IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DE PENDÊNCIAS


Monday, July 02, 2012

UMA GRANDE ESTRADA



Isaias 35.7-10

Introdução
O texto que acabamos de ler é a parte final de um capítulo bastante curto, um capítulo que a Bíblia NVI intitula de Alegria dos Redimido. Esse é um dos mais belos capítulos do livro de Isaías. Ele fala da grandeza e da glória do reino do Messias. No entanto a sua beleza se torna mais expressivas quando o lemos em conjunto com o capítulo 34.  No 34 é nos apresentado o que sobra depois que a vingança do Senhor se realiza contra aqueles O rejeitam. No 35 Isaías descreve o que acontecerá com os que permanecem ao lado da verdade e da justiça divina. O contraste dos dois capítulos é enorme, realmente chocante. No 34 a terra habitada se torna em deserto. No 35 o deserto volta a florescer e a se encher de vida. 
É realmente um texto que nos faz bem, que renova a nossa fé e esperança. Mas uma coisa me chama muito atenção neste capítulo, que está exatamente nesse trecho final: jardins com flores e fontes borbulhantes surgem no deserto, a areia se torna um lago e onde viviam os chacais agora nascem relva, junco e papiro. E no meio disto tudo UMA GRANDE ESTRADA: UM CAMINHO CHAMADO DE CAMINHO DE SANTIDADE.  O Caminho.
Quando li essa passagem imediatamente me lembrei do livro de Atos dos Apóstolos, pois os crentes em Jesus antes de serem chamados de cristão eram conhecidos como “os do Caminho”, o que me traz a memória uma das mais célebres frases de Jesus: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.
Caminho é qualquer faixa de terreno ou espaço aberto, destinado ao trânsito de pessoas ou de veículos.  Destino. Modo.  Tendência.  Extensão que se percorre caminhando. Tempo gasto para andar. Rumo. Ou seja, o caminho nos leva a algum destino, nos dá uma direção.
E ali haverá uma estrada, um caminho, que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para aqueles; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão.
Essa noite irmãos, a reflexão da Palavra nos leva a esse caminho apontado por Isaías, um caminho que faz parte da alegria dos redimidos.
Fortalecei as mãos fracas, e firmai os joelhos trementes. 
Isaías 35:3

CAMINHO: UMA CONSTRUÇÃO
A primeira coisa que precisamos refletir é que caminho indica uma construção. Para que se possa falar em caminho, estrada ou vereda é primeiro necessário cria-la. Uma estrada, seja ela como for, não é algo que se já está pronto. Vejamos por exemplo um rio: para que ele sai de sua fonte e chegue ao mar ou a um lago foi necessário que as águas abrissem caminho, ou seja, criasse sua própria rota. Seja fruto da ação da natureza ou da ação do homem, para que uma estrada exista, ela tem de ser criada.
Em Lucas 3.4 essa ideia é claramente apresentada quando o evangelista, repetindo as palavras de Isaías, declara “preparem o caminho... façam veredas retas.
A estrada é uma construção criada que tem vários objetivos, dentre eles facilitar o trânsito, o deslocamento. Certamente é mais fácil seguir uma trilha do que enfrentar a mata densa de uma floresta. Além disso o caminho nos dá uma direção, um sentido, um objetivo. Quando eu tomo uma estrada que leva a cidade A, por mais longa que seja a distância, eu sei que chegaria na cidade A.
De volta ao texto que lemos, o profeta Isaías nos mostra que o deserto de transforma. Fontes e lagos surgem e a relva cresce. Nesse tempo se abrirão os olhos dos cegos, os aleijados pularão. O resplendor e o poder de Deus poderá ser visto em tudo. Mas ali haverá uma grande estrada. A alegria dos redimido se completa com essa estrada, pois ela é o caminho que os levará a entrarem em Sião com cânticos de alegria. Aleluia.
Esse caminho, entretanto, não é um caminho qualquer. Não é caminho construído por mãos humanas nem um acidente natural. Esse caminho é parte do processo de restauração de Deus. Milagres e maravilhas e entre esses feitos grandiosos está o Caminho de Santidade. É interessante notar que não são os milagres e as maravilhas que ocorrem no deserto é que o fundamental para os redimidos, mas o caminho.
Irmãos essa profecia se cumpre em nosso tempo. Jesus diz “Eu sou o Caminho...” Ele mesmo se fez “o Caminho”. Em sua vida ministerial Jesus nos deu todos os exemplos e modelos de como devemos caminhar, de como devemos viver. Ele, a pedra rejeitada é para nós pedra fundamental.
Foi necessário que Jesus se fizesse nosso caminho, pois por nós mesmo nada poderíamos fazer. Éramos como cegos errantes, desorientados e caminhávamos para a morte. Mas Jesus veio não apenas para nos mostrar o caminho, mas para ele mesmo ser o caminho. Em Jesus temos o caminho que nos leva para o céu.
Infelizmente muitos não conseguem ver essa verdade.
Muitos ainda tentam construir seus próprios caminhos ou ainda seguir por caminhos trilhados por celebridades ou por filosofia. Dentre esses caminhos um muito famoso é o de Santiago de Compostela. O Caminho de Santiago de Compostela é uma ancestral rota de peregrinação que se estende por toda a Península Ibérica até a cidade de Santiago de Compostela, no extremo oeste do Reino da Espanha, aonde se acredita estar o túmulo do apóstolo homônimo. Desde o século IX, homens e mulheres partem de suas cidades tendo como destino aquele lugar considerado sagrado, uns por espírito religioso-cristão, outros por misticismo, busca interior ou apenas como uma grande aventura. Muitos acham que se tornam pessoas melhores ao completar caminhos como este.
Mas a palavra de Deus é clara em afirmar que só há um caminho. O fato é que Ele disse de si mesmo, "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida" (João 14:6). Para tudo que é verdadeiramente bom, tanto nesta vida como na vida vindoura, Jesus Cristo é o caminho. Seguir a Jesus como "o caminho" significa mais do que só louvá-lo com nossos lábios. É preciso conhecer e fazer sua vontade. Ele disse: "Por que me chamais 'Senhor, Senhor,' e não fazeis o que vos mando?" (Lucas 6:46). Seguir Jesus como o caminho, portanto, exige um estudo cuidadoso do Novo Testamento e um esforço determinado para viver como ele ordena.
Jesus, o Caminho para uma Vida Melhor. Jesus declarou o propósito de sua vinda à terra com as seguintes palavras:"Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10). Jesus providencia esta vida melhor, oferecendo a solução para os problemas que tornam a vida difícil: culpa, insatisfação e medo. Ele não promete riqueza ou luxo, mas nos conforta com uma mensagem de um Pai amoroso no Céu, que cuida de seus filhos e que proverá  as coisas de que eles verdadeiramente necessitam.
Jesus, o Caminho para o Perdão dos Pecados. Todos nós somos culpados de pecado e incapazes, por nós mesmos, de remover sua mancha. O pecado é violação da lei de Deus e somente Deus pode perdoá-lo. Logo, Ele providenciou nosso perdão através de Jesus.
Jesus, o Caminho para o Céu. "Aos homens está  ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disso, o juízo" (Hebreus 9:27).
Jesus, o Caminho para Deus. As pessoas perdidas necessitam mais do que perdão dos pecados. Elas precisam de recuperação daquela íntima união com Deus que perderam por seu pecado. Enviando Jesus ao mundo, ""Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).  Jesus declarou que só se pode chegar a Deus através dele. Ele disse:
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim"
(João 14:6).

CAMINHO: UMA JORNADA
Pois bem. Caminho é uma construção que nos leva a algum lugar. Entendemos que Jesus é esse único caminho que pode nos levar até o céu e de restaurar nossa intimidade com Deus através do perdão dos nossos pecados. Mas um caminho não é apenas uma construção. Caminho também é uma jornada.
O profeta Isaías no capítulo 35 descreve o agir de Deus na restauração de seu povo. O deserto floresce como um grande oásis, belo como a glória do Líbano e o resplendor do Carmelo. Vidas são restauradas e curas divinas alcançam o povo. Locais ermos se tornam jardins. E no meio daquilo tudo uma estrada. Na visão do profeta o povo redimido não fica admirando o poder de Deus e as suas maravilhas, os redimido seguem pelo caminho, pela grande estrada.
Ser do Caminho, assim como os discípulos de Jesus foram conhecidos antes de serem chamados cristãos, significa andar nesse caminho. Não basta apenas saber que ele existe e ficar admirado com o esplendor das maravilhas que Deus pode realizar. O fundamental é seguir pelo caminho.
Quando nos convertemos em Jesus Cristo temos nossos pecados perdoados e o Espírito Santo passa a habitar em nós. Mas esse é apenas o primeiro passo de uma grande caminhada que nós chamamos de vida cristã. Não podemos ficar parados, temos de seguir o caminho.
Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus,
Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,
Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,
Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu. 
Hebreus 10:19-23
Mas ser do Caminho exige de nós algumas coisas. “E ali haverá uma estrada, um caminho, que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para aqueles; os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão.Isaías 35:8.
Primeiro: Precisamos ser do Caminho.  O profeta afirma que essa estrada só serve para aqueles que são do caminho. Os insensatos não a tomarão. Paulo escrevendo aos Corintos declara no versículo 2 que a igreja de Deus é formada por aqueles que foram chamados para serem santos e santificados em Jesus. No versículo 9 ainda apresenta que Deus nos chamou para a comunhão. O Caminho de Santidade, portanto, está posto para estes, para os chamados a trilha-lo. De modo que os loucos ou insensatos no poderão tomá-lo. Seguir nesse caminho demostra nossa perseverança na caminhada cristã.
Segundo: Precisamos ser redimidos. Os impuros não poderão passar por esse caminho, apenas os redimidos tem acesso a ele. Apenas aqueles que foram lavados e remidos no sangue de Jesus poderão seguir por esse caminho que leva ao céu. Não há atalhos ou desvios. A única forma de ser do caminho é entregar a vida para Jesus tratar. Ele é o caminho e só nele há verdadeiramente remissão de pecados. Só os redimidos, diz Isaías, poderão passar por esse caminho.
Terceiro: Para andar no caminho é preciso ser irrepreensíveis. “E ali haverá uma estrada, um caminho, que se chamará o caminho santo...” a caminhada cristã não é um roteiro qualquer. O caminho apresentado pelo profeta é chamado de Caminho de Santidade e apenas os irrepreensíveis passar por ele. Paulo nos fala em Efésio 1.4: “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor”. Isso não significa que nunca vamos errar? Não, mas significa que não podemos permanecer no erro e ainda trilhar o caminho. Se pecarmos temos de confessar nosso pecado a Deus, nos arrepender, pedir perdão e aceita-lo e não praticar mais aquele pecado. Tudo isso para que ninguém posso nos acusar diante de Deus
Quarto: Aceitar o senhorio de Cristo. Não há como caminhar com Jesus sem reconhecer que somos apenas servos e que sem ele nada somos. Paulo reconhece isso ao iniciar sua carta aos Romanos: “Paulo, servo de Cristo...” Aceitar o senhorio de Cristo também significa atender as suas ordenanças, entre elas amar ao próximo e cumprir nossa missão de levar o evangelho a toda criatura.
Ser do Caminho significa, portanto, viver de acordo com a Palavra de Deus. Na nossa jornada cristã, não podemos estar baseados em nossas convicções e ideias e sim no sólido firmamento que é a Escritura Sangrada. A Bíblia deve ser a nossa regra de fé e prática durante toda a jornada, nosso instrumento norteador, a bússola que todo cristão deve seguir para não enveredar por atalhos e estradas secundárias que insistem em aparecer ao longo do Caminho.








Conclusão
O Caminho, uma construção que se fez em Jesus nossa única e verdadeira rota até o céu e à presença de Deus, que dever ser trilhado pelos redimidos em santidade.
Muitas vezes esse caminho pode ser difícil. Podem aparecer Saulos nos perseguindo durante a jornada, ou animais ferozes tentando nos devorar. Outras vezes podemos ser tentados a ir por atalhos que parecem mais simples ou mais rápido. Outras vezes ainda podemos ficar cansados ao longo do trajeto e pensarmos em desisti ou tão somente paramos para ficar admirando os grandes feitos de Deus, esperando que ele faça algo semelhante em nossas vida. São muitos os motivos que as vezes tentam nos tirar  do caminho.
Porem precisamos trazer a memória o final da visão do profeta. Versículo 10: “e os que o Senhor resgatou voltarão. Entrarão em Sião com cânticos de alegria; duradoura alegria coroará sua cabeça, júbilo e alegria se apoderarão deles e a tristeza e o suspiro fugirão.” Isso nos renova a esperança e nos fortalece na nossa crença. Ele é um alento para todos os momentos em que sentimos que a turbulência da vida está se tornando grande demais. E este objetivo de animar os que estão se desfalecendo é claramente anunciado pelo profeta: “Fortalecei as mãos fracas e firmai os joelhos trementes. Dizei aos turbados de coração: Sede fortes, não temais: eis o vosso Deus! com segurança virá, sim com a recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará.” (v.3-4), não deixemos de  voltar a este capítulo 35 de Isaías e cantarmos juntos “E os resgatados do Senhor voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças: gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido” (v.10)
O Caminho, o único e verdadeiro caminho Jesus Cristo é o único capaz de nos levar até o céu. Os sofrimentos e a dores, as perdas e as aflições da caminhada serão recompensados com jubilosa e duradoura alegria no céu junto com Deus. Essa deve ser a nossa maior esperança e combustível para prosseguirmos na caminhada.
uma Grande Estrada: um caminho chamado de Caminho de Santidade bem diante de nós e somos chamados a segui-lo com o coração de alegria e expectativa por que no final teremos o céu por toda a eternidade. Amém!

Sermão: Mas Fazer O Quê?



Romanos 13.11-14

Temos vivido tempos difíceis na igreja, foi uma frase dita pelo presbítero Ricardo na reunião do conselho desta última sexta-feira.

Infelizmente características da sociedade pós-moderna tem influenciado demais a vida da igreja cristã. Vivemos um tempo chamado pelo psiquiatra Roberto Shinyashiki de “crise do parecer”, ou seja, as pessoas parecem que são ou que têm alguma coisa, mesmo não tendo nada ou não sendo nada daquilo que pretendem apresentar.

Outra característica é a relativização da verdade. Hoje as pessoas já não aceitam uma verdade absoluta, e sim várias verdade, sendo o cristianismo apenas mais uma dessas verdades.

Vivemos tempos de superficialidade no conhecimento e nos relacionamentos que tem gerado pseudo-cristãos, ou seja, pessoas que aderem a igreja como quem entra em um grupo de autoajuda, sem passarem por uma conversão genuína.

Vivemos uma crise de ética tão acentuada que não conseguimos mais distinguir o bom cidadão do bandido. Não temos uma visão clara do que é certo e do que é errado e isso tem entrado de forma assustadora dentro da igreja contemporânea ao ponto da sensualidade ter se tornado até mesmo estratégia de evangelismo.

O hedonismo, a busca desenfreada pelo prazer como fim de todas as coisas, tornou-se triunfante em nossos dias. Isso tem levando a uma grave crise de comunhão e a cultura do materialismo tem feito com que a igreja perca a dimensão da eternidade, muitos crentes vivem apenas em busca da satisfação de suas necessidades materiais.

Isso tudo só para falar de algumas características da pós-modernidade que tem transformado a igreja. A igreja não tem conseguido influenciar positivamente a sociedade, ao contrário parece estar se aculturando, se amoldando a este século para poder sobreviver.

Isso tudo me fez lembrar o refrão de uma musica gospel que diz exatamente o seguinte:

Mas fazer o quê? Mas fazer o quê? Tem tanta coisa errada. Mas fazer o quê? Mas fazer o quê? Tanta história mal contada. Mas fazer o quê? Mas fazer o quê? Parece até piada. Mas fazer o quê?

Vejamos o que Paulo nos diz para fazer em Romanos 13.11-14:

“Façam isso, compreendendo o tempo em que vivemos.
Chegou a hora de vocês despertarem do sono,
porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos.
A noite está quase acabando; o dia logo vem.
Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e vistamo-nos a armadura da luz.
Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja.
Pelo contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo,
e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne.”

Mas fazer o quê? Mas fazer o quê? DESCRUZAR OS BRAÇOS, SÓ PRA COMEÇAR.

Essa é a primeira atitude que devemos tomar: descruzar os braços. Nas palavras de Paulo: Chegou a hora de vocês despertarem do sono. É preciso acordar, sair de nossa apatia, começar a fazer diferença, começar a fazer a obra de Deus e não ficar como se tivesse tempo de sobra. Como tanto falamos no retiro é preciso olhar e ver que os campos estão brancos, pegar a foice e ir trabalhar e não apenas ficar pensando que só daqui a quatro meses que devemos trabalhar.
Temos que entender que apatia é doença espiritual. Somos chamados por Paulo a despertar!
É tão triste ver irmãos, sentado e quietos em seus lugares, suas zonas de conforto, muitas vezes apenas reclamando no cantinho com o vizinho, criticando o jeito das coisas serem feitas. Fazendo cara feia diante das situações, mas sem fazer nada para mudar ou melhorar.
Tem tanta coisa pra fazer, tanta coisa rever e tanta coisa recomeçar. Não dá mais pra ficar apenas esperando. É muito difícil de ver muitos irmãos apenas fingir que não vê, irmãos que tem tudo pra fazer, que têm tanto pra mudar, tanto pra contribuir, pra fazer diferença. Você pode diferença! Mas não existe forma mágica para fazer a diferença. A resposta para fazer a diferença é Jesus.
Chegou a hora de despertarmos do sono. É hora de agir, de descruzar os braços e trabalhar. É preciso conhecer o tempo em que vivemos e compreender que cada fato desses é prova que mais perto está a volta de Cristo e precisamos portanto estar prontos para esse momento como Jesus mesmo nos alerta em Mateus 24.42-44:

"Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor.
Mas entendam isto: se o dono da casa soubesse a que hora da noite o ladrão viria, ele ficaria de guarda e não deixaria que a sua casa fosse arrombada.
Assim, também vocês precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam.
Em Marcos 13.36 encontramos as palavras de Jesus dizendo: “Se ele vier de repente, que não nos encontre dormindo.” Portanto irmãos, despertemos de nossa apatia espiritual, de nossa preguiça, deixemos de lado os falatórios e as queixas inúteis e passemos a trabalhar, entendendo que o tempo que em vivemos é difícil e que portanto precisamos empenhar todo o nosso esforço para que não nos amoldemos aos padrões deste século, pelo contrário, para que possamos influenciar positivamente este mundo. 

Mas fazer o quê? Mas fazer o quê? BÍBLIA SAGRADA NA MENTE

A segunda coisa que precisamos fazer é ter a Bíblia Sagradas na mente. “A noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e vistamo-nos a armadura da luz. Comportemo-nos com decência...” continua Paulo nos versículos 12 e 13 do texto que lemos no início. É assim que o crente deve andar, deixando de lado as obras das trevas e comportando-se com decência, tendo constantemente a Bíblia Sagrada como padrão para o nosso comportamento e não os padres deste mundo tenebroso.
É preciso viver o evangelho puro, ter coragem de coragem de pagar pra ver, de muitas vezes dar a cara pra bater, oferecendo-se em sacrifício vivo.
É triste ver como achamos normal, por exemplo, ver as criancinha com a sainha bem curtinha, ou dançando músicas sensuais e ninguém fala nada. Muitas vezes não dizemos nada porque pega mal. E depois achamos ruim quando os jovens se prostituem ou se drogam.
É preciso começar a viver a viver o evangelho de verdade e para de contar história.
O crente agora inventou de querer entrar na moda, na verdade até é moda virar crente. Assim não dá! E ainda tem gente que se pergunta se já se converteu, e fica admirando ali, achando bonitinho. Só prova que tem gente que não tá enxergando nem o evangelho verdadeiro. O evangelho virou música barata, basta colocar o nome de Jesus na letra, que todo mundo acha uma gracinha.
A Bíblia diz que não sai da mesma fonte o doce e o amargo. Tá na hora de acabar com essa confusão miserável. É uma missão que rebaixa o nosso Deus e nos humilha.
Somos chamados por Paulo começar a fazer, evangelho puro, cheio de amor, doa a quem doer. Somos chamados a nos comportar como quem age a luz do dia.

Mas fazer o quê? Mas fazer o quê? JESUS NO CORAÇÃO

A terceira coisa que podemos aprender com Paulo neste texto é ter Jesus no coração.
“Pelo contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne”, diz o Apóstolo no verso 14. Como já dissemos anteriormente, a única maneira de fazermos realmente diferença neste mundo é sermos verdadeiros cristão.
“Sem mim vocês não podem fazer nada” diz Jesus em João 15.5.
Pode até ser simplista demais, mas o papel de todo cristão no mundo em todas as épocas e hoje principalmente a simplesmente SER CRISTÃO! Mas ser cristão de verdade! Ser cristão é ser pequenos Cristos e isso faz toda a diferença nas nossas vidas e no mundo.
O pedido de Paulo é  que nos revistamos do Senhor Jesus Cristo, isso quer dizer que precisamos demostrar por fora, no nosso exterior a mudança que aconteceu no nosso interior. Precisamos nos vestir de Jesus. Ter o nosso coração completamente cheio dele ao ponto de transbordar para o nosso exterior de forma a sermos reconhecidos como cristão em todos os momentos e em todos os lugares onde estejamos.

Ser cristão é ter a experiência de Cristo. Nascer de novo. Esse é ponto crucial. Ninguém pode oferecer o que não tem, portanto precisamos ser transformados por Cristo se quisermos transformar o mundo. Foi o impacto de Cristo em suas vidas que fizeram homens e mulheres de Deus realizar grandes feios que marcaram a história da humanidade. Foi assim com os apóstolos e com os reformadores que conseguiram mudar a sociedade de suas épocas de maneira grandiosa.
Ser Cristão é amar a Cristo sobre todas as coisas. Para impactar a sociedade, preci­samos amar Cristo com amor ardente, a ponto de dizermos como Paulo: "E não somente essas coisas, mas considero tudo uma completa perda, comparado com aquilo que tem muito mais valor, isto é, conhecer completamenmte Cristo Jesus, o meu Senhor. Eu joguei tudo fora como se fosse lixo a fim de poder ganhar a Cristo e estar unido com ele" (Fl 3.8-9). Esta paixão, este ardor, este desprendimento de todas as coisas (antídoto contra o materialismo), esta primazia de Cristo em nossa vida influencia naturalmente as pessoas.
Ser cristão é ter a vida de Cristo. O que corrobora e traz autoridade ao cris­tão é a vida pautada e dirigida por Cris­to, pois Ele nos chamou para santificação (separação por e para Deus). A graça de Deus nos faz mor­rer para o pecado e nos transforma se­gundo a "imagem de Cristo", proporci­onando-nos uma vida de retidão que irá impactar positivamente nossa socieda­de. Ter a vida de Cristo é andar junto a Cristo, regozijar-se com Ele, chorar com Ele, conversar com Ele, ouvi-lo, ser aconselhado por Ele, estar sempre junto dele e não apenas nos domingos, quando publicamente demonstramos uma "fé fervorosa", cuja duração não é capaz de exceder muito tempo após o término do culto.
Ser cristão é amar como Cristo amou. A Bíblia nos diz que Jesus "sempre havia amado os seus que estavam neste mundo e os amou até o fim" (Jo 13.1). Se o amor que a igreja vive não for maior que o amor encontrado no mundo, que impacto ela causará na sociedade? Não é à toa que Pedro exorta: "Amem uns aos outros com todas as forças e com um coração puro" (1Pe 1.22). O nosso amor precisa ser "com todas as forças" e ardente, ou seja, precisamos amar in­tensivamente, extensivamente e constanteniente. Ousamos dizer que, se a igre­ja não for um lugar onde se encontre o amor, ela poderá fechar as suas portas porque não tem razão para existir! Ela será apenas como um sino que faz baru­lho (1Co 13.1). Esse amor ardente afasta a superficialidade dos relacionamentos e restabelece a verdadeira comunhão.
Isso é que é revestir-se do Senhor Jesus.

Mas fazer o quê? Mas fazer o quê? Tem tanta coisa errada. Mas fazer o quê? Mas fazer o quê? Tanta história mal contada. Mas fazer o quê? Mas fazer o quê? Parece até piada. Mas fazer o quê?

Não existem dúvidas de que nossa socie­dade vive um novo tempo e que aigrja precisa despertar para enfrentar esse tempo quer ameaça a nossa fé.
Tá na hora de se unir e se amar. Tá na hora de quebrar as barreiras. Se concentrar no evangelho, no que não se discute, não ficar brigando, reclamando murmurando por besteira.
Igreja, tá na hora de largar a mamadeira, esquecer o leite que insistimos em beber de Deus, deixar pra lá o mingau e começar a comer feijoada espiritual. Alimento forte e sólido para hora da batalha. Tá na hora de vestir a armadura da luz e equipar-se artilharia pesada de amor.
O tempo é hoje, a hora é agora e você, e nós não podemos fica de fora!

Mas fazer o quê? Mas fazer o quê? Tem tanta coisa errada. Mas fazer o quê? Mas fazer o quê? Tanta história mal contada. Mas fazer o quê? Mas fazer o quê? Parece até piada. Mas fazer o quê?

O que temos que fazer é viver Romanos 12.1-2:

Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês.
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. 

Que Deus possa nos ajudar a viver essa verdade necessária em nossas vidas em nome de Jesus. Amém!