre vós.
26 Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
27 Se alguém falar em língua, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e cada um por sua vez, e haja um que interprete.
28 Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.
29 E falem os profetas, dois ou três, e os outros julguem.
30 Mas se a outro, que estiver sentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.
31 Porque todos podereis profetizar, cada um por sua vez; para que todos aprendam e todos sejam consolados;

COLOSSENSES [3]
12 Revestí-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade,
13 suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também.
14 E, sobre tudo isto, revestí-vos do amor, que é o vínculo da perfeição.
15 E a paz de Cristo, para a qual também fostes chamados em um corpo, domine em vossos corações; e sede agradecidos.
16 A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações.
17 E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.

TIAGO [1]
19 Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar.
20 Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.


Com inveja

SALMOS [49]
16 Não temas quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa aumenta.
17 Pois, quando morrer, nada levará consigo; a sua glória não descerá após ele.
18 Ainda que ele, enquanto vivo, se considera feliz e os homens o louvam quando faz o bem a si mesmo,
19 ele irá ter com a geração de seus pais; eles nunca mais verão a luz
20 Mas o homem, embora esteja em honra, não permanece; antes é como os animais que perecem.

TIAGO [3]
13 Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom procedimento as suas obras em mansidão de sabedoria.
14 Mas, se tendes amargo ciúme e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.
15 Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.
16 Porque onde há ciúme e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má.
17 Mas a sabedoria que vem do alto é, primeiramente, pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia.
18 Ora, o fruto da justiça semeia-se em paz para aqueles que promovem a paz.


Se sentindo culpado

SALMOS [32]
1 Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.
2 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui a iniqüidade, e em cujo espírito não há dolo.
3 Enquanto guardei silêncio, consumiram-se os meus ossos pelo meu bramido durante o dia todo.
4 Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio.
5 Confessei-te o meu pecado, e a minha iniqüidade não encobri. Disse eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a culpa do meu pecado.
6 Pelo que todo aquele é piedoso ore a ti, a tempo de te poder achar; no trasbordar de muitas águas, estas e ele não chegarão.
7 Tu és o meu esconderijo; preservas-me da angústia; de alegres cânticos de livramento me cercas.
8 Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; aconselhar-te-ei, tendo-te sob a minha vista.
9 Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio; de outra forma não se sujeitarão.
10 O ímpio tem muitas dores, mas aquele que confia no Senhor, a misericórdia o cerca.
11 Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós justos; e cantai de júbilo, todos vós que sois retos de coração.

SALMOS [51]
1 Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas tansgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
2 Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.
3 Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
4 Contra ti, contra ti somente, pequei, e fiz o que é mau diante dos teus olhos; de sorte que és justificado em falares, e inculpável em julgares.
5 Eis que eu nasci em iniqüidade, e em pecado me concedeu minha mãe.
6 Eis que desejas que a verdade esteja no íntimo; faze-me, pois, conhecer a sabedoria no secreto da minha alma.
7 Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.
8 Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que se regozijem os ossos que esmagaste.
9 Esconde o teu rosto dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades.
10 Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito estável.
11 Não me lances fora da tua presença, e não retire de mim o teu santo Espírito.
12 Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.
13 Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e pecadores se converterão a ti.
14 Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua cantará alegremente a tua justiça.
15 Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca proclamará o teu louvor.
16 Pois tu não te comprazes em sacrifícios; se eu te oferecesse holocaustos, tu não te deleitarias.
17 O sacrifício aceitável a Deus é o espírito quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.
18 Faze o bem a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de Jerusalém.
19 Então te agradarás de sacrifícios de justiça dos holocaustos e das ofertas queimadas; então serão oferecidos novilhos sobre o teu altar.

SALMOS [130]
1 Das profundezas clamo a ti, ó Senhor.
2 Senhor, escuta a minha voz; estejam os teus ouvidos atentos à voz das minhas súplicas.
3 Se tu, Senhor, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?
4 Mas contigo está o perdão, para que sejas temido.
5 Aguardo ao Senhor; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra.
6 A minha alma anseia pelo Senhor, mais do que os guardas pelo romper da manhã, sim, mais do que os guardas pela manhã.
7 Espera, ó Israel, no Senhor! pois com o Senhor há benignidade, e com ele há copiosa redenção;
8 e ele remirá a Israel de todas as suas iniqüidades.

ISAÍAS [1]
18 Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã.

LUCAS [15]
1 Ora, chegavam-se a ele todos os publicanos e pecadores para o ouvir.
2 E os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: Este recebe pecadores, e come com eles.
3 Então ele lhes propôs esta parábola:
4 Qual de vós é o homem que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e não vai após a perdida até que a encontre?
5 E achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo;
6 e chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e lhes diz: Alegrai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se havia perdido.
7 Digo-vos que assim haverá maior alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
8 Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma dracma, não acende a candeia, e não varre a casa, buscando com diligência até encontrá-la?
9 E achando-a, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu havia perdido.
10 Assim, digo-vos, há alegria na presença dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende.
11 Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos.
12 O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres.
13 Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
14 E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades.
15 Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos.
16 E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada.
17 Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
18 Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.
20 Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
21 Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés;
23 trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos,
24 porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.
25 Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e quando voltava, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e as danças;
26 e chegando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
27 Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
28 Mas ele se indignou e não queria entrar. Saiu então o pai e instava com ele.
29 Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com meus amigos;
30 vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
31 Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu;
32 era justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.

I JOÃO [1]
8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.

I JOÃO [2]
2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.


Pensando que Deus abandonou você

SALMOS [22]
1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? por que estás afastado de me auxiliar, e das palavras do meu bramido?
2 Deus meu, eu clamo de dia, porém tu não me ouves; também de noite, mas não acho sossego.
3 Contudo tu és santo, entronizado sobre os louvores de Israel.
4 Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste.
5 A ti clamaram, e foram salvos; em ti confiaram, e não foram confundidos.
6 Mas eu sou verme, e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo.
7 Todos os que me vêem zombam de mim, arreganham os beiços e meneiam a cabeça, dizendo:
8 Confiou no Senhor; que ele o livre; que ele o salve, pois que nele tem prazer.
9 Mas tu és o que me tiraste da madre; o que me preservaste, estando eu ainda aos seios de minha mãe.
10 Nos teus braços fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe.
11 Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem acuda.

SALMOS [139]
1 Senhor, tu me sondas, e me conheces.
2 Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
3 Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos.
4 Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces.
5 Tu me cercaste em volta, e puseste sobre mim a tua mão.
6 Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim; elevado é, não o posso atingir.
7 Para onde me irei do teu Espírito, ou para onde fugirei da tua presença?
8 Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também.
9 Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
10 ainda ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
11 Se eu disser: Ocultem-me as trevas; torne-se em noite a luz que me circunda;
12 nem ainda as trevas são escuras para ti, mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.

ISAÍAS [49]
14 Mas Sião diz: O Senhor me desamparou, o meu Senhor se esqueceu de mim.
15 pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti.
16 Eis que nas palmas das minhas mãos eu te gravei; os teus muros estão continuamente diante de mim.

FILIPENSES [4]
10 Ora, muito me regozijo no Senhor por terdes finalmente renovado o vosso cuidado para comigo; do qual na verdade andáveis lembrados, mas vos faltava oportunidade.
11 Não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstâncias em que me encontre.
12 Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade.
13 Posso todas as coisas naquele que me fortalece.

HEBREUS [10]
19 Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus,
20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne,
21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,
23 retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa;
24 e consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,
25 não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.


Cansado e desanimado

SALMOS [34]
15 Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos ao seu clamor.
16 A face do Senhor está contra os que fazem o mal, para desarraigar da terra a memória deles.
17 Os justos clama, e o Senhor os ouve, e os livra de todas as suas angústias.
18 Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.
19 Muitas são as aflições do justo, mas de todas elas o Senhor o livra.
20 Ele lhe preserva todos os ossos; nem sequer um deles se quebra.
21 A malícia matará o ímpio, e os que odeiam o justo serão condenados.
22 O Senhor resgata a alma dos seus servos, e nenhum dos que nele se refugiam será condenado.

ISAÍAS [40]
25 A quem, pois, me comparareis, para que eu lhe seja semelhante? diz o Santo.
26 Levantai ao alto os vossos olhos, e vede: quem criou estas coisas? Foi aquele que faz sair o exército delas segundo o seu número; ele as chama a todas pelos seus nomes; por ser ele grande em força, e forte em poder, nenhuma faltará.
27 Por que dizes, ó Jacó, e falas, ó Israel: O meu caminho está escondido ao Senhor, e o meu juízo passa despercebido ao meu Deus?
28 Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, não se cansa nem se fatiga? E inescrutável o seu entendimento.
29 Ele dá força ao cansado, e aumenta as forças ao que não tem nenhum vigor.
30 Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos cairão,
31 mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão.

MATEUS [11]
28 Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas.
30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.

HEBREUS [12]
1 Portanto, nós também, pois estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta,
2 fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus.
3 Considerai, pois aquele que suportou tal contradição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos canseis, desfalecendo em vossas almas.


Agradecido pelas bênçãos de Deus

SALMOS [98]
1 Cantai ao Senhor um cântico novo, porque ele tem feito maravilhas; a sua destra e o seu braço santo lhe alcançaram a vitória.
2 O Senhor fez notória a sua salvação, manifestou a sua justiça perante os olhos das nações.
3 Lembrou-se da sua misericórdia e da sua fidelidade para com a casa de Israel; todas as extremidades da terra viram a salvação do nosso Deus.
4 Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os habitantes da terra; dai brados de alegria, regozijai-vos, e cantai louvores.
5 Louvai ao Senhor com a harpa; com a harpa e a voz de canto.
6 Com trombetas, e ao som de buzinas, exultai diante do Rei, o Senhor.
7 Brame o mar e a sua plenitude, o mundo e os que nele habitam;
8 batam palmas os rios; à uma regozijem-se os montes
9 diante do Senhor, porque vem julgar a terra; com justiça julgará o mundo, e os povos com eqüidade.

SALMOS [100]
1 Celebrai com júbilo ao Senhor, todos os habitantes da terra.
2 Servi ao Senhor com alegria, e apresentai-vos a ele com cântico.
3 Sabei que o Senhor é Deus! Foi ele quem nos fez, e somos dele; somos o seu povo e ovelhas do seu pasto.
4 Entrai pelas suas portas com ação de graças, e em seus átrios com louvor; dai-lhe graças e bendizei o seu nome.
5 Porque o Senhor é bom; a sua benignidade dura para sempre, e a sua fidelidade de geração em geração.

SALMOS [103]
1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.
2 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios.
3 É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades,
4 quem redime a tua vida da cova, quem te coroa de benignidade e de misericórdia,
5 quem te supre de todo o bem, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia.
6 O Senhor executa atos de justiça, e juízo a favor de todos os oprimidos.
7 Fez notórios os seus caminhos a Moisés, e os seus feitos aos filhos de Israel.
8 Compassivo e misericordioso é o Senhor; tardio em irar-se e grande em benignidade.
9 Não repreenderá perpetuamente, nem para sempre conservará a sua ira.
10 Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui segundo as nossas iniqüidades.
11 Pois quanto o céu está elevado acima da terra, assim é grande a sua benignidade para com os que o temem.
12 Quanto o oriente está longe do ocidente, tanto tem ele afastado de nós as nossas transgressões.
13 Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem.
14 Pois ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó.
15 Quanto ao homem, os seus dias são como a erva; como a flor do campo, assim ele floresce.
16 Pois, passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não a conhece mais.
17 Mas é de eternidade a eternidade a benignidade do Senhor sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos,
18 sobre aqueles que guardam o seu pacto, e sobre os que se lembram dos seus preceitos para os cumprirem.
19 O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.
20 Bendizei ao Senhor, vós anjos seus, poderosos em força, que cumpris as suas ordens, obedecendo à voz da sua palavra!
21 Bendizei ao Senhor, vós todos os seus exércitos, vós ministros seus, que executais a sua vontade!
22 Bendizei ao Senhor, vós todas as suas obras, em todos os lugares do seu domínio! Bendizei, ó minha alma ao Senhor!

TESSALONICENSES [5]
16 Regozijai-vos sempre.
17 Orai sem cessar.
18 Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

Thursday, November 15, 2007

Por que precisamos de Cristo?

Fomos todos criados por Deus e para Deus. Ele queria ser nosso melhor amigo, e eterno Senhor. Mas os pecados que cometemos nos afastaram dele e trouxeram problemas e infelicidade à nossa vida.

A Bíblia declara nossa situação sem Cristo:

Pecadores. "Todos pecaram e carecem da glória de Deus." (Romanos 3.23.)

Espiritualmente mortos. "O salário do pecado é a morte." (Romanos 6:23.)

Condenados. "Quem nele crê não é julgado; o que tido crê já está julgado." (João 3.18.)

Separados de Deus. "Vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus." (Isaías 59.2.)

Sem outras opções. "Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos." (Atos 4.12.)

Resumindo, sem Jesus estamos perdidos. Vivemos para nós mesmos, dirigindo nossa própria vida, buscando nossos próprios interesses. Fazemos a nossa própria vontade e não a de Deus. Transgredimos as leis de Deus, tornando-nos culpados diante dele. Tornamo-nos egoístas e vivemos frustrados. Ficamos envolvidos pelo pecado, perdemos o controle de nós mesmos e sofremos terríveis conseqüências. O pior é que quando a vida termina, a separação de Deus se torna definitiva e eterna. E o destino terrível que Jesus chamou de inferno. Parece pavoroso, mas...

Deus tem boas notícias para nós!


Apesar de nossas falhas, fracassos e pecados, Deus nos ama. Não importa o que tenhamos feito, ele quer nos sal-var e ainda quer ser nosso amigo. Ele tem um plano ma-ravilhoso para restaurar a nossa vida. Deus conhece nossa triste condição e, até mesmo antes de nascermos, enviou Jesus Cristo para receber em seu próprio corpo o castigo de nossos pecados. Ele nos oferece perdão e nova vida.

Jesus significa "Salvador". Ele veio para salvar-nos. Cristo significa "escolhido". Deus o escolheu e o enviou para cuidar das nossas necessidades e dos nossos problemas. “Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romanos 5.8.)

Mas Jesus Cristo não foi vencido pela morte. Ele ressuscitou e vive para salvar você agora mesmo! Agora que sabe o quanto Jesus o ama, esta pronto para segui-lo?

Como começar


Sabendo que Deus o ama e lhe oferece o perdão, fale com ele (em suas próprias palavras) e...

Confesse seus pecados. Mencione-os pelo nome: mentira, orgulho, desonestidade, roubo, adultério, ódio, ira, rancor, ganância, egoísmo, impureza, idolatria, macumbaria... ou outros pecados. Admita que esta errado.

Diga a Deus que está arrependido e que com a ajuda dele, você esta disposto a abandonar todos os pecados. Deixe de dirigir sua própria vida e entregue o controle a Jesus.

Renuncie consagrações anteriores. Devoção a "santos" ou guias espiritualistas é contra a vontade de Deus, pois representam Satanás e recebem dele poder para prejudicar sua vida. Em alta voz, renuncie todos eles assim:

"Em nome de Jesus Cristo, eu renuncio Satanás, todos os espíritos malignos, toda a devoção a guias espiritualistas, "santos" e outras religiões. Desfaço minha consagração, e me consagro, voluntariamente ao Senhor Jesus Cristo".

Diga a Deus que crê nele e em Jesus Cristo, e que se entrega completamente a ele. Crer nele é confiar que só Jesus Cristo pode salvar sua vida e sua alma... é crer também que ele está fazendo isso agora! Peça o perdão de seus pecados e que o Senhor Jesus entre no seu coração para estar sempre na sua vida. Ele perdoará seus pecados e quando você o receber no coração, ele receberá você na família e no reino de Deus.

Para finalizar sua decisão, agradeça ao Senhor Jesus por seu amor e perdão.

O que acontece quando recebemos o Senhor Jesus Cristo?

Quando nos arrependemos dos nossos pecados e depositamos nossa fé em
Jesus, entregando-lhe o controle de nossa vida, uma série de coisas fantásticas acontece instantaneamente:

1. Deus perdoa todos os nossos pecados. "Homem, estão perdoados os teus pecados.” (Lucas 5.20.)

2. Deus nos dá a vida eterna. “.. para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3.16)

3. Deus nos dá a condição de justos diante dele. "Se manifestou a justiça de Deus... mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem...” (Romanos 3.21,22.)

4. Deus nos transforma em filhos dele. "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus. "(João 1.12.)

5. Cristo entra em nossa vida para viver em nós. "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo." (Apocalipse 3.20.) A porta é a do seu coração. Quando convidamos Cristo a entrar, ele entra e faz em nós sua morada.

6. Jesus se torna nosso companheiro constante. "Estou convosco todos os dias...” (Mateus 28.20.)

Como filho de Deus, já perdoado, e com Cristo no coração assistindo-o sempre, você pode viver uma vida transformada. Conserve uma atitude de arrependimento e fé, e procure obedecer ao que a Bíblia ensina. Se confiar humildemente em Cristo, você vencerá com ele!

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Textos extraídos do livrete "Seguindo a Jesus Cristo" de George R. Foster

BOPE Crente

Era uma operação no Complexo do Alemão, zona norte do Rio. Acuados no beco, quatro garotos armados. Os mesmos que, minutos antes, se esgueiravam pelas vielas empinando fuzis e fugindo dos estilhaços das granadas que lançavam no Caveirão. Cabia ao experiente soldado M., 37 anos, do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o direito à primeira rajada. Calado, M. sinalizou, cedeu a vez a um colega e assistiu às mortes.

O testemunho ainda emociona o soldado. Passados quatro meses do episódio, ele é um dos quase 50 membros dos Caveiras de Cristo. Homens de preto, integrantes da tropa de elite da PM, evangélicos, que se reúnem todos os dias no terceiro andar da unidade para uma missão: orar. "Sempre fui sombrio, sinistro. Atirar em alguém era como pegar uma barata e pisar. Naquele dia, no Alemão, cheguei ao Bope, guardei meu armamento, tomei meu banho e fui para casa chorando. A imagem dos garotos não saía da minha cabeça. Estava incomodado. Como Deus dá vida e eu tiro a vida? Precisava mudar", conta o soldado.

Os cultos dos caveiras não diferem do usual: leituras bíblicas, testemunhos, clamações de "amém" e até banda de louvor. Sentados lado a lado, os homens de preto oram, dão as mãos e profetizam dias mais calmos para a guerra urbana. "Vivemos uma luta do bem contra o mal. E o bem vai vencer. Eu me considero um soldado do Senhor. Acredito que só Jesus Cristo salva", afirma o comandante do Bope, coronel Pinheiro Neto, no culto de inauguração do espaço físico da congregação, na quarta-feira.

Batizado na igreja católica e, recentemente, na condição de "aspirante" a evangélico, o oficial teve papel fundamental, dando aval para que a sala de oração fosse construída. A congregação fica num andar conhecido como Vale dos Ossos - apelidado por causa dos esqueletos das construções.

É a última sala do corredor. Ao entrar, os policiais se deparam com um painel com pintura de nuvens. A obra, de um dos colegas de farda, tem a citação bíblica "Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua casa" (Atos 16:31). "Deus tem uma maneira de chamar todo mundo", relata o terceiro-sargento Valmir de Souza Silva, 33 anos.

Curiosamente, o mentor da sede evangélica, o policial reformado Joaquim Thomé, 60 anos, foi reprovado no primeiro teste que fez para o Bope, em 1990. Além de ser caveira, ele sonhava em criar a congregação. Quatro anos depois, acabou transferido para a unidade. "Talvez, se tivesse sido aprovado logo, não teria me engajado tanto no evangelismo."

Friday, October 26, 2007

REFORMA PROTESTANTE: O LAPSO TEMPORAL DE 490 ANOS



* Rev. Ashbell Simonton Rédua

asredua@yahoo.com.br

Lembrando à Reforma Protestante, o cristão de fé Reformada é levado a situar-se no passado fazendo uma ponte até o presente, esquecendo o lapso temporal de 490 anos (31.10.1517 – 31.10.2007). Neste período a Igreja passou por vários conflitos que de certa forma influenciaram grandemente na formação da Igreja Protestante/Evangélica do Sec. XXI, totalmente ambígua e descaracterizada dos princípios reformados.

Até 31 de outubro de 1517 um monge chamado Martinho Lutero ousou discordar teologicamente da doutrina ensinada até aquele momento, conseguindo provocar grande ruptura na vida Igreja. Um dos temas debatidos na Reforma e que até hoje é debatido nos círculos acadêmicos e eclesiástico é a questão da liberdade com, profundas conseqüências institucionais, políticas, econômicas, culturais e sociais que traduziram sobretudo nos nossos dias .

João Calvino, um dos expressíveis reformadores, escreveu amplamente contemplando nos seus textos a liberdade cristã como um dos pilares da Igreja Reformada, recebendo conceituação ética essencial à vida humana. Tema este que só vim a ter uma compreensão mais profunda após as aulas de Teologia ministrada pelo Rev. Heber de Campos, no curso de Bacharel em Teologia oferecido pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.

A célebre frase Ecclesia reformata et semper reformanda est - A Igreja reformada está sempre se reformando – expressão formulada após a Reforma, e vastamente utilizada neste lapso temporal, precisa ser a tônica da Igreja na atualidade, frente a tantos e urgentes desafios, exigindo da Igreja uma postura mais adequada a pos-modernidade sem abrir mão de seus princípios teológicos-reformados.

A Reforma do Século XVI nasceu com a proposta de contestação, de mudanças radicais nas bases da fé cristã, apresentando-se como um movimento libertador, o que de fato aconteceu. Porém, com o passar do tempo, sofre com o perigo, sempre iminente, de um tradicionalismo rígido, extremamente conservador, paralisante, fechado, descolado da realidade.

Portanto, cremos que se faz necessário e oportuno buscar uma constante reforma, retornar aos fundamentos fé cristã, encontrados nas Escrituras e nas grandes doutrinas pregadas pelos reformadores, a fim de não perdermos nossa identidade reformada e influenciarmos, positivamente, com liberdade, a Igreja Evangélica Brasileira, tão sem direção, em conhecimento bíblico e sem firmeza doutrinária. A partir daí Influenciar também a sociedade, buscando transformações em todas as suas dimensões sócio-política-econômica-social-cultural.

Nesse sentido, o princípio reformado autoriza-nos resgatar o pensamento de Calvino e atualizá-lo diante das demandas atuais naquilo que houver, de fato, necessidade.

Neste Lapso temporal a Igreja precisa:

1. Ter visão de mundo e vida da Cristã juntos.

Deus é Soberano, é Senhor de toda a vida. Conseqüentemente temos a necessidade reconhecermos de que tudo o que buscamos para viver, todos os nossos atos, toda a nossa vida, tudo o que nos envolve, deve ser para para a glória de Deus. Como o Apóstolo Paulo escreveu aos coríntios, “Assim se você come ou bebe ou tudo que que você faz, faça tudo para a glória de Deus(I Cor.10:31). Este é um princípio do crente reformado e que em toda a história Reformada foi levado a sério. O Reformado tem o conhecimento e reconhecimento do Domínio de Cristo sobre todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra. Assim expressou Abraham Kuyper: “Não há uma polegada quadrada no universo inteiro do qual Cristo não pode dizer, “Isto é Meu! “

Tenho que admitir que uma visão do mundo e da vida cristã tem provocando reações na vida eclesiástica, quando desagrutinamos a nossa vida em áreas distintas, incorporando um hedonismo prático entre a vida piedosa e a vida coditiana. Tudo o que estamos fazendo fora dos portões da igreja está sob o Domínio de Cristo. Necessitamos promover o ensino da Soberania de Cristo sobre todas as esferas da vida humana, quer na vida particularmente, quer na vida de outros crentes, quer na vida política, econômica, social, financeira, trabalhista, nos negócios, na saúde pública e privada, nos esportes e em qualquer programa de trabalho.Cristo é Senhor, é Deus absoluto sobre todas as coisas.

2. Busca dos meios de restauração evangelística e missionária, como característica vital da revivificação da igreja.

Igrejas verdadeiramente Reformadas sempre expressaram um compromisso forte nesta área. Alguns dos grandes movimentos missionários do século XX e XXI tiveram suas origens nas missões Reformadas. Missionários Holandeses foram para Indonésia, Presbiterianos Brasileiros para a Africa, Paraguai, Bolívia, Espanha, França, Inglaterra, Nova Zelândia, Estados Unidos da América, Escócia, China e Romênia. As Igrejas Reformadas de África do Sul fizeram muito na evangelização de suas terras em substituição ao continente africano. Nós presbiterianos somos uma parte deste movimento missionário, quando definitivamente foi implantado a Igreja Reformada no Brasil, pelo Missionário Ashbel Green Simonton.

De mãos dadas com esta ênfase em evangelização e missões evidenciamos nossa preocupação por revivificação (restauração). Embora esta palavra sofreu abuso em recentes anos, não há nada tão reformado que a revivificação!

Neste Lapso temporal, Deus derramou o seu Espírito p´ra trazer tempos de refrigério. Homens como Martin Lloyrd-Jones, W. A.Tozer, W. Pinck, Spurgeon, ao longo de seus ministérios mantiveram uma fome saudável pela revivificação. A igreja perdeu sua característica evangelizadora e missionária urbana, praticamente não conseguimos desenvolver uma estratégia evangelística nos grandes centros.

Na vida urbana o individualismo tem suas características profundas, principalmente como produto do medo da violência, medo de perder o emprego, medo de ser assaltado, medo de sair de casa e não regressar pôr ter sido vítima da violência pessoal ou do trânsito, há um pavor enorme cirandando as pessoas urbanas, até mesmo em nossa casa tranqüilo, podemos ser vítima fatal de uma bala perdida das constantes disputas territoriais das quadrilhas.

A individualidade do homem urbano é caracterizado também pôr sua falta de tempo, ele está sempre correndo daqui para acolá, vivendo numa dimensão a beira da loucura.

Os filhos são criados pela empregada doméstica, na verdade o relacionamento de pai para com filhos é muito informal e o relacionamento de esposa e esposo tem características hedonista, principalmente afirmado nas palavras de Vinícius de Morais, “o amor é eterno enquanto dura”. O casamento é mais visto com um contrato social, em que duas partes fazem um acordo que a qualquer hora possa ser rescindido.

3. Ter Unidade e Identidade

Vivemos em conflitos pôr causa das migalhas. Parece que não sabemos mais o que é essencial na Igreja, pôr causa das nossas idiossincrasias, nossa pequenez, nosso egoísmo, nossa intransigência, nosso doutrinarismo individualista e divisionista, nós nos dividimos.

Praticamente podemos dividir a igreja em vários grupos: “os tradicionais, carismáticos e liberais”. ampliarmos mais esta divisão podemos encontrar: tradicionais, conservadores, pentecostais, reavivalistas e liberais. A Unidade é uma das marcas da verdadeira Igreja, da verdadeira comunhão santa da Igreja com Jesus Cristo. Os santos vivem em união, portanto a unidade deve ser o resultado natural da compreensão da natureza do ser de Deus.

4. Revitalização da Vocação Pastoral

Às vezes desejo saber se existe fome por revivificação em nossas igrejas. Temos visto muitos aberrações e por isso estamos cansamos. Precisamos ser desafiados novamente.

Precisamos estar orando para revivificação da Igreja? Às vezes me pergunto: porque tão poucos homens vieram a ser chamados e treinados para o ministério pastoral nos últimos anos.

Aquele que sentia-se vocacionado para o ministério, sentia-se agradecido a Deus pôr esta vocação, a sua igreja local e sua família de deliciavam de gratidão pôr esta vocação. Era comum os pais orarem a Deus pôr um filho homem, e, quando este nascia, os pais consagravam-no e dedicavam-no a obra do Senhor. Era sonho das solteiras casarem-se com um pastor, era sonho das mães terem um filho ou um genro pastor.

Atualmente o que é corrente em nosso meio, que somente é pastor, aquele que não conseguiu ser nada na vida. As mães não oram mais a Deus pedindo um filho homem, porém se nasce homem, ele deve ser tudo na vida, menos pastor. Pastor hoje é sinônimo de pobreza, solidão, angustia. A crise vocacional é acentuada ainda com a visão tecnocrata do ministério pastoral. A idéia da Igreja como empresa e o pastor como executivo. A visão do crente não é mais a visão do homem espiritual, crente, fiel a Deus, mas é a visão de um empresário e uma empresa.

Ao perder-se a visão espiritual do ministério, a visão pedagógica, a igreja passa a determinar todas as regras em que o pastor deve obedecer. Se ele obedece as diretrizes da igreja, este permanecerá pôr longo tempo nesta igreja, porém se ele descordar, é mandado embora. É preciso termos em conta que qualquer pastor que opta pelo trabalho espiritual e pedagógico da igreja, terá de líder com questões que consequentemente ferirá uns ou trará descontentamento a outros. Neste caso seguindo os preceitos Bíblicos ele não será um pastor bom, fiel e sincero as instituição religiosa que o contratou. É comum então observarmos o marketing na Igreja, que reflete esta visão tecnocrata.

Conclusão

A Reforma tem grande implicação para a Igreja de hoje, tais como:

1. A Reforma resgatou o conceito de pecado

2. A Reforma pregou a doutrina da Justificação somente pela Fé

3. A Reforma resgatou o conceito da autoridade vital da Palavra de Deus

4. A Reforma redescobriu na Palavra a doutrina do Sacerdócio Individual do Crente

5. A Reforma apresentou, de forma clara e inequívoca, o conceito de Soberania de Deus.

Devemos reconhecer a Reforma como um movimento operado por homens falíveis, mas poderosamente utilizados pelo Espírito Santo de Deus para resgatar Sua verdade e preservar a Sua Igreja.

Soli Deo Gloria



*Rev. Ashbell Simonton Rédua – Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbitério do Norte (Recife-PE), em 1989, Bacharel em Teologia com Especialização em Capelania, pelo Seminário Teológico Evangélico do Nordeste (Recife-PE), 1990, Bacharel em Teologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo (2006), Especialização em Bíblia pelo Centro de Pos-Graduação Andrew Jumper, Graduando em Direito pela Centro Universitário Plínio Leite, e Especializando em Direito Ambiental pela Universidade Gama Filho Currículo completo http://lattes.cnpq.br/9018318255138280