IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DE PENDÊNCIAS


Wednesday, February 02, 2011

VIVENDO, TESTEMUNHANDO E ANUNCIANDO O EVANGELHO DE CRISTO



VIVENDO, TESTEMUNHANDO E ANUNCIANDO O EVANGELHO DE CRISTO


2 Tm 3. 14-17 e 2 Tm 4. 1-5





Introdução


Estamos enfrentando uma crise muito grande na questão de evangelismo. É triste ver que
não falamos mais de nossa fé aos nossos amigos. Quando muito, nos questionamos
sobre a
necessidade e a real importância de falarmos de Jesus às pessoas que estão perto de nós. Fica a impressão de que não queremos incomodar ninguém com nosso discurso, que temos medo de ser ridículos e, em alguns casos, que até mesmo duvidamos que este evangelho, no qual dizemos crer, possa ser a solução para a vida das pessoas.


Porque não agimos como Pedro, que cheio do Espírito, logo após o Pentecostes, pregou a uma multidão
e 3 mil pessoas se converteram (At
2:41)? Ou como Paulo no Areópago, quando pregava
aos atenienses, mostrou senso de
oportunidade,
sabedoria, e graça (At 17:22-34)?


Por que não falamos? Por que não discutimos sobre nossa fé com a mesma liberdade, tranquilidade,
facilidade e alegria que
conversamos sobre futebol, política, filmes e tantas outras
coisas. O que está acontecendo
com nosso testemunho?


O que falta para nós: convicção no que cremos, ousadia, compromisso, prática? Sim.
Todas essas coisas têm contribuído para "minar" nosso testemunho. Também não podemos esquecer que estamos vivendo em uma sociedade onde não há um padrão oficial e aprovado de crença
ou conduta, não há absolutos e não há certo e errado. Cada um faz a escolha que quiser, em qualquer área de
sua vida e esta escolha não
interessa a mais ninguém.
Portanto, se não há
absolutos, por que testemunhar?
E então, essa
mentalidade prejudica nossa iniciativa.


Passamos a raciocinar assim: se ninguém nos importuna com as suas crenças e filosofias, por que haveríamos de importunar alguém com a nossa? Mas não é isso que a Bíblia nos ensina. Vamos ver o que Ela no diz em 2 Tm 3. 14-17 e 2 Tm 4. 1-5:


II Timóteo 3:14-17


14 - Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de
que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,


15 - E que desde a tua meninice sabes as sagradas
Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo
Jesus.


16 - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e
proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em
justiça;


17 - Para que o homem de Deus seja perfeito, e
perfeitamente instruído para toda a boa obra.


II Timóteo 4:1-5


1 - CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus
Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,


2 - Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de
tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.


3 - Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina;
mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas
próprias concupiscências;


4 - E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às
fábulas.


5 - Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a
obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.





"Pregue a mensagem e insista em anunciá-la, seja no
tempo certo ou não. Procure convencer,
repreenda,
anime
e ensine
com toda a paciência"
(2Tm4:2NTLH). Lemos, portanto, a responsabilidade de mostrar que o evangelho não é mais uma escolha dentre tantas outras e seus absolutos
não são apenas mais uma verdade, dentre "todas as verdades".
Mas para agir assim temos de mudar a nossa postura, nossa mentalidade e ter:


1- Compromisso Absoluto com Aquilo que Creio


Fé!
Esta é a maior expressão daquilo que
dizemos crer. Ter compromisso
absoluto com
o
que creio é ter um compromisso de fé! O
capítulo 11 do livro de Hebreus é um
exemplo
disso.
Ali encontramos irmãos como nós,
sujeitos aos mesmos conflitos internos e às mesmas
limitações, mas que mostraram ter um
compromisso de fé no Senhor e isso
fez a
diferença na vida deles.
Vamos destacar Abraão que "...quando posto à prova, ofereceu Isaque...
porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos" (Hb l l: 17 e 19), por isso foi chamado "amigo de Deus " (Tg 2:23). Temos também Moisés que "preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do
pecado... considerou o
opróbrio
de Cristo por maiores riquezas do que os
tesouros do Egito, porque contemplava o galardão... ele abandonou o Egito, não ficando amedrontado com a cólera do rei; antes, permaneceu firme comoquem vê aquele que é invisível"
(Hb l l :25-27).


Isto não
é maravilhoso? E o texto continua assim:
"E que mais direi?
Certamente, me faltará o tempo
necessário para referir o que há a
respeito de
Gideão, de Baraque, de Sansõo, dejefté, de Davi, de Samuel e dos profetas, os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões,
extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio
da espada, da fraqueza
tiraram força,
fizeram-se poderosos
em guerra, puseram em fuga exércitos
de estrangeiros... Alguns foram
torturados, não aceitando seu resgate, para
obterem superior
ressurreição;
outros, por sua vez, passaram pela
prova
de escarnias e açoites, sim, até de algemas e
prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de
cabras,
necessitados, afligidos,
maltratados, homens dos
quais o mundo não era digno..."
(Hb l
1:32 a 38). Gente, isto que lemos aqui é, em
sua essência,
compromisso absoluto
com o que creio! Só
assim Deus pode
agir com poder e graça em
nossa
sociedade.


O livro de Atos nos mostra isso quando fala sobre o impacto da fé e do testemunho dos primeiros cristãos, "Estes
que têm transtornado o mundo
chegaram também aqui" (At l 7:6), Ou seja, a fé, as convicções
e o testemunho daqueles irmãos
causaram
um impacto sem precedentes na
sociedade
daquela época.


Mas por que isso não continua a acontecer hoje em dia? Por que
não oferecemos a este mundo
cansado, aflito e faminto a solução que provamos em nossas
próprias vidas? As pessoas estão
vulneráveis, inseguras, sem perspectivas, com os
relacionamentos esfacelados, se sentem
rejeitadas e desamparadas. E nós
temos a
reposta!
Pois, o Evangelho de Cristo oferece
reconciliação com Deus e vida eterna, amor, segurança,
restauração e descanso. Provamos
tudo isto, não é verdade? Por que então não dizemos isso ao
mundo? Por que não
testemunhamos isso com ousadia e poder? Porque falta em
nossas vidas um compromisso
absoluto com o que cremos. Falta um compromisso de fé!


• Sua vida
reflete um compromisso
absoluto de fé com o Senhor?


2 - Compromisso Absoluto com a Vontade do Pai


Para que possamos dar testemunho fiel, é necessário ter
compromisso absoluto com a
vontade do Pai. O que vemos hoje é que a maior parte dos
cristãos não está comprometida com
a vontade do Pai por desconhecê-la, e outros
tantos, por não fazer dela uma prioridade em
suas vidas. Não
podemos esquecer que o maior
exemplo de comprometimento com a vontade do Pai veio de
Jesus. Em Jo 4:34, Ele diz aos Seus
discípulos: "A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra". Mais tarde, quando se aproximava a Sua morte, em um momento de grande angústia, orou assim ao Pai: "Meu Pai, se não é possível
passar de
mim este cálice sem
que eu o beba, faça-se a tua
vontade"
(Mt
26:42).


E qual é a
vontade do Pai com relação ao
evangelho? Não é "Ide e fazei
discípulos"
(Mt
28:19)? Portanto, a nossa vontade deve estar submetida à
vontade maior do Pai que é "ir".
Paulo retraía
isto muito bem quando diz: "porque
jomais deixei
de
vos
anunciar todo o desígnio de
Deus" (At 20:27) e também tinha a consciência de sua
responsabilidade em não fazê-lo: "Se
anuncio o evangelho,não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque
ai de
mim
se não pregar o evangelho!" (l Co 9:16).


• A vontade de
Deus deve ser a nossa
busca constante! Você se parece com Jesus? Você
prioriza a sua vontade ou a
vontade dEle?


3 - Compromisso Absolutocom a Realização da Missão


Nós
só poderemos cumprir o propósito de
Deus, se tivermos um compromisso absoluto com a realização da missão. Vemos
isso na vida de Moisés, cuja missão era liderar o povo até a Terra
Prometida: "Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu
povo, os filhos de Israel,
do
Egito"
(Ex 3:10). Com Paulonão foi diferente. Sua missão
era "Levar o meu nome perante os
gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel" (At 9:15) e somente alguém comprometido com a missão poderia estar "em trabalhos,
muito mais;
muito mais em
prisões; em açoites, sem medida;
em
perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes
recebi dos judeus uma quarentena de açoites
menos um;
fui três vezes fustigado com varas; uma vez,
apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite eum dia passei no voragem do mar; em jornadas,
muitos vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em
perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no
deserto, em
perigos no mar, em perigos entre falsos
irmãos; em
trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas
vezes; em fome e sede,
em jejuns, muitas vezes;
em frio e nudez" (2 Co l l :23-27).


E o nosso exemplo maior de comprometimento vem de Jesus. Ele sabia que tinha que morrer na cruz para cumprir o propósito de Deus: "Desde esse tempo,
começou Jesus Cristo a mostrar a seus
discípulos que
lhe era necessário seguir para
Jerusalém e sofrer muitas coisas dos
anciãos, dos
principaissacerdotes
e dos escribas, ser morto e
ressuscitado no terceiro dia" (Mt 16:21), e, apesar de todo o sofrimento e dor, Ele
escolheu cumprir Sua missão.


Ele próprio
nos deixou uma missão, e ela deve
ser o centro de nossa vida. Jesus disse "Ide
e
fazei discípulos" (Mt 28:19). Mas o que vemos é que a missão está sendo relegada a um nível secundário. Se der, falamos! Se der, pregamos! Não há um comprometimento absoluto com a missão e por isso o mundo sofre e perece. É mais do que discutir preferências e escolhas, é proclamar a vida!


Se não entendermos qual é o nosso dever
como Igreja de Jesus, através da operação do Espírito Santo, de ir com a mensagem para sarar, abençoar e assim
transformar o ser humano em sua totalidade,
não cumpriremos a missão de
Deus. "Porqueo nosso evangelho não chegou até vós tão somente em palavra, mas, sobretudo, em poder, no Espírito Santo" (l Ts l :5).


• Você tem um
compromisso absoluto
com a missão? Ela arde em seu coração?


Conclusão


A igreja precisa com urgência assumir o imperativo de
Jesus aos Seus servos: "Ide, fazei
discípulos".Não
se trata de uma opção, mas,
sim, de obediência a uma ordem explícita. Nada, absolutamente
nada deve nos desviar de cumprir esta missão.


Devemos combater todo o pensamento pós-moderno que
afeta a missão da igreja. A
igreja deve
reavaliar seu comportamento e
ver que as
pessoas n
ão
são convencidas da
realidade do amor de Deus unicamente por meio de palavras,
mas através de uma demonstração
diária de que o cristianismo funciona e de que o amor de Deus é
real.


Temos
tr
ês compromissos apresentados


I
- Compromisso Absoluto com aquilo que Creio


II- Compromisso Absoluto com a
Vontade do Pai


III-
Compromisso Absoluto com
ú Realização
da Missão





1.
Temos um supermercado de religi
ões e seitas,
até mesmo no meio evangélico.


2.
"De boas inten
ções o
inferno está cheio".


3.
N
ão basta ter fé, é importante ter fé na
Verdade (quantos têm fé e até dão a vida por Alá).


4.
A base do compromisso est
á em nossas
convicções doutrinárias.


5.
Convic
ção na Palavra do Senhor e no Senhor da
Palavra.


6.
Compartilhe o Evangelho anunciando e vivendo.


7. O Evangelho de Jesus Cristo é transformador, libertador, salvador, perdoador,
resgatador. Não é para ser vendido como um produto de consumo (é pela graça, e
não é produto, é Deus conosco) e nem é mais uma ideia para o mercado religioso,
mas é a solução de Deus (não é mais uma opção) para o hornem pecador-perdido.


• Como Cristo revelou Deus ao mundo, hoje compete à igreja transmitir Cristo ao mundo. Aceite o desafio "Ide, fazei discípulos"!


Vamos anunciar a Verdade! Vamos viver a
Verdade!

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