O Estandarte - Agosto 09
Rev. Daniel Dutra
Como pastor auxiliar da IPI Central de Cuiabá, MT, tenho desenvolvido um trabalho com jovens e adolescentes. Pretendo compartilhar algumas das experiências que tenho vivido, como uma forma de colaboração aos pastores e líderes que desenvolvem atividades nessa área. Algumas considerações para reflexão:
1) Definindo o alvo – Focalize os jovens e adolescentes especificamente no planejamento das atividades. Muitos líderes reclamam que os cultos da mocidade estão vazios, mas, na realidade, quando divulgam o evento e convidam toda a igreja, acabam realizando um culto no sábado igual ao culto de domingo. É melhor ter poucos, mas ter um foco específico de evangelização. Jovem traz jovem, adolescente traz adolescente. Logo o crescimento acontecerá, se objetivarmos o nosso alvo.
2) Mude a rotina – Não precisamos necessariamente ter aquela liturgia específica, como: oração inicial; leitura bíblica; 30 minutos de louvor; 40 minutos de pregação; oração final. Podemos mudar essa rotina: iniciamos com uma dinâmica de “quebra-gelo”; duas canções de louvor animadas; música-solo com as pessoas sentadas; duas canções de adoração; leitura e explicação da Bíblia; um clip reflexivo; oração; e, finalmente, uma canção alegre para encerrar. Além de mudarmos a liturgia, também podemos fazer programações diferentes: cultos temáticos, entrevistas, debates bíblicos, discussão de filmes, etc.
3) Troque os bancos pelas cadeiras – Ao invés dos bancos comumente usados na igreja, podemos usar cadeiras; ao invés de fileiras, podemos organizar um círculo. Quando se trabalha com um pequeno grupo, é melhor fazer um círculo, pois temos um ambiente mais participativo. No domingo, geralmente não se permite fazer quaisquer perguntas ou não são abertas possibilidades de alguns dos presentes tirarem suas dúvidas. No culto jovem, ao contrário, é possível abrir um espaço para que isso seja feito.
4) Às vezes, saia do templo – Muitos dirigentes não saem do templo devido ao conforto e às facilidades eletrônicas, como os microfones e as caixas de som. Jovens e adolescentes gostam de mudança de ambiente. Podemos fazer o culto ao ar livre, na praça ou na rua. Na IPI de Cuiabá, temos, na frente do templo, um espaço bastante agradável. Sempre que possível, nós o utilizamos nas programações da mocidade.
5) Use dinâmicas – A psicologia pode nos ajudar em relação a dinâmicas de grupo. Podemos iniciar com um quebra-gelo e, assim, animarmos a “galera” desde o início. Também existem dinâmicas apropriadas para temas variados. Vale a pena investir tempo e estudar o assunto.
6) Use recursos áudio visuais – É indiscutível a importância do data-show na atualidade. Podemos utilizá-lo para apresentar clips, fotos, filmes, letras de músicas, power-point das pregações com imagens ilustrativas, etc.
7) Mensagem curta – Hoje estamos na era da velocidade, tanto em relação às atividades do cotidiano, quanto em relação ao processamento do conhecimento. As propagandas da televisão, em 30 segundos, conseguem transmitir uma mensagem convincente. Podemos diminuir o tempo da pregação e deixá-los com “água na boca”, ao invés de começarem a se levantar para beber água. Os estudiosos falam que depois de 15 minutos não conseguimos apreender informações com a mesma profundidade.
Com certeza, temos outras idéias sendo usadas em nossas igrejas. Deus nos ajude a desenvolver um trabalho profícuo com a juventude presbiteriana independente.
O Rev. Daniel é pastor auxiliar da IPI de Cuiabá, MT (www.pastordanieldutra.blogspot.com)
(O Estandarte conta com 9 assinantes na Igreja de Cuiabá)
Canal: O Estandarte - Agosto 09</>
Enviado por: Portal da IPI do Brasil
Data: 26/08/2009
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