IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DE PENDÊNCIAS


Thursday, May 24, 2007

8 ANOS DE MEL


Foram duas noites de festa e muita celebração a Deus pelo 8º aniversário do Ministério de Coreografia Expressão de Louvor... Oito anos especiais por diversos motivos...

Gratidão a Deus pela existência, alegria pela superação de desafios, festa por poder adorar ao Senhor com todo o ser e muito mais. Foram esses os motivos que levaram àqueles jovens trabalharem tanto para realizar essa comemoração.

Nesses oito anos de existência o Ministério de Coreografia Expressão de Louvor – MEL – passou por muitos momentos de alegria e de serviço a Deus; mas também enfrentou muitos momentos de dores e tristezas. Nesses oito anos teve a alegria de ver vidas transformadas pelo poder de Deus através das coreografias apresentadas pelo grupo; mas também muitas perdas de pessoas amadas que deixaram o grupo, por abandonarem o evangelho e até por tragédia; Viveu momentos de forte influência e participação comunitária; mas também enfrentou duras críticas. Chegou a ter muitos membros, mas também esteve a ponto de deixar de existir.

Por tudo isso, esses oito anos não é apenas mais um aniversário. Outrossim, é ação de graças pela fidelidade do Senhor e pela perseverança e oração de pessoas como Edneide e Flávia Rafaela entre outras mas recentes, que se doaram de corpo e alma para verem se completar esses oito anos “fazendo tudo para a glória de Deus!”

Parabéns MEL, pelos oito anos de existência e por sua vontade ser a vontade de Deus.

Presb. Clepson de Oliveira Brito

Monday, May 21, 2007

JUSTIFICAÇÃO - Justiça = Jesus


Não temos justiça separados dEle.


Meu professor da principal matéria na faculdade iniciou a discussão em classe, durante o primeiro período de aula do semestre, pedindo-nos uma definição de justiça. Demos muitas definições. Justiça é fazer o que é certo. Justiça é conformidade com a lei de Deus. Justiça é santidade. E talvez, ainda melhor, justiça é amor.


Não somente os alunos deram essas definições, mas poderá você encontrá-las no comentário inspirado. Mas, após o professor ter rebatido todas as nossas definições, levou-nos finalmente à conclusão de que a melhor e mais completa definição de justiça é Jesus. Todas as outras são inadequadas.Se, por exemplo, justiça é definida como fazer o que é certo, então qual a única coisa de que necessitaríamos para ser justo? Fazer o que é correto.


Não teríamos necessidade de um Salvador, se justiça se baseasse apenas em comportamento. Mas justiça não é uma entidade em si mesma. Não é nada que a humanidade possa de alguma forma produzir. Estamos falidos, em termos de justiça. Declara Isaías, que "todas as nossas justiças são como trapo da imundícia". Isaías 64:6. Não só somos incapazes de produzir justiça, mas somos também incapazes de armazená-la. Não é algo que possamos obter ou reter separado de Jesus. Portanto, podemos melhor definir justiça como uma Pessoa. Enquanto tivermos a Jesus, teremos justiça. Mas sem Ele, não temos esperança de justificação."O homem pecaminoso só pode achar esperança e justiça em Deus; e nenhum ser humano é justo por tempo superior àquele em que tem fé em Deus e com Ele mantém vital ligação."


Poderíamos tentar estabelecer uma equação. Se Jesus = Justiça, e Justiça = Jesus, então a única maneira pela qual podemos obter justiça é chegar a Jesus e permanecer junto a Ele. Assim poderemos dizer que Humanidade + Jesus = Justiça. Estava discutindo isso com um grupo de estudantes universitários, certo dia, quando um jovem de uma fileira de trás passou a encarar-me estranhamente. Ele levantou a mão e disse: "Mas se Jesus por Si só é igual a justiça, e se a humanidade mais Jesus é igual a justiça, então a humanidade tem valor igual a zero!" E ele falava como se eu tivesse acabado de cometer uma grande injustiça à raça humana. Mas não é o dilema da humanidade que não tenhamos justiça própria? Temos valor supremo aos olhos do Céu. Jesus sobre a cruz provou o valor da alma humana. No que tange a produzir justiça, porém, estamos ao desamparo. Não podemos produzi-la; não temos nenhuma.


Charies T. Everson contava que uma mulher foi comprar o pano para fazer um vestido novo. Ela esfregava o tecido com o dedo, examinava a textura, admirava as cores e padrões, até que finalmente descobriu um rolo de tecido que parecia ser o que desejava. Enquanto refletia, querendo convencer-se de que aquela seria a escolha certa, o proprietário da loja aproximou-se e disse: "Notei-a examinando este material e, por coincidência, esse tecido foi empregado num vestido. Talvez não o tenha notado quando entrou."E assim, ele a conduziu até a vitrina da frente da loja; e a mulher exclamou: "Que lindo! É exatamente o que desejo. O material me agradou muito - mas, agora que o vejo na forma de vestido, estou completamente convencida." Ela adquiriu a quantidade de pano ,de que precisava. Assim se dá com a lei de Deus. Podemos admirar seus princípios; podemos concordar com seus preceitos Mas, antes que possamos verdadeiramente apreciá-la e aceitá-la, precisamos vê-la na forma de uma vida - a vida de Jesus.

Quando O vemos, nosso coração é conquistado. E quando O recebemos, recebemos também Sua justiça.(Amém!)

Agora leia esse verso, substituindo a palavra "justiça" por Jesus;


"E a obra da justiça será paz; e o efeito da justiça será sossego e segurança para sempre."Isaías 32:17"


Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este é o nome de que será chamado:O SENHOR JUSTIÇA NOSSA." Jeremias 23:6


E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, Aquele que Tu enviaste.João 17:3


Renato Gibin

Dia das Mães


“Se de caminho encontrares algum ninho de ave, nalguma árvore ou no chão, com passarinhos ou ovos, e a mãe sobre os passarinho ou sobre os ovos, não tomarás a mãe com os filhotes; deixarás ir,livremente a mãe e os filhotes tomarás para ti, para que te vem,e prolongues os teus dias.”(Dt. 22.6,7)


Pode uma mãe sentir-se livre vendo os seus filhos sendo feitos prisioneiros? O texto que lemos é, na verdade, uma lei mosaica referente à preservação das espécies, pois a intenção de pegar os filhotes e deixar a mãe deles livre é que ela poderia gerar mais filhotes depois. Mas, como uma mãe pássaro, vendo seus filhotes sendo levados por estranhos, pode sentir-se livre e voar tranqüilamente? O instinto materno do pássaro certamente a conduzirá à tristeza.

Mãe só se sente livre com seus filhos protegidos e abraçados. Se alguém os distancia de si, ela se entristece, afinal sem seus filhos, ela perde sua essência, sua natureza. Há filhos que se tornaram prisioneiros do vício, do pecado enfim, do mundo, acreditando que estão só curtindo a vida e dando um passeio, na verdade não percebem que se tornaram prisioneiros, e enquanto isso mães deixam de voar, param de sentir-se livres, pois se tornam também prisioneiras da preocupação, da tristeza e do sentimento de culpa, pensando: Onde eu errei? Deus não ouve as minhas orações? Por que não construí meu ninho mais alto? Por que eu não lutei com mais forças para libertar meu filho?

Nesse dia das mães faço uma oração, um apelo e um pedido. Uma oração a Deus para que devolva a alegria das mães que vêem seus filhos prisioneiros de algum vício, pecado ou do mundo. Um apelo aos filhos e irmãos que já foram livres pelo Senhor; orem, preguem, testemunhem para os que estão cativos, e mães que já sofreram por ver seus filhos distantes do Senhor, mas agora já retornaram para os braços do Deus que também tem coração materno, consolem as mães que tem seus filhos presos. E finalmente, um pedido às mães; não se tornem prisioneiras da preocupação, da tristeza ou da dor, mas voem alto nas asas da esperança que vocês têm no Senhor, tendo certeza de que um dia seus filhos estarão livres, protegidos e guardados, junto a vocês e ao próprio Deus pois, foi seu Filho que usando também a figura de uma ave para revelar o amor maternal de Deus disse, a respeito de filhos que estavam distantes do Pai Celestial: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não quisestes! (Mt.23.37).

UM FELIZ E ESPERANÇOSO DIA DAS MÃES!

Rev. Evaldo

Mesa do Senhor

“...cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família.”(Ex.12.3b)

A mesa de nossas casas, o lugar das refeições é também lembrado como lugar de encontro (Infelizmente o lugar de encontro hoje tem sido a TV), onde a família se reúne não apenas para saborear uma refeição, mas para conversar, ouvir as informações mais recentes sobre notas e comportamento dos filhos na escola, como anda o trabalho do marido ou esposa, os planos para o futuro, enfim, é o lugar de comunhão da família.

A Páscoa é para os judeus um momento muito especial, onde pais, filhos e demais parentes com alguns elementos específicos para a ocasião, celebravam os grandes feitos de Deus, quando libertou o povo do Egito, terra da escravidão.

A Mesa do Senhor, composta da Santa Ceia, também é este lugar de comunhão, onde a família se encontra para celebrar a aliança que Deus fez conosco por meio de Jesus Cristo e que, como anúncio do Reino de Deus “Converte o coração dos pais aos filhos e dos filhos aos pais”(Ml.4.6).


Como a Mesa de nossas casas é o lugar de referência da comunhão familiar, a Santa Ceia é o sinal, a referência de que Deus restaurou a vida em família e que pode ser desfrutada por todos.
Mas, em várias ocasiões, nos alimentamos sozinhos, pois o esposo está no trabalho, o filho ainda não chegou do jogo, os avós foram passear. O que fazemos? Nos alimentamos e guardamos a refeição deles para comerem quando chegar, afinal, não é por que não estavam na hora em que o jantar foi servido que ficarão sem comer. Na ocasião da Santa Ceia nem todos os nossos familiares estão aqui para participarem conosco deste banquete espiritual; pensemos portanto, cheios de esperança que, eles virão mais tarde e, como já dissemos, ao olharmos para os cálices que ficaram sem ser bebidos e o pão que sobrou nas bandejas vejamos pelos olhos da fé a refeição espiritual que está guardada para eles, e que beberão e comerão quando chegarem.



Rev. Evaldo Pereira