IGREJA PRESBITERIANA INDEPENDENTE DE PENDÊNCIAS


Wednesday, December 31, 2008

Para o Ano que começa

Para o Ano Que Começa

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (Sl 100.1-2).

O ano velho terminou, o ano de 2002 já começou, e vamos nos perguntar: Como deverá ser minha vida com Deus neste novo ano? Quais serão minhas prioridades? O que o Senhor espera de mim? Para acharmos as respostas, voltemos ao Salmo 100: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (vv.1-2).

– O Salmo 100 não começa dizendo apenas “Celebrai ao Senhor”, mas: “Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”.

– Ele não diz apenas “Servi ao Senhor”, mas: “Servi ao Senhor com alegria”.

– Não está escrito somente “apresentai-vos diante dele”, mas: “apresentai-vos diante dele com cântico”.

Neste momento, tomemos a decisão de crescer na gratidão ao Senhor, ganhando almas para Jesus. Não vamos apenas servi-lO neste novo ano, mas servir a Ele com alegria. Além disso, não nos apresentemos simplesmente diante dEle, mas cheguemos à Sua presença “com cântico”.

“Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras”

Chama a atenção quantas vezes somos conclamados na Bíblia a louvar e adorar ao Senhor. A Escritura deixa bem claro quem deve louvar e adorá-lO, quem deve celebrar com júbilo ao Senhor:

– Seus santos: “Salmodiai ao Senhor, vós que sois seus santos, e dai graças ao seu santo nome” (Sl 30.4).

– Israel : “Casa de Israel, bendizei ao Senhor; casa de Arão, bendizei ao Senhor; casa de Levi, bendizei ao Senhor; vós que temeis ao Senhor, bendizei ao Senhor” (Sl 135.19-20).

– Os gentios: “Louvai ao Senhor, vós todos os gentios, louvai-o, todos os povos” (Sl 117.1).

Até os céus, a terra e os montes devem exaltá-lO: “Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13). No mesmo versículo encontramos a razão de todo esse júbilo: “porque o Senhor consolou o seu povo e dos aflitos se compadece.” A Bíblia fala de mais razões para louvar a Deus, por exemplo: “Louvai ao Senhor, porque ele é bom; cantai louvores ao seu nome, porque é agradável” (Sl 135.3). Ou: “Exaltado seja o Deus da minha salvação” (Sl 18.46). “Por causa da sua misericórdia... Por isso te glorificarei entre os gentios e cantarei louvores ao teu nome” (Rm 15.9). Ou pensemos nas tantas vezes em que Sua bondade infinita é louvada e exaltada em cânticos: “Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 106.1; 107.1; 118.1; 136.1; etc.).

“Cantai, ó céus, alegra-te, ó terra, e vós, montes, rompei em cânticos” (Is 49.13).

Inúmeras pessoas, inclusive muitos cristãos, infelizmente, esquecem de louvar e agradecer, de celebrar com júbilo ao Senhor! Mas o louvor a Deus não deve ser expresso apenas através de palavras. O próprio Senhor Jesus exorta os crentes a viverem uma vida santificada para que os outros, aqueles que nos observam, possam louvar ao Senhor: “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16). E Pedro escreve em sua primeira epístola: “mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (1 Pe 2.12). Se a nossa vida for um testemunho autêntico do poder renovador de Deus, então outros serão levados a entoar conosco o louvor a Deus. Vamos juntos, neste ano de 2002, fazer com que o louvor ao Senhor ecoe de nossas vidas de maneira renovada! Se vivermos de acordo com nossa elevada vocação, coisas grandiosas acontecerão!

“Servi ao Senhor com alegria!”

Não devemos simplesmente servir ao Senhor; vamos fazê-lo “com alegria” (Sl 100.2). Isso significa levar Filipenses 2.14 a sério: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas”. “Murmuração” é reclamar, é demonstrar falta de vontade e reagir negativamente. Servir ao Senhor “com alegria” significa servi-lO sem murmurar, sem reclamar, sempre de boa vontade.

Talvez alguém pergunte: “Quando acontece alguma coisa comigo, como posso saber o que vem do Senhor, o que resulta das circunstâncias ou o que procede das pessoas que me cercam?” Se respondêssemos essa pergunta de maneira direta e imediata, certamente consideraríamos sempre como vindas do Senhor aquelas coisas que nos agradam. Então tudo seria muito fácil, não teríamos o menor problema em servi-lO com alegria, sem murmurar e sem reclamar. Mas muitas vezes não é simples separar o que vem de Deus daquilo que procede de homens ou das circunstâncias. Por quê? Porque no final das contas tudo vem dEle! Nem sempre Deus é o causador direto do que se passa conosco, mas Ele permite que as coisas aconteçam em nossas vidas. Se aceitarmos essa verdade e eliminarmos toda a murmuração de nosso coração, perseverando nessa atitude, então estaremos servindo ao Senhor com alegria!

Louvar e agradecer: muitos cristãos, infelizmente, esquecem de fazê-lo.

Paulo escreveu a um grupo de escravos em Éfeso: “Quanto a vós outros, servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo” (Ef 6.5). Esses escravos, ao se submeterem à autoridade de seu senhor, não estavam submetendo-se apenas a ele mas também a seu Mestre celestial. E a maneira como exerciam seu serviço demonstrava que estavam servindo ao próprio Senhor com alegria, da maneira como Paulo o definiu: “como a Cristo’. O mesmo vale para nós: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Ec 9.10). E: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens” (Cl 3.23). É assim que servimos ao Senhor “com alegria”!

“Apresentai-vos diante dele com cântico”

O próprio Senhor Jesus demonstra o que isso significa: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lc 10.21). Jesus havia se apresentado diante de Seu Pai para trazer-lhe Sua gratidão e Seu louvor, e Seu coração se rejubilava de alegria. Como havia surgido essa alegria tão grande? Será que se tratava de uma simples emoção que tomou conta dEle? Não, não foi o que aconteceu. Está escrito: “naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo...”

Em 1 Tessalonicenses 5.19 lemos: “Não apagueis o Espírito”. Muitas vezes o Espírito Santo anseia por nos levar a um intenso júbilo espiritual, especialmente quando Ele consegue realizar sua maior obra, que Cristo descreve como sendo: “Ele (o Espírito Santo) me glorificará” (Jo 16.14). Justamente nesses momentos, quando o Espírito está despertando em nós uma grande alegria pela pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, quando está glorificando ao Filho diante de nossos olhos espirituais, não deveríamos impedi-lO de realizar Sua obra em nós, não deveríamos abafá-lO, mas permitir que esse júbilo, essa alegria intensa tenha livre acesso a nossos corações. Muitos talvez se sintam constrangidos e procurem sufocar as manifestações de intensa alegria que o Senhor nos concede, por temerem que elas possam vir de uma fonte que não é pura. Naturalmente precisamos ter cuidado para não cair em um cristianismo só de sentimentos, como infelizmente tem acontecido com muitas igrejas. Mas existe realmente essa grande alegria no Espírito, esse júbilo de que Jesus nos deu o exemplo: “Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo...” Essa “exultação” significa, no texto original, “um júbilo intenso, que nos leva a demonstrar alegria, a cantar e a expressar nossa intensa satisfação, nosso profundo deleite. Jesus não exultou apenas em Suas emoções, pois Sua alegria era gerada pelo Espírito Santo.

“Louvai ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 106.1).

Que neste início de ano o Salmo 100 sirva de impulso para que nos apresentemos ao Senhor com cântico. Vamos fazê-lo? Vamos gravar profundamente em nossos corações essa conclamação? Não esqueçamos: um júbilo produzido pelo Espírito Santo glorifica e alegra nosso Senhor! (Marcel Malgo - http://www.apaz.com.br)

Desejos para o Ano Novo

Um jornal perguntou aos leitores o que eles desejavam para o novo ano. As respostas mostram o que se passa no coração das pessoas e o que é importante para elas:

– Desejo principalmente que eu tenha saúde e que possa viver sem preocupações e surpresas desagradáveis no novo ano.

– Por ter muito trabalho, eu gostaria que houvesse mais tempo para fazer tudo aquilo que acaba sendo deixado de lado.

– Desejo que, apesar de estar completando 50 anos, eu ainda tenha forças para começar coisas novas. Eu gostaria de iniciar uma empresa própria, para não ser mais empregado. Também desejo muitos dias bonitos para ir à praia e ter bons momentos de lazer.

– As pessoas deveriam ser mais abertas e preocupadas com o próximo. Há muitas situações em que, pelo excesso de atividades, não tomamos tempo para uma conversa ou para ouvir alguém. Desejo mais compreensão e que possa continuar a gozar a vida.

– Para mim importa somente o bem-estar da minha família.

– Espero que não haja guerras e conflitos. Quero também tirar umas férias realmente gostosas.

– Desejo sucesso financeiro, sorte no amor e êxito nos estudos. Eu também gostaria que houvesse mais alegria neste mundo.

– Saúde, paz e harmonia na família são as coisas mais importantes para mim. Estou preocupada com o meio ambiente e gostaria que ele fosse mais preservado. Colaboro na igreja e tento ser uma boa influência. Meu sonho? Uma casinha de campo.

– Desejo que o novo ano seja melhor que o velho, principalmente para os jovens que não encontram emprego, e que acabe a criminalidade.

Nenhuma das pessoas fez referência ao sentido da vida ou a Deus, o Criador. Parece que ninguém se importa realmente com a salvação e com aquilo que a Bíblia ensina. Os desejos são todos terrenos e não levam em consideração a vida futura e a eternidade. As pessoas parecem não perceber como é importante estar reconciliado com Deus. Todos querem viver bem e esperam que o mundo melhore, mas não levam em consideração o maior mandamento: "Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.37-39).

Assim compreendemos as palavras do pregador Salomão: "Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol" (Ec 2.11). No final deste novo ano, muitos reconhecerão que nada melhorou, pelo contrário, que as coisas pioraram. E então as pessoas estabelecem novos propósitos, que normalmente também não são cumpridos. Como estava certo o salmista ao dizer: "Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Sl 90.10). Isso só muda se buscarmos a Deus e ao Seu amor. O Salmo 22 é o "salmo da crucificação", que nos fala da redenção do mundo através de Jesus Cristo. Ele começa com as conhecidas palavras que nosso Senhor pronunciou na cruz: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (v. 1). Adiante, em virtude da obra consumada por Jesus na cruz do Calvário, lemos no versículo 26: "Os sofredores hão de comer e fartar-se; louvarão o Senhor os que o buscam. Viva para sempre o vosso coração." A busca do Senhor é o mais importante na vida. Procure-O agora mesmo, e comece o novo ano com novas perspectivas! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

31/12/08 - 09h40 - Atualizado em 31/12/08 - 09h40 Para ter autocontrole, adote uma religião, afirmam psicólogos Religiosos praticantes são mais cen

31/12/08 - 09h40 - Atualizado em 31/12/08 - 09h40



Religiosos praticantes são mais centrados e disciplinados, sugere estudo.
Versão secular do efeito, envolvendo valores 'sagrados', poderia funcionar.

John Tierney Do 'New York Times'


Se eu estiver realmente decidido a cumprir minhas promessas de Ano Novo para 2009, será que deveria acrescentar mais uma? Na lista de coisas a fazer, deveria acrescentar "ir à igreja"? Esta é uma reflexão estranha para um pagão, porém me senti obrigado a despertá-la com Michael McCullough depois de ler seu relatório a ser publicado na próxima edição da revista científica "Psychological Bulletin". Ele e um psicólogo da Universidade de Miami, Brian Willoughby, revisaram oito décadas de pesquisas e chegaram à seguinte conclusão: a crença religiosa e a devoção promovem o autocontrole.

Foto: Viktor Koen/NYT

Será que só a religião pode nos colocar sob controle? (Foto: Viktor Koen/NYT)

Isso me soou desconfortavelmente similar à conclusão das freiras que me ensinavam na escola, mas McCullough, por sua vez, não tem nenhuma motivação evangélica. Ele confessa não ser, ele próprio, um devoto. "Em relação à religião", afirmou, "profissionalmente, sou fã, mas, pessoalmente, não vou muito a campo." Seu interesse profissional surgiu do desejo de entender por que a religião evoluiu e por que ela parece ajudar tantas pessoas. Pesquisadores de todo o mundo descobriram repetidamente que pessoas devotas de religiões tendem a se sair melhor na escola, vivem mais, têm casamentos mais satisfatórios e são mais felizes de modo geral.

Esses resultados têm sido atribuídos às regras impostas aos devotos e ao apoio social recebido por eles através dos colegas de religião, porém esses fatores externos não respondem por todos os benefícios. No novo artigo, os psicólogos de Miami analisaram a literatura para testar a proposição de que a religião dá às pessoas uma força interior. "Simplesmente perguntamos se havia boas evidências de que pessoas mais religiosas têm mais autocontrole", disse McCullough. "Por um longo tempo, não era legal que cientistas sociais estudassem religião, mas alguns pesquisadores o fizeram silenciosamente durante décadas. Quando você soma tudo, descobre fatos notavelmente consistentes de que a religiosidade se relaciona a um maior autocontrole."

Na década de 1920, pesquisadores descobriram que estudantes que passam mais tempo em escolas religiosas com aulas também aos domingos se saíram melhor em testes laboratoriais para medição da autodisciplina. Estudos subseqüentes mostraram que crianças devotas de uma religião foram classificadas pelos pais e professores como tendo baixa impulsividade, e a religiosidade se relacionou a maiores níveis de autocontrole em adultos também. Pessoas religiosas, conforme foi descoberto, têm mais tendência a usar cinto de segurança, ir ao dentista e tomar vitaminas.

No entanto, o que veio primeiro, a devoção religiosa ou o autocontrole? É preciso ter autodisciplina para freqüentar a escola ou cultos aos domingos, em um templo ou mesquita, então pessoas com menos autocontrole presumivelmente têm menos tendência a manter esses hábitos. Mas, mesmo depois de considerar o viés da auto-seleção, McCullough afirmou que ainda existe razão para acreditar na religião como uma forte influência.

Cérebro

"Estudos de imagens cerebrais geradas enquanto as pessoas rezam ou meditam, mostram muita atividade em duas partes do cérebro, importantes para a auto-regulação e o controle da atenção e da emoção", explicou ele. "Os rituais que as religiões têm encorajado durante milhares de anos parecem ser um tipo de exercício anaeróbico para o autocontrole."

Em um estudo publicado pela Universidade de Maryland em 2003, estudantes expostos de forma subliminar a palavras religiosas (como Deus, oração ou bíblia) foram mais lentos em reconhecer palavras associadas a tentações (como drogas ou sexo antes do casamento). De forma oposta, quando foram preparados com palavras de tentação, foram mais rápidos em reconhecer as palavras religiosas. "É como se as pessoas associassem a religião com a anulação dessas tentações", disse McCullough. "Quando as tentações passam por suas mentes no dia-a-dia, eles rapidamente usam a religião para dissipar esses pensamentos."

Num estudo de personalidade, pessoas altamente religiosas foram comparadas a pessoas que apoiavam noções espirituais mais genéricas, como a idéia de que suas vidas eram "dirigidas por uma força espiritual maior do que qualquer ser humano" ou que eles sentiam "uma conexão espiritual com outras pessoas". Os participantes religiosos obtiveram pontuação relativamente maior para nível de consciência e autocontrole, enquanto as pessoas espiritualizadas tenderam a obter pontuações relativamente menores. "Pensar na unificação da humanidade e na unidade da natureza não parece estar relacionado ao autocontrole", concluiu McCullough. "O efeito do autocontrole parece vir do envolvimento com instituições e comportamentos religiosos".

Isso significa que céticos como eu deveriam começar a freqüentar uma igreja? Mesmo se você não acredita em um deus sobrenatural, poderia tentar melhorar seu autocontrole ao, pelo menos, acompanhar os rituais de uma religião organizada. No entanto, provavelmente isso não funcionaria, como me contou McCullough, pois estudos de personalidade identificaram uma diferença entre devotos verdadeiros e aqueles que freqüentam os rituais por razões externas, como o desejo de impressionar as pessoas ou estabelecer ligações sociais. As pessoas intrinsecamente religiosas têm maior autocontrole, porém os extrinsecamente religiosos não.

Conselho para ateus

Sendo assim, o que um ateu deveria fazer em 2009? O conselho de McCullough é tentar participar de alguns dos mecanismos religiosos que parecem aumentar a autocontrole, como a meditação particular ou até o envolvimento público com uma organização com fortes ideais. Pessoas religiosas, ele disse, são autocontroladas não simplesmente porque temem a ira de Deus, mas porque absorveram os ideais de sua religião em seu próprio sistema de valores, e deram aos seus objetivos pessoais uma aura de santidade. Ele sugeriu que os descrentes tentem uma versão pagã dessa estratégia.

"As pessoas podem ter valores sagrados sem serem valores religiosos", ele disse. "A autoconfiança pode ser um valor sagrado para você, que é relevante para economizar dinheiro. A preocupação com os outros pode ser um valor sagrado, relevante para reservar um tempo para o trabalho voluntário. Você pode pensar em quais são os valores sagrados para você e fazer promessas de Ano Novo condizentes com eles."

Obviamente, é necessário um pouco de autocontrole para realizar esse exercício – e talvez um esforço maior do que ir à igreja. "Valores sagrados já vêm pré-fabricados para devotos religiosos", afirmou McCullough. "A crença de que Deus tem preferências sobre seu comportamento e os objetivos estabelecidos por você mesmo para sua vida deve ser a avó de todos os mecanismos psicológicos para motivar as pessoas a perseguir suas metas. Isso pode ajudar a explicar por que a crença em Deus tem sido tão persistente em todas as épocas."

Monday, September 22, 2008

Decálogo do voto ético

Decálogo do voto ético


Por Aliança Cristã Evangélica Brasileira
22 de setembro de 2008

I. O voto é intransferível e inegociável. Com ele o cristão expressa sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que o cristão tem de seu País, Estado e Município;
II. O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder da igreja tente conduzir o voto da comunidade noutra direção;
III. Os pastores e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, a bem de sua credibilidade, o pastor evitará transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político-partidário;
IV. Os líderes evangélicos devem ser lúcidos e democráticos. Portanto, melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar é organizar debates multipartidários, nos quais, simultânea ou alternadamente, representantes das correntes partidárias possam ser ouvidos sem preconceitos;
V. A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja evangélica no Brasil impõe que não sejam conduzidos processos de apoio a candidatos ou partidos dentro da igreja, sob pena de constranger os eleitores (o que é criminoso) e de dividir a comunidade;
VI. Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidos com as causas de justiça e da verdade. E mais: é fundamental que o candidato evangélico queira se eleger para propósitos maiores do que apenas defender os interesses imediatos de um grupo religioso ou de uma denominação evangélica. É óbvio que a igreja tem interesses que passam também pela dimensão político-institucional. Todavia, é mesquinho e pequeno demais pretender eleger alguém apenas para defender interesses restritos às causas temporais da igreja. Um político de fé evangélica tem que ser, sobretudo, um evangélico na política e não apenas um “despachante” de igrejas. Ao defender os direitos universais do homem, a democracia, o estado leigo, entre outras conquistas, o cristão estará defendendo a Igreja.
VII. Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um evangélico político votou de determinada maneira porque obteve a promessa de que, em assim fazendo, conseguiria alguns benefícios para a igreja, sejam rádios, concessões de TV, terrenos para templos, linhas de crédito bancário, propriedades, tratamento especial perante a lei ou outros “trocos”, ainda que menores. Conquanto todos assumamos que nos bastidores da política haja acordos e composições de interesse, não se pode, entretanto, admitir que tais “acertos” impliquem na prostituição da consciência cristã, mesmo que a “recompensa” seja, aparentemente, muito boa para a expansão da causa evangélica. Jesus Cristo não aceitou ganhar os “reinos deste mundo” por quaisquer meios, Ele preferiu o caminho da cruz.
VIII. Os votos para Presidente da República e para cargos majoritários devem, sobretudo, basear-se em programas de governo, e no conjunto das forças partidárias por detrás de tais candidaturas que, no Brasil, são, em extremo, determinantes; não em função de “boatos” do tipo: “O candidato tal é ateu”; ou: “O fulano vai fechar as igrejas”; ou: “O sicrano não vai dar nada para os evangélicos”; ou ainda: “O beltrano é bom porque dará muito para os evangélicos”. É bom saber que a Constituição do país não dá a quem quer que seja o poder de limitar a liberdade religiosa de qualquer grupo. Além disso, é válido observar que aqueles que espalham tais boatos, quase sempre, têm a intenção de induzir os votos dos eleitores assustados e impressionados, na direção de um candidato com o qual estejam comprometidos.
IX. Sempre que um eleitor evangélico estiver diante de um impasse do tipo: “o candidato evangélico é ótimo, mas seu partido não é o que eu gosto”, é compreensível que dê um “voto de confiança” a esse irmão na fé, desde que ele tenha as qualificações para o cargo. Entretanto, é de bom alvitre considerar que ninguém atua sozinho, por melhor que seja o irmão, em questão, ele dificilmente transcenderá a agremiação política de que é membro, ou as forças políticas que o apoiem.
X. Nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.Fonte: Terceira Igreja Batista do DF / Aliança Cristã Evangélica Brasileira (ALCEB)

Tuesday, August 05, 2008


Donde Você Vem?
Para Onde Você Vai?

1. O homem procede das mãos de Deus!
(Evolução? – Não, obrigado!)

Deus é o Criador do Universo e do homem. Não foi o acaso que formou a você. "Big Bang", mutações, evolução, etc., são somente tentativas de explicar a criação sem o Criador. Quando o homem entenderá, que as dimensões divinas da eternidade não poderão ser definidas com conceitos humanos? Somente a fé tem a "percepção" real.

"No princípio criou Deus os céus e a terra" (Gênesis 1.1).

"Pela fé entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das cousas que não aparecem" (Hebreus 11.3).

"Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo passou a existir" (Salmo 33.9).

2. Todo homem é pecador!
("não há quem faça o bem, não há nem um sequer" – Romanos 3.12)

O pecado não é somente uma má ação; também não é só uma série de maldades. O pecado é a velha rebelião demoníaca no homem, a oposição a Deus. Ele é a rebeldia – o modo de vida e a maneira de ser. O homem não é pecador porque peca – ele peca porque é pecador.

"...mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gênesis 2.17).

"...a morte passou a todos os homens porque todos pecaram" (Romanos 5.12).

3. As tentativas de auto-salvação das religiões.
(Muitos caminhos levam a Roma, mas somente UM a Deus!)

Nós faremos! Essas palavras são o começo de qualquer religião ou seita. As tentativas de auto-salvação estão condenadas ao fracasso. Logicamente, um perdido não pode salvar a si mesmo. Quaisquer respostas filosóficas contrárias apenas levam ao engano. O problema do pecado permanece. O que importa é somente o que Deus fez através de Jesus, não aquilo que o homem tenciona realizar. Diante de Deus não tem valor o que nós "produzimos", mas apenas a GRAÇA de Jesus!

"Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que era mau todo desígnio do seu coração" (Gênesis 6.5).

"Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade, e uma torre cujo tope chegue até aos céus, e tornemos célebre o nosso nome..." (Gênesis 11.14).

4. Você já tentou alguma vez cumprir os Dez Mandamentos?
(Ninguém é capaz disso)

Os Mandamentos de Deus são bons! Eles foram dados para a vida. Mas a lei do pecado e da morte dentro do homem torna as falhas inevitáveis. Apesar de todos os esforços, o homem não tem condições de cumprir a lei de Deus. Diante de Deus, o pecado em pensamentos pesa tanto quanto o cometido. Quem é honesto tem de admitir que o pecado é mais poderoso nele do que toda a vontade de fazer o bem, que somos incapazes de realizar!

"qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos" (Tiago 2.10).

"Maldito todo aquele que não permanece em todas as cousas escritas no livro da lei, para praticá-las" (Gálatas 3.10b).

5. A resposta de Deus à questão do pecado: Jesus Cristo!

O pecado causa a morte. Por isso, Jesus Cristo teve de morrer pela humanidade. Ele deu Sua vida em substituição como sacrifício remidor por cada um de nós! Portanto, a morte de Jesus na cruz do Calvário é a resposta salvadora para todo o que nEle crê. Jesus é o único nome pelo qual podemos e temos de ser salvos. Quem Lhe pedir perdão, vai recebê-lo. A graça é completamente gratuita. Ela é um presente a cada um que confessa sua pecaminosidade e que aceita o perdão. Somente Jesus é a resposta para este mundo!

"...carregando ele mesmo (Jesus) em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pedro 2.24).

"Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (João 1.29).

6. O tempo da graça. Hoje!
(Você tem a escolha)

O homem que não está salvo, não alcança a glória de Deus. Ele permanece perdido eternamente. A porta para a nova vida chama-se Jesus. Receba a oferta de perdão das Suas mãos.

1. Confesse e conte-Lhe as culpas e pecados em sua vida.

2. Peça-Lhe perdão.

3. Confie em Sua promessa: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora" (João 6.37).

4. Não esqueça de agradecer-Lhe pelo presente do perdão e de dizer aos outros que Jesus tornou-se seu Redentor e Senhor.

"Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa" (Atos 16.31).

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça" (1 João 1.9).

7. Características de uma igreja fiel à Bíblia.
(A questão do discipulado)

Jesus Cristo é o cabeça da Sua Igreja. A base da pregação tem de ser toda a Sagrada Escritura. Cada membro deve testemunhar que foi redimido somente pela graça, sem obras – exclusivamente pela fé! O fundamento da salvação eterna é o sacrifício expiatório substituto de Jesus na cruz do Calvário.

Deus fez de Cristo "...o cabeça sobre todas as cousas" e a "igreja a qual é o seu corpo" é "a plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas" (Efésios 1.22-23).

8. O que vai acontecer?
(O melhor ainda virá!)

O céu é o lar de todos que foram salvos através do sangue de Jesus. Ele é o lugar de eterna felicidade em uma glória sem fim. Na presença direta de Deus não haverá morte, luto, doenças ou separações. Conforme as afirmações da Bíblia, o arrebatamento dos salvos é iminente!

"...seremos arrebatados... entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" (1 Tessalonicenses 4.17).

"...Deus que vos chama para o seu reino e glória" (1 Tessalonicenses 2.12).

"E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo" (Apocalipse 20.15).

"E irão estes para o castigo eterno..." (Mateus 25.46).

Escolha a vida!

"Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa" (Atos 16.31).
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1.9)

Justamente você precisa de Jesus!

Da Internet para o Céu

Da Internet Para o Céu

DEUS DIZ QUE VOCÊ NÃO CONSEGUE CHEGAR SOZINHO

"Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Romanos 3.23)

DEUS DIZ QUE VOCÊ NÃO PODE CONSTRUIR SEU PRÓPRIO CAMINHO

"Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2.8-9)

DEUS DIZ QUE O CAMINHO TERMINA EM MORTE

"Há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte" (Provérbios 16.25)

DEUS DIZ QUE PRECISAMOS FAZER MEIA-VOLTA

"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados" (Atos 3.19)

DEUS DIZ QUE SÓ EXISTE UM CAMINHO

"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6)

DEUS DIZ QUE VOCÊ PRECISA ENTREGAR A DIREÇÃO DE SUA VIDA A JESUS

"Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome" (João 1.12)

Neste momento você também pode receber a Jesus Cristo como Salvador, simplesmente conversando com Ele… Em suas próprias palavras, diga de coração para Deus:

Deus, eu reconheço que tenho pecado contra Ti. Por favor, perdoa-me! Eu creio que Jesus Cristo morreu e ressuscitou para pagar o preço pelo meu pecado.
Jesus, entra em meu coração e purifica-me do meu pecado. Neste momento eu confio em Ti como meu único e suficiente Salvador.

Se orou assim, e foi sincero, você hoje "nasceu de novo" na família de Deus, de acordo com 2 Coríntios 5.17: "E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas."

A Palavra de Deus Fortalece

Portanto, despojando-vos de toda impureza e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma. Tia. 1:21.



Quando Bobby tinha 5 anos, sua mãe começou a notar que havia algo errado. Ele estava perdendo peso. Quase sem apetite, ele parecia estar sempre com um pouco de febre. Depois de uma série de exames, os resultados mostraram o que qualquer mãe mais teme – câncer. Imediatamente, Bobby começou uma série de tratamentos. A quimioterapia o deixou extremamente fraco e abatido.
Ao fim de 12 meses de tratamento, o câncer de Bobby parecia estar regredindo. Em um dos seus check-ups, o médico de Bobby, Dr. Brown, precisou fazer um exame muito doloroso. Uma agulha seria introduzida na base do crânio de Bobby para retirar fluido cervical. O fluido seria enviado para exames laboratoriais.
Quando o médico disse ao menino que o procedimento iria doer um pouquinho, Bobby perguntou se poderia recitar o Salmo 23.
Enquanto o médico trabalhava, Bobby recitava: "O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma…"
Bobby olhou para o médico e sorriu. "Dr. Brown, até que não doeu muito." E acrescentou: "Agora o senhor poderia recitar esse Salmo para mim?"
Mais tarde, o Dr. Brown escreveu: "Notei que meus colegas começaram a espalhar-se. Eles ficaram com medo de que Bobby lhes pedisse que também dissessem o salmo. Comecei e fui tropeçando nas palavras, as quais mal me vinham à memória. Então, Bobby disse: ‘Sabe, Dr. Brown, seria bom que todos vocês aprendessem a dizer o Salmo 23 de cor, porque quando você decora a Bíblia, Jesus diz lá no seu coração que Ele é forte por você quando você não consegue ser forte por si mesmo.’"
Deus é forte por você quando você não consegue ser forte por si mesmo! A Palavra de Deus o fortalece. A Palavra de Deus dá poder para sua vida. Deixe que Deus fortaleça seu coração hoje

Thursday, July 31, 2008

Por que precisamos de Jesus Cristo?




Fomos todos criados por Deus e para Deus. Ele queria ser nosso melhor amigo, e eterno Senhor. Mas os pecados que cometemos nos afastaram dele e trouxeram problemas e infelicidade à nossa vida.

A Bíblia declara nossa situação sem Cristo:

Pecadores. "Todos pecaram e carecem da glória de Deus." (Romanos 3.23.)

Espiritualmente mortos. "O salário do pecado é a morte." (Romanos 6:23.)

Condenados. "Quem nele crê não é julgado; o que tido crê já está julgado." (João 3.18.)

Separados de Deus. "Vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus." (Isaías 59.2.)

Sem outras opções. "Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos." (Atos 4.12.)

Resumindo, sem Jesus estamos perdidos. Vivemos para nós mesmos, dirigindo nossa própria vida, buscando nossos próprios interesses. Fazemos a nossa própria vontade e não a de Deus. Transgredimos as leis de Deus, tornando-nos culpados diante dele. Tornamo-nos egoístas e vivemos frustrados. Ficamos envolvidos pelo pecado, perdemos o controle de nós mesmos e sofremos terríveis conseqüências. O pior é que quando a vida termina, a separação de Deus se torna definitiva e eterna. E o destino terrível que Jesus chamou de inferno. Parece pavoroso, mas...

Deus tem boas notícias para nós!

Apesar de nossas falhas, fracassos e pecados, Deus nos ama. Não importa o que tenhamos feito, ele quer nos sal-var e ainda quer ser nosso amigo. Ele tem um plano ma-ravilhoso para restaurar a nossa vida. Deus conhece nossa triste condição e, até mesmo antes de nascermos, enviou Jesus Cristo para receber em seu próprio corpo o castigo de nossos pecados. Ele nos oferece perdão e nova vida.

Jesus significa "Salvador". Ele veio para salvar-nos. Cristo significa "escolhido". Deus o escolheu e o enviou para cuidar das nossas necessidades e dos nossos problemas. “Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romanos 5.8.)

Mas Jesus Cristo não foi vencido pela morte. Ele ressuscitou e vive para salvar você agora mesmo! Agora que sabe o quanto Jesus o ama, esta pronto para segui-lo?

Como começar

Sabendo que Deus o ama e lhe oferece o perdão, fale com ele (em suas próprias palavras) e...

Confesse seus pecados. Mencione-os pelo nome: mentira, orgulho, desonestidade, roubo, adultério, ódio, ira, rancor, ganância, egoísmo, impureza, idolatria, macumbaria... ou outros pecados. Admita que esta errado.

Diga a Deus que está arrependido e que com a ajuda dele, você esta disposto a abandonar todos os pecados. Deixe de dirigir sua própria vida e entregue o controle a Jesus.

Renuncie consagrações anteriores. Devoção a "santos" ou guias espiritualistas é contra a vontade de Deus, pois representam Satanás e recebem dele poder para prejudicar sua vida. Em alta voz, renuncie todos eles assim:

"Em nome de Jesus Cristo, eu renuncio Satanás, todos os espíritos malignos, toda a devoção a guias espiritualistas, "santos" e outras religiões. Desfaço minha consagração, e me consagro, voluntariamente ao Senhor Jesus Cristo".

Diga a Deus que crê nele e em Jesus Cristo, e que se entrega completamente a ele. Crer nele é confiar que só Jesus Cristo pode salvar sua vida e sua alma... é crer também que ele está fazendo isso agora! Peça o perdão de seus pecados e que o Senhor Jesus entre no seu coração para estar sempre na sua vida. Ele perdoará seus pecados e quando você o receber no coração, ele receberá você na família e no reino de Deus.

Para finalizar sua decisão, agradeça ao Senhor Jesus por seu amor e perdão.

O que acontece quando recebemos o Senhor Jesus Cristo?

Quando nos arrependemos dos nossos pecados e depositamos nossa fé em
Jesus, entregando-lhe o controle de nossa vida, uma série de coisas fantásticas acontece instantaneamente:

1. Deus perdoa todos os nossos pecados. "Homem, estão perdoados os teus pecados.” (Lucas 5.20.)

2. Deus nos dá a vida eterna. “.. para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3.16)

3. Deus nos dá a condição de justos diante dele. "Se manifestou a justiça de Deus... mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem...” (Romanos 3.21,22.)

4. Deus nos transforma em filhos dele. "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus. "(João 1.12.)

5. Cristo entra em nossa vida para viver em nós. "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo." (Apocalipse 3.20.) A porta é a do seu coração. Quando convidamos Cristo a entrar, ele entra e faz em nós sua morada.

6. Jesus se torna nosso companheiro constante. "Estou convosco todos os dias...” (Mateus 28.20.)

Como filho de Deus, já perdoado, e com Cristo no coração assistindo-o sempre, você pode viver uma vida transformada. Conserve uma atitude de arrependimento e fé, e procure obedecer ao que a Bíblia ensina. Se confiar humildemente em Cristo, você vencerá com ele!


Textos extraídos do livrete "Seguindo a Jesus Cristo" de George R. Foster

A História do Amor de Deus


1. A criação do mundo
“No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1.1).
Deus criou o mundo e tudo o que existe: o céu, a terra, o mar, as plantas, os animais... Criou também o homem e a mulher, que viviam bem com Ele e eram muito felizes.
2. O pecado
“Deus perguntou: Você comeu do fruto da árvore da qual lhe proibi comer?” (Gênesis 3.11, NVI).
Mas o Diabo, por meio da serpente, tentou Eva. Então ela e Adão desobedeceram a Deus. Desobediência é pecado. Por isso, eles foram expulsos do Paraíso e ficaram longe de Deus.
3. A vinda de Jesus
“Deus enviou seu Filho” (Gálatas 4.4).
Por amar todas as pessoas, Deus enviou Seu Filho Jesus, para elas voltarem a viver bem com Ele. Jesus nasceu em Belém. José e Maria cuidaram do menino até que Ele crescesse.
4. A morte de Jesus
“Cristo morreu pelos nossos pecados” (1 Coríntios 15.3).
A Bíblia ensina que todos têm de ser castigados por sua desobediência a Deus. Esse castigo é a morte eterna no inferno. Jesus sofreu o castigo por nós. Ele deu Sua vida na cruz para pagar pelos pecados de todo o mundo.
5. A ressurreição de Jesus
“Ele não está aqui; ressuscitou” (Mateus 28.6).
Mas, depois de sepultado, Ele ressuscitou! Jesus não continuou morto – Ele voltou a viver. Que grande alegria e esperança! Temos um Senhor vivo que quer nos perdoar e salvar do castigo.
6. E agora?
Convide Jesus a entrar em seu coração. Ele vai limpar sua vida e cuidar de você. Peça para Jesus ser seu Salvador e um dia você estará no céu com Cristo, para sempre!

Jesus quer ser seu maior Amigo. Leia a Bíblia para aprender mais sobre Ele. Fale com Jesus em oração – você pode conversar com Ele sobre tudo que quiser. (desenhos: © Dirceu Veiga – texto: Ione Haake - http://www.ajesus.com.br)

Disponível como folheto.
Divulgue a mensagem da Salvação.
DESCONTOS para quantidades.
Peça já! »


Fonte: http://www.ajesus.com.br/mensagens/historia.shtml


Wednesday, July 30, 2008

A Igreja do gosto do freguês




O movimento chamado "igreja ao gosto do freguês" está invadindo muitas denominações evangélicas, propondo evangelizar através da aplicação das últimas técnicas de marketing. Tipicamente, ele começa pesquisando os não-crentes (que um dos seus líderes chama de "desigrejados" ou "João e Maria desigrejados"). A pesquisa questiona os que não freqüentam quaisquer igrejas sobre o tipo de atração que os motivaria a assistir às reuniões. Os resultados do questionário mostram as mudanças que poderiam ser feitas nos cultos e em outros programas para atrair os "desigrejados", mantê-los na igreja e ganhá-los para Cristo. Os que desenvolvem esse método garantem o crescimento das igrejas que seguirem cuidadosamente suas diretrizes aprovadas. Praticamente falando, dá certo!

Duas igrejas são consideradas modelos desse movimento: Willow Creek Community Church (perto de Chicago), pastoreada por Bill Hybels, e Saddleback Valley Church (ao sul de Los Angeles) pastoreada por Rick Warren. Sua influência é inacreditável. Willow Creek formou sua própria associação de igrejas, com 9.500 igrejas-membros. Em 2003, 100.000 líderes de igrejas assistiram no mínimo a uma conferência para líderes realizada por Willow Creek. Acima de 250.000 pastores e líderes de mais de 125 países participaram do seminário de Rick Warren ("Uma Igreja com Propósitos"). Mais de 60 mil pastores recebem seu boletim semanal.

Visitamos Willow Creek há algum tempo. Pareceu-nos que essa igreja não poupa despesas em sua missão de atrair as massas. Depois de passar por cisnes deslizando sobre um lago cristalino, vê-se o que poderia ser confundido com a sede de uma corporação ou um shopping center de alto padrão. Ao lado do templo existe uma grande livraria e uma enorme área de alimentação completa, que oferece cinco cardápios diferentes. Uma tela panorâmica permite aos que não conseguiram lugar no santuário ou que estão na praça de alimentação assistirem aos cultos. O templo é espaçoso e moderno, equipado com três grandes telões e os mais modernos sistemas de som e iluminação para a apresentação de peças de teatro e musicais.

Sem dúvida, Willow Creek é imponente, mas não é a única megaigreja que tem como alvo alcançar os perdidos através dos mais variados métodos. Megaigrejas através dos EUA adicionam salas de boliche, quadras de basquete, salões de ginástica e sauna, espaços para guardar equipamentos, auditórios para concertos e produções teatrais, franquias do McDonalds, tudo para o progresso do Evangelho. Pelo menos é o que dizem. Ainda que algumas igrejas estejam lotadas, sua freqüência não é o único elemento que avaliamos ao analisar essa última moda de "fazer igreja".

O alvo declarado dessas igrejas é alcançar os perdidos, o que é bíblico e digno de louvor. Mas o mesmo não pode ser dito quanto aos métodos usados para alcançar esse alvo. Vamos começar pelo marketing como uma tática para alcançar os perdidos. Fundamentalmente, marketing traça o perfil dos consumidores, descobre suas necessidades e projeta o produto (ou imagem a ser vendida) de tal forma que venha ao encontro dos desejos do consumidor. O resultado esperado é que o consumidor compre o produto. George Barna, a quem a revista Christianity Today (Cristianismo Hoje) chama de "o guru do crescimento da igreja", diz que tais métodos são essenciais para a igreja de nossa sociedade consumista. Líderes evangélicos do movimento de crescimento da igreja reforçam a idéia de que o método de marketing pode ser aplicado – e eles o têm aplicado – sem comprometer o Evangelho. Será?

Em primeiro lugar o Evangelho, e mais significativamente a pessoa de Jesus Cristo, não cabem em nenhuma estratégia de mercado. Não são produtos a serem vendidos. Não podem ser modificados ou adaptados para satisfazer as necessidades de nossa sociedade consumista. Qualquer tentativa nessa direção compromete de algum modo a verdade sobre quem é Cristo e do que Ele fez por nós. Por exemplo, se os perdidos são considerados consumidores, e um mandamento básico de marketing diz que o freguês sempre tem razão, então qualquer coisa que ofenda os perdidos deve ser deixada de lado, modificada ou apresentada como sem importância. A Escritura nos diz claramente que a mensagem da cruz é "loucura para os que se perdem" e que Cristo é uma "pedra de tropeço e rocha de ofensa" (1 Co 1.18 e 1 Pe 2.8).

Algumas igrejas voltadas ao consumidor procuram evitar esse aspecto negativo do Evangelho de Cristo enfatizando os benefícios temporais de ser cristão e colocando a pessoa do consumidor como seu principal ponto de interesse. Mesmo que essa abordagem apele para a nossa geração acostumada à gratificação imediata, ela não é o Evangelho verdadeiro nem o alvo de vida do crente em Cristo.

Em segundo lugar, se você quiser atrair os perdidos oferecendo o que possa interessá-los, na maior parte do tempo estará apelando para seu lado carnal. Querendo ou não, esse parece ser o modus operandi dessas igrejas. Elas copiam o que é popular em nossa cultura – músicas das paradas de sucesso, produções teatrais, apresentações estimulantes de multimídia e mensagens positivas que não ultrapassam os trinta minutos. Essas mensagens freqüentemente são tópicas, terapêuticas, com ênfase na realização pessoal, salientando o que o Senhor pode oferecer, o que a pessoa necessita – e ajudando-a na solução de seus problemas.

Essas questões podem não importar a um número cada vez maior de pastores evangélicos, mas, ironicamente, estão se tornando evidentes para alguns observadores seculares. Em seu livro The Little Church Went to Market (A Igrejinha foi ao Mercado), o pastor Gary Gilley observa que o periódico de marketing American Demographics reconhece que as pessoas estão:

...procurando espiritualidade, não a religião. Por trás dessa mudança está a procura por uma fé experimental, uma religião do coração, não da cabeça. É uma expressão de religiosidade que não dá valor à doutrina, ao dogma, e faz experiências diretamente com a divindade, seja esta chamada "Espírito Santo" ou "Consciência Cósmica" ou o "Verdadeiro Eu". É pragmática e individual, mais centrada em redução de stress do que em salvação, mais terapêutica do que teológica. Fala sobre sentir-se bem, não sobre ser bom. É centrada no corpo e na alma e não no espírito. Alguns gurus do marketing começaram a chamar esse movimento de "indústria da experiência" (pp. 20-21). Existe outro item que muitos pastores parecem estar deixando de considerar em seu entusiasmo de promover o crescimento da igreja atraindo os não-salvos. Mesmo que os números pareçam falar mais alto nessas "igrejas ao gosto do freguês" (um número surpreendente de igrejas nos EUA (841) alcançaram a categoria de megaigreja, com 2.000 a 25.000 pessoas presentes nos finais de semana), poucos perceberam que o aumento no número de membros não se deve a um grande número de "desigrejados" juntando-se à igreja.

Durante os últimos 70 anos, a percentagem da população dos EUA que vai à igreja tem sido relativamente constante (mais ou menos 43%). Houve um crescimento, chegando a 49% em 1991 (no tempo do surgimento dessa nova modalidade de igreja), mas tal crescimento diminuiu gradualmente, retornando a 42% em 2002 (www.barna.org). De onde, então, essas megaigrejas, que têm se esforçado para acomodar pessoas que nunca se interessaram pelo Evangelho, conseguem seus membros? Na maior parte, de igrejas menores que não estão interessadas ou não têm condições financeiras de propiciar tais atrações mundanas. O que dizer das multidões de "desigrejados" que supostamente se chegaram a essas igrejas? Essas pessoas constituem uma parcela muito pequena das congregações. G.A. Pritchard estudou Willow Creek por um ano e escreveu um livro intitulado Willow Creek Seeker Services (Baker Book House, 1996). Nesse livro ele estima que os "desigrejados", que seriam o público-alvo, constituem somente 10 ou 15% dos 16.000 membros que freqüentam os cultos de Willow Creek.

Se essa percentagem é típica entre igrejas "ao gosto do freguês", o que provavelmente é o caso, então a situação é bastante perturbadora. Milhares de igrejas nos EUA e em outros países se reestruturaram completamente, transformando-se em centros de atração para "desigrejados". Isso, aliás, não é bíblico. A igreja é para a maturidade e crescimento dos santos, que saem pelo mundo para alcançar os perdidos. Contudo, essas igrejas voltaram-se para o entretenimento e a conveniência na tentativa de atrair "João e Maria", fazendo-os sentirem-se confortáveis no ambiente da igreja. Para que eles continuem freqüentando a "igreja ao gosto do freguês", evita-se o ensino profundo das Escrituras em favor de mensagens positivas, destinadas a fazer as pessoas sentirem-se bem consigo mesmas. À medida que "João e Maria" continuarem freqüentando a igreja, irão assimilar apenas uma vaga alusão ao ensino bíblico que poderá trazer convicção de pecado e verdadeiro arrependimento. O que é ainda pior, os novos membros recebem uma visão psicologizada de si mesmos que deprecia essas verdades. Contudo, por pior que seja a situação, o problema não termina por aí.

A maior parte dos que freqüentam as "igrejas ao gosto do freguês" professam ser cristãos. No entanto, eles foram atraídos a essas igrejas pelas mesmas coisas que atraíram os não-crentes, e continuam sendo alimentados pela mesma dieta biblicamente anêmica, inicialmente elaborada para não-cristãos. Na melhor das hipóteses, eles recebem leite aguado; na pior das hipóteses, "alimento" contaminado com "falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber, como falsamente lhe chamam" (2 Tm 6.20) . Certamente uma igreja pode crescer numericamente seguindo esses moldes, mas não espiritualmente.

Além do mais, não há oportunidades para os crentes crescerem na fé e tornarem-se maduros em tal ambiente. Tentando defender a "igreja ao gosto do freguês", alguns têm argumentado que os cultos durante a semana são separados para discipulado e para o estudo profundo das Escrituras. Se esse é o caso, trata-se de uma rara exceção e não da regra!

Como já notamos, a maioria dessas igrejas, no uso do seu tempo, energia e finanças tem como alvo acomodar os "desigrejados". Conseqüentemente, semana após semana, o total da congregação recebe uma mensagem diluída e requentada. Então, na quarta-feira, quando a congregação usualmente se reduz a um quarto ou a um terço do tamanho normal, será que esse pequeno grupo recebe alimentação sólida da Palavra de Deus, ensino expositivo e uma ênfase na sã doutrina? Dificilmente. Nunca encontramos uma "igreja ao gosto do freguês" onde isso acontecesse. As "refeições espirituais" oferecidas nos cultos durante a semana geralmente são reuniões de grupos e aulas visando o discernimento dos dons espirituais, ou o estudo de um "best-seller" psico-cristão, ao invés do estudo da Bíblia.

Talvez o aspecto mais negativo dessas igrejas seja sua tentativa de impressionar os "desigrejados" ao mencionar especialistas considerados autoridades em resolver todos os problemas mentais, emocionais e comportamentais das pessoas: psicólogos e psicanalistas. Nada na história da Igreja tem diminuído tanto a verdade da suficiência da Palavra de Deus no tocante a "todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" (2 Pe 1.3) como a introdução da pseudociência da psicoterapia no meio cristão. Seus milhares de conceitos e centenas de metodologias não-comprovados são contraditórios e não científicos, totalmente não-bíblicos, como já documentamos em nossos livros e artigos anteriores. Pritchard observa:

...em Willow Creek, Hybels não somente ensina princípios psicológicos, mas freqüentemente usa esses mesmos princípios como guias interpretativos para sua exegese das Escrituras – o rei Davi teve uma crise de identidade, o apóstolo Paulo encorajou Timóteo a fazer análise e Pedro teve problemas em estabelecer seus limites. O ponto crítico é que princípios psicológicos são constantemente adicionados ao ensino de Hybels" (p. 156).

Durante minha visita a Willow Creek, o pastor Hybels trouxe uma mensagem que começou com as Escrituras e se referia aos problemas que surgem quando as pessoas mentem. Contudo, ele se apoiou no psiquiatra M. Scott Peck, o autor de The Road Less Travelled (Simon & Schuster, 1978) quanto às conseqüências desastrosas da mentira. Nesse livro, M. Scott Peck declara (pp. 269-70): "Deus quer que nos tornemos como Ele mesmo (ou Ela mesma)"!

A Saddleback Community Church está igualmente envolvida com a psicoterapia. Apesar de se dizer cristocêntrica e não centrada na psicologia, essa igreja tem um dos maiores números de centros dos Alcoólicos Anônimos e patrocina mais de uma dúzia de grupos de ajuda como "Filhos Adultos Co-Dependentes de Viciados em Drogas", "Mulheres Co-Viciadas Casadas com Homens Compulsivos Sexuais ou com Desordens de Alimentação" e daí por diante. Cada grupo é normalmente liderado por alguém "em recuperação" e os autores dos livros usados incluem psicólogos e psiquiatras (www.celebraterecovery.com). Apesar de negar o uso de psicologia popular, muito dela permeia o trabalho de Rick Warren, incluindo seu best-seller The Purpose Driven Life (A Vida Com Propósito), que já rendeu sete milhões de dólares. Em sua maior parte, o livro fala de satisfação pessoal, promove a celebração da recuperação e está cheio de psicoreferências tais como "Sansão era dependente".

A mensagem principal vinda das igrejas psicologicamente motivadas de Willow Creek e Saddleback é a de que a Palavra de Deus e o poder do Espírito Santo são insuficientes para livrar uma pessoa de um pecado habitual e para transformá-la em alguém cuja vida seja cheia de fruto e agradável a Deus. Entretanto, o que essas igrejas dizem e fazem tem sido exportado para centenas de milhares de igrejas ao redor do mundo.

Grande parte da igreja evangélica desenvolveu uma mentalidade de viagem de recreio em um cruzeiro cheio de atrações, mas isso vai resultar num "Titanic espiritual". Os pastores de "igrejas ao gosto do freguês" (e aqueles que estão desejando viajar ao lado deles) precisam cair de joelhos e ler as palavras de Jesus aos membros da igreja de Laodicéia (Ap 3.14-21). Eles eram "ricos e abastados" e, no entanto, deixaram de reconhecer que aos olhos de Deus eram "infelizes, miseráveis, pobres, cegos e nus". Jesus, fora da porta dessas igrejas, onde O colocaram desapercebidamente, oferece Seu conselho, a verdade da Sua Palavra, o único meio que pode fazer com que suas vidas sejam vividas conforme Sua vontade. Não pode existir nada melhor aqui na terra e na Eternidade!


Fonte: chamada.com.br

Tuesday, July 22, 2008

Evangélica, filha de Silvio Santos assume o SBT


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Por Revista Poder
21 de julho de 2008
Aos 32 anos, filha de Silvio Santos assume o comando com o desafio de recuperar a identidade do SBT. Nesta entrevista exclusiva ela fala sobre os seus planos, medos, inseguranças e sonhos. O que ela mais quer? Transformar a emissora do pai em um canal de entretenimento com conteúdo.
Para quem tem a ilusão de que Silvio Santos está vendo o tempo passar na janela enquanto a Record abocanha parte da sua audiência, o nome de Daniela Beyruti pode soar como uma grande novidade. Filha mais velha do casamento com Íris Abravanel – ela tem mais três irmãs e outras duas da primeira união de Silvio – , Daniela está no SBT há alguns anos, mas agora assumiu o papel mais relevante na empresa do pai: cabe a ela liderar a batalha para recolocar a emissora nos trilhos, no ano em que o Grupo Silvio Santos completa 50 anos.

Aos 32 anos, formada e pós-graduada em comunicação nos Estados Unidos, casada com o empresário Marcelo Beyruti, Daniela comanda uma equipe de 200 pessoas, na condição de responsável por todos os negócios da televisão. Sua missão é restaurar as fissuras do passado, como a que levou várias afiliadas espalhadas pelo Brasil a trocarem o SBT pela Record, e dar novo ânimo à emissora que perdeu a sua histórica vice-liderança.

Uma das metas de Daniela é melhorar a comunicação do SBT com as suas afiliadas, com a imprensa e a sociedade em geral. Esta entrevista concedida a PODER, diga-se, é a primeira de Daniela na condição de diretora da emissora. Quem a ler, verá que Silvio Santos é um homem de sorte. No fundo de seu imenso baú, ele encontrou o sangue novo da emissora dentro da família.

Daniela não faz pose de empresária, nem tem nada de patricinha. É doce e simples, mas tem opiniões seguras sobre todos os assuntos que dizem respeito ao seu mundo. Sem fazer alarde, mostra que está enxergando lá na frente. Sabe de seu papel e de sua responsabilidade neste momento. Uma tarefa nada fácil, convenhamos: assumir parte do comando de uma emissora que perdeu um naco de sua audiência, ainda mais no papel de filha do dono. “Cheguei aqui quando a gente estava perdendo a batalha.”

A seguir, os planos de Daniela para reverter essa situação.

NOS BASTIDORES
Estou na diretoria da geradora. Na verdade, o que eu estou fazendo aqui é aprender tudo que tem a ver com o negócio de televisão. A geradora está com a área comercial, marketing, assessoria de imprensa e o que envolve o show business da televisão. Eu conhecia e gosto bastante da área artística, mas é fundamental ver o lado do business da televisão. Estou no comando, mas, ao mesmo tempo, estou aprendendo. É muita coisa nova. Estou nos bastidores dos bastidores...

JOGADA ESTRATÉGICA
Essa mudança foi uma estratégia da empresa. O lado artístico já está dentro de mim. Eu gosto de televisão por natureza... é muito feeling. Agora, estou aprendendo a parte técnica. Só feeling não é suficiente. O lado artístico era o mais fácil, agora vim aprender o mais difícil.

TELEVISÃO: PAIXÃO E MISSÃO
Gosto de tudo. Amo televisão. Gosto de assistir, de fazer... Gosto da comunicação de massa. De saber que o que estamos fazendo aqui está afetando gente em todas as partes do país. Amo saber que a gente faz televisão para o Terceiro Mundo. A gente tem um canal de comunicação muito forte com o povo. A gente tem o poder, não sei se é a palavra certa, mas um canal de influência tanto para o bem quanto para o mal. Eu gostaria muito, do fundo do coração, de usar a televisão para alcançar coisas sociais que talvez a gente não consiga por meio do governo ou de outros segmentos. Dentro de uma novela, dentro de uma série, dentro de um programa podemos transmitir coisas básicas para o povo, que são fundamentais. Sou humanista. E isso me fascina na televisão.

COMO AJUDAR
Para isso, é preciso preparar o terreno. Não é algo que venha naturalmente. É uma questão de mudança de mentalidade. Não vai partir só de mim. Se todo mundo não abraçar essa idéia, fica uma coisa vazia, fica uma coisa aparente, mas não sincera. Tem de ter um querer geral. A satisfação de você fazer uma coisa que vai causar um efeito positivo é muito maior do que você fazer uma coisa vaga.

ÍDOLOS
A gente tinha 100 jovens na equipe do programa, tinha de viajar o Brasil inteiro por dois, três meses. Olhei e pensei: “Estou com um problema”. Eu sou nova, sou considerada a filha do dono, uma coisa que é chata e pode atrapalhar. Falei: “Vamos fazer com que o nosso ambiente de trabalho seja o mais profissional possível. Vamos entender que teremos de lidar com milhares de jovens em cada cidade que passarmos. Seremos a referência do programa para essas pessoas”. E pedi que as pessoas focassem, se comportassem, falei para as meninas que não podiam usar saia curta, mas no joelho. Pareceu uma coisa careta, a ditadura. Mas era uma questão profissional, não uma questão moral. Dia de folga, sai de biquíni na rua, não estou nem aí. Isso teve um efeito muito bom. É preciso, primeiro, ter uma consciência de onde você quer chegar, para depois alcançar o seu objetivo.

FORMAÇÃO
Crescendo, eu sempre dizia: “Não quero ser influenciada pelo trabalho do meu pai”. Entrei na Lynn University, em Boca Raton (Flórida), como indecisa, sem definir o que eu queria estudar. Fui estudar fora mais pela experiência, saber quem eu era. Fiz um ano do curso básico. Aí, fui assistir a uma aula de comunicação. E amei. Tinha algo dentro de mim que dizia: “Se eu confessar que gostei desse negócio, acabou! Não tem volta!”. Tentei outros cursos, mas não me encaixava. Aí, pensei: “Vou assumir que gosto disso – e paciência”. Vai ser difícil até confessar para o meu pai: “Eu gosto do que você gosta”. Era uma coisa esquisita. E sem a influência dele. Fui pra lá para saber “quem eu sou”, “o que eu quero” e me descobri. Passei os três anos, então, me especializando. Gostei muito. De tanto prazer que eu tive no curso de comunicação, nem digo que estudei.

O CHOQUE CULTURAL
Voltei para o Brasil em 2000, um pouco imatura, eu acho. Comecei a trabalhar aqui e tive um choque cultural. Porque, nos Estados Unidos, o câmera estudou para ser câmera, todo mundo tem uma carreira valorizada. Um editor pode ganhar US$ 200 por hora de trabalho. Não é a nossa realidade. Quando os mundos se encontraram dentro de mim, eu pensei: “Não sei se vou conseguir conviver com isso”.

A CONVERSÃO
Aí resolvi dar um tempo. Fui ser monitora voluntária numa escola, fui estudar num seminário, porque tinha acabado de me converter. Não gosto de falar que tenho alguma religião. Prefiro dizer que me converti àquilo que está escrito na Bíblia. Nesse meio tempo ganhei uma bolsa para estudar cinema e televisão na Virginia, nos Estados Unidos. Meu marido foi estudar business e eu fui pra lá de novo. E eu já sabia que era um tempo que eu estava dando antes de encarar o negócio.

DESAFIOS DO TRABALHO
Além de encarar a televisão, é encarar a empresa familiar, é encarar um mundo de emoção muito maior que uma simples escolha de profissão. Esse segundo período de estudos me deu um preparo ainda maior, porque foi mais focado. Foi nessa temporada que fiz um programa de TV para uma produtora independente, CBN, um programa de música cristã, que eu apresentava, e foi exibido em Moçambique. Chama-se One Cubed. Ninguém me conhecia, ninguém conhecia meu pai... A liberdade que tive de aprender foi maior. Fui testada de verdade. Isso me fez bem. Porque aqui, querendo ou não, eu tenho uma bagagem, carrego uma referência muito forte.

O PESO DA COMPARAÇÃO
As pessoas sempre vão me comparar com algo que é incomparável. Eu não queria ficar na sombra e acabar me comparando com o meu pai, com a forma de ele agir, pensar, criar, que é uma coisa única dele. Nas duas faculdades, tive a oportunidade de ver se gostava disso mesmo ou se estava sendo influenciada, se eu era boa ou não. Americano não tem disso. É preto no branco. Se você é boa, você é boa, se não, você não é boa, arruma outra carreira. Não ligam para quem seu pai é. E o jeito que os americanos fazem televisão... Eu acho incrível. Eles pegam a idéia de um inglês, dão um tapa no visual e transformam aquilo em algo incrível, bonito. Veja a Supernanny (seriado exibido no SBT). Nasceu na Inglaterra, mas os americanos o deixam mais bonito e agradável. No Pop Idol inglês, deram um tapa no visual e virou American Idol. Eu tenho respeito pela televisão americana.

VIDA DE ESTAGIÁRIA
Eu carregava fita pra cima e pra baixo no meu estágio nessa produtora (CBN), que faz um mesmo programa para o mundo todo. Ela pega os clipes musicais e grava cabeças em diferentes línguas. Eu estava num grupo de brasileiros, um dia, vestindo um cachecol colorido, e fui chamada para fazer um teste como apresentadora em língua portuguesa. Eu fiz. Não tenho muita vergonha. E o cara gostou. Eu avisei que se fosse passar no Brasil eu achava que não ia ter muito futuro, porque o chefe teria de deixar. Chamo o meu pai de chefe. É familiar demais chamá-lo de pai. Com o pessoal que eu trabalho eu falo “chefe”. Numa das minhas férias, trouxe umas fitas para o chefe ver. E ele gostou. Perguntei: “Você acha que devo continuar fazendo?”. E ele: “Acho que sim. É muito legal terem sido os americanos que te escolheram”. Mas, quando voltei a morar no Brasil, eu sabia que não iria continuar.

AUTOCRÍTICA
Hoje estou à frente de 200 pessoas na geradora, mais a rede (de emissoras afiliadas), que eu também cuido. No ano passado, a gente perdeu algumas afiliadas para outra emissora. A gente decidiu cuidar melhor... É muito uma questão de relacionamento. Casa de ferreiro, espeto de pau. A gente trabalha com comunicação e, às vezes, a gente falha na nossa comunicação. Foi um cabo-de-guerra, uma batalha. E dá um frio na barriga saber que você está perdendo, às vezes, por falta de comunicação... Quando você está satisfeito, você não vai buscar outra coisa. Ouvi isso a respeito da relação marido-mulher. Se o marido está satisfeito, não fica olhando para outra mulher. Mas, quando está insatisfeito, tudo pode acontecer. Se você está ocupando aquele espaço que tem de ocupar, é difícil ficar olhando ao redor. A gente falhou um pouco nesse nosso relacionamento.

SBT X RECORD
Prefiro falar do SBT. Acho que o SBT tem uma coisa muito especial. Querendo ou não, ele é popular. E tenho orgulho de falar que ele é popular. Enquanto tantos querem atingir o público A e o B, a nossa realidade é o C e o D. A gente é C e D naturalmente. Tem uma identificação natural com a massa. Isso vai passando de cima para baixo, e implanta no coração essa vontade de ser um canal popular. É óbvio que perder a segunda posição, para quem quer que seja, não é agradável. A gente, por muito tempo, correu sozinho no segundo lugar. Tinha orgulho, fazia até campanhas (“vice-liderança absoluta” “na nossa frente, só você”...). A gente brincava com isso. A gente nunca quis tirar o lugar da Globo.

REDE GLOBO
No ano passado, fiz um estudo da grade da Globo. Aprendi a ter um respeito e uma admiração muito particular. É tão bem programado com o hábito do brasileiro. É muito legal. Eles têm uma programação direcionada. A gente era a segunda opção. Quando você perde isso, você se pergunta: “Onde eu me perdi? O que aconteceu?”. Só quando você perde, você se depara com essa questão.

CHIQUE E BREGA
Não estou em busca da resposta a essa questão. O ponto é: voltar a ser o que uma vez foi a nossa identidade. O SBT tem a sua personalidade, tem uma marca... É voltar a isso, a focar naquilo que a gente foi feito para fazer. Não adianta querer ser chique, que a gente vai ser brega. É bom a gente continuar a fazer a nossa programação popular, falando do jeito que a gente sabe falar com o povo. Fazer aquilo que nasceu para fazer. Quando a gente se perdeu aí, num tempo, a gente deixou de ser quem era, de fazer aquilo que sabia fazer. Hoje, a gente está voltando, eu acho. É muito mais fácil bagunçar essa sala inteira do que a colocar no lugar. Vai levar um tempo até colocar a nossa casa em ordem.

O MEU PAPEL NA HISTÓRIA
O meu pai é único aqui. A questão é eu ajudar a motivar o pessoal a voltar para esse trilho. Cheguei quando a gente estava perdendo a batalha. É mais uma questão de colocar o ânimo de volta, motivar, sacudir a poeira, e voltar ao caminho que ele está direcionando a gente. De uns tempos para cá houve muita crítica. Quando ficamos um tempo sem falar (com a imprensa), acabou sendo ruim. Deixamos que os ruídos ficassem mais altos do que aquilo que estava realmente acontecendo. Esse é o meu papel.

EMPRESA FA MILIAR
O racional e o emocional se misturam o tempo inteiro numa empresa familiar. Não apenas nessa. Em qualquer uma. É preciso aprender a saber lidar com o papel de cada um. No meu caso: quando eu sou filha, quando eu sou funcionária? Saber que ele como chefe é diferente de como pai... Isso também é um desafio muito grande.

PAI E FILHA, DIFERENÇAS
Ele não tem medo; eu luto com o medo. Ele é um desbravador. Ele nem vê o desafio, ele vai. Eu, antes de enfrentar o desafio, penso: “Nossa, é um desafio”. Ele me empurra. E acho isso ótimo. Ele me joga e fala: “Se vira”. Porque, se não for assim, eu sambo, sapateio, até conseguir entrar no desafio. Tenho aprendido muito com ele. Tenho uma irmã, Rebeca, que puxou muito esse lado dele. Não importa o que as pessoas vão falar de você. Eu tiro o chapéu. Eu luto com medo, às vezes fico envergonhada, inadequada... Ele, como a minha irmã, não está nem aí. Entra numa reunião, já vai comendo um biscoito, a pessoa nem convidou... A Rebeca é igualzinha: cara-de-pau, não liga. Quando você vê, ela está indo ao supermercado de pantufas. É uma coisa muito espontânea.

Pai e filha, semelhanças
Em algumas coisas, sou parecida. Sou ansiosa, como ele. Quero ver acontecer... Sabe aquelas mudanças que ele faz? Se eu não tomar cuidado, vou acabar fazendo igualzinho. Critico, mas vou fazer igual. Eu aposto muito num programa X... Acho que não vou ter a paciência de esperar um ano para ver o programa X acontecer. Acho que no mês que vem vou chegar e querer mudar. Eu acho. É muito difícil confessar isso que estou dizendo. Porque tenho de falar para ele o contrário. Tenho de falar para mim também. Até fico com vergonha.

O JEITO SBT DE SER
Estou aqui, quero aprender tudo que tiver de aprender. Não vou dizer que eu sei tudo, porque não sei. Não vou dizer que estou preparada para estar onde estou, porque não estou. Quero me informar, conhecer mais a história e o futuro, quem está hoje na linha de frente da empresa e o que estão pensando. Pelo que o pessoal fala, ele sempre foi assim (ansioso). E isso sempre deu certo. A Record fez uma coisa muito parecida com a Globo e estabilizou ali. O SBT sempre foi desse jeito espontâneo. Fizemos uma pesquisa, perguntando: se a Globo fosse uma festa, que festa seria? E as pessoas responderam que seria uma festa glamourosa, chique, em que as pessoas ficam na porta, mas não podem entrar. Se a Record fosse uma festa, as pessoas responderam que seria uma festa muito chique, boa... E se SBT fosse uma festa, seria aquela que todo mundo gosta de ir, com cerveja no copo de plástico, coxinha, uma festa que a pessoa se sente em casa. É aí que está a nossa marca, que a gente perdeu. A gente errou a mão em algum lugar ou a Record acertou muito em outro. Não é uma coisa só. Isso faz com que a ansiedade seja maior. “Vamos colocar um Show do Milhão domingo que vem.” E vinha o domingo, e ficava, dava resultado instantâneo. Hoje não é assim.

PEN DRIVE
O mundo mudou, e a gente vai ter de mudar junto. Todo mundo tem acesso à informação. A gente fez uma pesquisa com a classe C e D. O melhor presente que você pode dar para eles, hoje, é um pen drive. O momento é agora. A gente vai ter de buscar muito mais multimídias do que temos buscado. Vamos diversificar mais as mídias, estamos melhorando o nosso site, queremos ter uma interatividade maior.

VENDA DO SBT
Falou-se muito. Era boato. Nunca foi nossa intenção vender. É a nossa menina dos olhos. Uma paixão. Poder se comunicar, entrar na casa das pessoas, estar junto com elas – deixar que o povo faça parte da nossa história, mas também fazer parte da história do povo. Precisamos resgatar mais essa identificação.

O PAPEL DA TV
Passar mensagem sem ser sensacionalista demais. Tem hora para tudo. Ter programas em que ocorre uma forte identificação, com boa qualidade e que possa ajudar no dia-a-dia das pessoas: esse é o melhor dos mundos, entretenimento com cultura, sem ser chato. Porque o nosso povo é influenciado pela televisão.

A VOLTA DO PANTANAL
Foi uma idéia conjunta, de muito tempo. É uma novela incrível. Como foi bem feita... Vale a pena ver de novo. As novelas da Globo a gente vê de novo. Por que não reexibir uma obra da Manchete?

NA FRENTE DA TV
Amo a Luciana Gimenez. Eu me divirto muito com o jeito dela. Também gosto do CQC – no início fiquei de birra, porque achei que seria uma cópia do Pânico... Gosto do Pânico, gosto de novela... Não tenho tanta paciência, mas gosto... Prefiro série. Desperate Housewives, Lost (embora a última temporada tenha me irritado), 24 Horas... Sex and the City eu não gosto. Acho que é muito sexo e pouca cidade... Nada contra, mas tem uma hora que cansa. Grey’s Anatomy eu também gosto.

LEITURA
Leio pouco. Estou lendo um livro sobre a história dos quatro irmãos Warner. Mas não leio na seqüência. Amanhã tenho vontade de ler outra coisa, paro esse e começo o outro...

ROTINA
Este ano eu fiz um curso de gestão de empresa familiar e vi que estava no mesmo saco que todo mundo que tem empresa familiar. Foi uma terapia em grupo para mim. “Você leva os problemas pra casa?”, “Você recebeu um monte de ‘nãos’ do seu pai?”. Os argumentos dos pais com os filhos são idênticos. Isso me consolou. Daí comecei a me divertir. O primeiro semestre passei muito bem. Tem tempo para tudo. Durante a semana, saio pouco, volto para casa do trabalho, como alguma coisa, vejo televisão, acabou. Nos fins de semana, saio para jantar com casais de amigos, com meu cunhado e a esposa dele, com as minhas irmãs, quando estão aqui.

VIAGEM
Gosto médio de viajar. Amei a África do Sul e Fernando de Noronha. Acho que Fernando de Noronha é o lugar mais bonito que já fui na minha vida. Amo Orlando. A Flórida, para mim, é os Estados Unidos abrasileirados.

AS IRMÃS
Duas outras trabalham aqui. Renata, a mais nova, está fazendo um treinamento na área comercial e depois vai para a área administrativa, e a Silvia, do primeiro casamento do meu pai, está no Programa Silvio Santos. Patricia trabalhou no banco por muito tempo, depois no hotel. Agora, está estudando fora, deve ficar mais um ou dois anos. E Rebeca está estudando cinema e televisão no exterior.

GESTÃO
Sou muito mais de desenvolvimento e estratégia do que operacional. Sei onde quero chegar, sei falar para todo mundo onde a gente quer chegar. Onde a gente quer chegar? Recuperar a identidade do SBT e conseguir fazer com que seja um canal de entretenimento, com muita qualidade, com conteúdo de verdade e que volte a ser uma referência, que a marca volte a ser valorizada. Temos de reposicionar o SBT.

SUCESSÃO
Não consigo pensar nessa idéia. Consigo pensar que vou cuidar para que isso dure bastante tempo, se perpetue. Se Deus quiser, a gente vai conseguir manter aquilo que o meu pai começou para que não dure apenas por duas gerações, mas por muito tempo.

TAL PAI, TAL FILHA
Daniela Beyruti é o sangue novo do SBT. E bota sangue novo nisso. Ela ama televisão desde criança. Mas nunca quis ser somente a filha de Silvio Santos, essa coisa de herdeira nata, sem conquista, nem investimento. Tem uma admiração explícita pelo pai, que agora também chama de chefe.
Daniela é uma mulher diferente, de personalidade forte, cheia de foco, jeito de quem sabe o que quer e a certeza de que vai, sim, chegar lá, talvez mais rápido do que ela própria imagina. Mas sabe também que tem ainda muitos desafios pela frente e muito o que aprender.
Está, por enquanto, transitando, mergulhando nos bastidores dos bastidores de uma empresa familiar, quer conhecer de tudo um pouco – a cabeça não pára. Tem planos, muitos. Diz o que pensa, é espontânea, sabe se colocar, articula bem, sente um orgulho incrível da emissora, de tudo o que o pai construiu ao longo dos últimos 50 anos, do complexo na Anhanguera, onde estão os estúdios e os cenários dos programas. “Aqui não é lindo?”
Os seus olhos, redondos e castanho-escuros, têm a mesma expressão dos de Silvio. São instigantes, firmes, diretos. Olhos que prendem a gente quando ela fala e defende, com veemência, seus pontos de vista.
É articulada. Dá vontade de ficar ali ouvindo, perguntando um monte de coisas, querendo entender mais como anda a sua vida, a sua cabeça e até mesmo o coração, que ela define como humanista.
Dani – como é chamada pelos amigos – leva uma vida simples. Passa o dia inteiro na emissora e uma vez por semana tem almoços de negócio com profissionais da área. “Quero entender cada vez mais como funciona tudo isso.” Ela e o marido, Marcelo Beyruti, são um casal tranqüilo – estão juntos há quatro anos –, de bem com a vida. Não fala muito em religião, mas é evangélica, como suas irmãs, e costumava reunir jovens em sua casa para estudos da Bíblia. Hoje o grupo se dispersou, mas se fala por e-mail.
Não anda em carro do ano, é despojada para se vestir e impressionantemente simples. Quando voltou dos Estados Unidos, onde morou e estudou, quis se repaginar – sentia-se, digamos assim, meio conservadora. Contratou uma personal stylist. Hoje adora usar roupas estampadas, floridas, despretenciosas.
Embora tenha muito carisma e seja uma comunicóloga nata, Daniela costuma passar longe dos holofotes. Chega meio ansiosa para a sua primeira grande entrevista. Pensa em desistir. Mas fala com a mãe, Íris, respira fundo e acaba aceitando o desafio. Sorte nossa. Sorte de Silvio Santos. E sorte do SBT: a emissora está em boas mãos.

Fonte: Revista Poder